A Construção Social Da Realidade

A construção social da realidade

As afirmações fundamentai do racíocinio deste livro achan-se implicítas no título e no subtítulo e s assim declara que a realidadede é construída socialmente e que a sociologia do conhecimento deve analisar o processo em que esse fato ocorre.

A prioridade é a definição “realidade” e “conhecimento”termos não só importante para o homem mas tambem para a filosofia, o interesse sociológico nas questões da “realidade” e do “conhecimento” justifica-se inicialmente pelo fato de sua relatividade social, o que é “real” para um monge tibetano pode não ser “real” para um homem de negócios americano. E Que o “conhecimento” de um críminoso é diferente do “conhecimento do críminalista.

Os fundamentos do conhecimento na vida cotidiana

O método usado para esclarecer os fundamentos os fundamentos do conhecimento na vida cotidiana é o da análise fenomenológica, método puramente descritivo, isto é de forma empirica e não de forma “científica”. Levando em consideração que o senso comum contém inumeráveis interpretações pré-ciêntifica e quase-ciêntifica sobre a realidade cotidiana.

Das diversas realidades que há, uma que apresenta como sendo a realidadev por excelência. É a realidade da vida cotidiana. A linguagem usada na vida cotidiana fornece-me continuamente as necessárias objetivações adquerindo sentido na qual a vida cotidiana ganha sentido.

A realidade da vida cotidiana está organizada em torno do “aqui” e do “agora” do meu presente. Este “aqui e agora” é o foco da minha atênção à realidadeda vida cotidiana. A linguagem usada na vida cotidiana fornace-me continuamente as necessárias objetivações e determina a ordem em que estas adiquirem sentido. Esta realidade da vida cotidiana está organizada em torno do “aqui e agora” é o foco da minha atênçãoa realidade da vida cotidiana.

A realidade da vida cotidiana além disso apresenta-se amim como um mundo intersubjetivo, um mundo do qual eu participo como os outros homens.

Todos os campos finitos de significação caracterizam por desviar a atençao da realidade da vida conteporânea . Embora haja, está claro, deslocamento de atenção dentro da vida cotidiana, o deslocamento de um campo finito de significações é de natureza muito mais radical. Produz-se uma radical transformaão na tensão da conciên cia.

A realidade da vida cotidiana é partilhda com outros.

Mas de que modo experimento esses outros na vida cotidiana? Ainda é possivel estabelecer diferenças entre vários modos desta experiência.

A mais importante experiência dos outros ocorre na situaçao de estar face à face com o outro, que é caso patrotípico da interação social. Todos os demais casos derivam deste.A realidade da vida cotidiana contém esquemas típificadores dos qquais os outros são apreendidos, sendo estabelecidos os modos como lidamos com eles nos encontros face à face. Assim, apreendo o outro como homem , “europeu” , “comprador”, “tipo jovial”, etc.Todas essas típificações afetam continuamente minha interação com o outro.

A realidade social da vida cotidiana é portanto apreendida num contínuo de típificações