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A História Do Surdo

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Por:   •  21/9/2013  •  5.645 Palavras (23 Páginas)  •  637 Visualizações

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Introdução

O Objetivo desse trabalho e observar historicamente a educação das pessoas surdas que habitam o espaço da educação especial. No inicio eles eram escolarizados na escola especial e eram considerados pessoas com retardos mentais, que não possuíam direitos civis, religiosos, políticos, etc.

A Língua é um sistema abstrato de sinais ou de símbolos (ou signos) de uma comunidade. portanto, um instrumento lingüístico particular de um grupo, como acontece com a língua de sinais dos surdos de um povo, como o chinês, o romeno ou de mais de uma nação, como é o caso do português que serve a Portugal, ao Brasil antigas províncias colônias ultramarinas lusas. O homem se serve de instrumentos lingüísticos para a sua comunicação falada, escrita ou sinalizada, capazes de espelhar sua cultura e de se transformar num importante fator de unidade grupal ou nacional. Sendo assim, a língua é um fenômeno social à disposição da comunidade. A hipótese de que a língua de sinais não era apenas signos isolados levou celebres estudiosos a pesquisarem sobre a iconicidade da língua de sinais e sua estrutura morfológica. Esses estudos proporcionara aos usuários da língua de sinal ascensão social, política e econômica os tirando do anonimato para o exercício de sua cidadania. Sob esse ponto de vista tem se por objetivo desse trabalho fazer uma historiografia da historia da educação dos surdos de forma geral e tendo como objetivo especifico:

• As Instituições Ensino Bilíngüe, que se desenvolveram no Brasil para atender o sujeito surdo;

• Desenvolvimento das Políticas educacional no Brasil;

• A inserção do surdo no mercado de trabalho;

Esses tópicos seguindo a linha historiográfica terão por finalidade reconstituir a trajetória da cultura surda em nosso meio social, mostrando e delineando os pontos que marcaram a historia da comunidade surda e sua identidade.

Para atender a necessidade de produzir esses tópicos teremos que pesquisar quais as concepções e abordagens adotadas que marcaram o ensino ao longo da história do surdo.

A metodologia utilizada para a realização deste trabalho recaiu num estudo teórico e bibliográfico sobre o assunto. Utilizou-se fonte livros, artigos científicos, teses e dissertações sobre o assunto, como também sites e revistas especializadas.

O trabalho está estruturado em três capítulos, sendo o primeiro capítulo, descreve a evolução da historia dos surdos educação; as abordagens que marcaram ao longo da história no mundo e no Brasil, bem como as Instituições que contribuíram para o desenvolvimento dos surdos e os métodos adotados em determinada época ou período histórico.

No segundo capítulo, discorreremos sobre as Políticas Educacionais, bem como sua importância para o exercício da escolarização e cidadania, defendidos por vários pesquisadores.

Apresenta no terceiro capítulo, alguns desafios alcançados e que ainda se tem a serem alcançados tanto no campo social, econômico e social da comunidade surda que julgamos serem relevantes para sua acessibilidade e ascensão, analisando suas causas e conseqüências em relação ao processo de inclusão social no Brasil.

Por fim, são apresentadas as considerações finais do tema estudado, mediante aos conhecimentos adquiridos e tentaremos fazer uma analise critica de acordo com a linha de pensamento dos autores pesquisados.

Capitulo l: As Instituições Ensino bilíngüe: Praticas Pedagógicas no Brasil

Em relação ao Brasil, têm-se informações de que em 1855 chegou ao país o professor francês Hernest Huet, que era surdo. Veio a convite do imperador D. Pedro II, para trabalhar na educação de duas crianças surdas.

Em 26 de setembro de 1857, foi fundado a instituição que recebeu, na época, o nome de Imperial Instituto de Surdos-Mudos, atualmente tem o nome de Instituto Nacional de Educação de Surdos - INES (Cf. GOLDFELD, 1997, SOARES, 1999).

O Instituto foi um asilo, onde só eram aceitas pessoas do sexo masculino que fossem surdas. Acolhia surdos de todos os lugares do país e muitos deles eram abandonados pelas suas famílias.

Desde então os surdos no Brasil passaram a contar com o apoio de uma escola especializada para a sua educação.

Neste instituto inicialmente foi oferecida a oportunidade de criar a Língua Brasileira de Sinais (Libras), mistura da língua de sinais francesa com os sistemas de comunicação já usados pelos surdos das mais diversas localidades brasileiras, posteriormente, a partir dos meados da década de 1940, também no INES se instaurou por longos anos o oralismo.

Após o final da década de 1990, a Libras vem lentamente conquistando seu espaço enquanto ferramenta de comunicação, ensino e aprendizagem.

1 a: INES

O INES, atualmente o Instituto é um Centro Nacional de Referência na área da surdez, sendo a Língua Brasileira de Sinais reconhecidos e respeitados o Instituto ministra o português como segunda língua. O atual Instituto Nacional de Educação de Surdos foi criado em meados do século XIX por iniciativa do surdo francês E. Huet em junho de 1855, com apoio do Imperador D. Pedro II.

Era comum que surdos formados pelos Institutos especializados europeus fossem contratados a fim de ajudar a fundar estabelecimentos para a educação de seus semelhantes. O novo estabelecimento começa a funcionar em 1º de janeiro de 1856.O Instituto passou por inúmeras denominações. No ano de 1957 foi realizada a mudança mais significativa de suas denominação, que foi a substituição da palavra Mudo ,pela palavra Educação . Outra ação importante para a difusão dessa língua em território brasileiro deu-se no ano de 1875, ocasião na qual o ex-aluno do Instituto, Flausino José da Gama, desenha o livro Iconographia dos Signaes dos Surdos-Mudos com cópias distribuídas para várias localidades do Brasil. A intenção principal era a de divulgar o meio pelo quais os surdos se comunicavam. No congresso de Milão foi decidido que os surdos passariam a ter um a educação oralista , o que revoltou muitos surdos que sabiam da importância da linguagem sinalizada.Com apoio de pesquisas realizadas na área da lingüística que conferiu status de língua à comunicação gestual entre surdos. Já no final dos anos 80, no Brasil, os surdos lideram o movimento de oficialização da Língua Brasileira de Sinais –

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