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A Importância Do Departamento De Pessoal Nas Micro E Pequenas Empresas

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Por:   •  25/11/2014  •  1.877 Palavras (8 Páginas)  •  696 Visualizações

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A importância do departamento de pessoal nas micro e pequenas empresas

Trabalho apresentado à disciplina de prática em laboratório contábil II como quesito para a obtenção de nota.

Professora: Jeanne Carla Batista Nishimura

SINOP – MT

2014

A importância do departamento de pessoal nas micro e pequenas empresas

Rafael de Souza Bonatto

Resumo

O artigo a importância do departamento de pessoal nas micro e pequenas empresas ressalta desde o inicio a trajetória desta ativida profissional, enfatizando as mudanças ocorridas ao longo do tempo com a real intenção de acompanhar as alterações industriais e econômicas e os momentos históricos que ocorreram no pais. O trabalho vai enfatizar a maneira como essa atividade se desenvolveu de forma lenta até alcançar os dias atuais e como a mesma contribui de forma positiva para o bom desempenho das micro e pequenas empresas visando sempre o fortalecimento da mesma e o bom desempenho de seus colaboradores.

1. Introdução

Este trabalho tem por titulo a importância do departamento de pessoal nas micro e pequenas empresas. É sabido que nas pequenas empresas geralmente não se adiciona o departamento de pessoal com o intuito de diminuir as despesas, as atividades que deveriam ser realizadas por esse departamento ficam a cargo de um contador contratado para esse fim.

O departamento de pessoal se constitui de três setores, são eles admissão que tem por atribuição cuidar de todo processo de integração do individuo na empresa, isto é, busca o profissional no mercado de trabalho o ajuste na função, efetuando registros em conformidade com a lei; Compensação envolve o controle de frequência, pagamentos tanto de salários, taxas e benefícios como de impostos e contribuições.

Por fim há o desligamento que como o próprio nome sugere cuida do desligamento e quitação de contratos de trabalho do sujeito. Logo, o departamento de pessoal é o grande responsável pelos aspectos administrativos e jurídicos da corporação. Considerando o trabalho descrito acima os empresários entendem que a implantação de um departamento de pessoal em suas empresas gerariam gastos desnecessários para si.

Tendo em vista essa problemática esse trabalho visa apresentar as vantagens e benefícios agregados à implantação deste departamento nas micro e pequenas empresas.

2. Pressupostos teóricos

2.1. Evolução histórica do RH

Evolução, segundo Michaellis (2002, p. 329) significa “progresso, transformação lenta e progressiva de uma ideia, fato, ação, etc.”. E para tanto, é de importância considerável trazer a evolução da área de Recursos Humanos para os dias atuais buscando entender sua trajetória ao longo dos anos. O capitalismo foi afirmado como forma de produção através da utilização da indústria mecanizada que deu novos rumos a processo produtivo. Com isso o empregado perdeu o controle sobre o processo de produção, a partir dai tornou-se necessário o surgimento de uma equipe que reestruturasse as atividades da empresa.

Surgiu então o departamento de relações industriais que se restringiam a padrões rígidos de registros burocráticos e controle de conduta dos trabalhadores, tendo como principal função a eficiência e custos dando maior importância à padronização dos processos de trabalho e das máquinas, não nos trabalhadores.

Umas das principais razões para o surgimento deste departamento foram às contraposições de duas grandes vertentes a humanista e a mecanicista que segundo Fontinele, Oliveira, Costa, (2014) teve como principais fatores:

• Forte desenvolvimento econômico e tecnológico: o final do século XIX e as duas primeiras décadas do XX constituem um período de enorme desenvolvimento econômico. O desenvolvimento tecnológico aumentou a sofisticação do trabalho, demandando habilidades mais variadas dos trabalhadores. Ou seja, a humanização do trabalho derivou da pura necessidade de atrair e reter pessoas adequadas.

• Experiências e doutrinas humanistas do fim do século XIX até 1930: esse período assistiu o aparecimento e a difusão de valores humanistas ligados ao trabalho.

• Acirramento das relações de trabalho e reformismo que surge para apaziguá-las: com o crescimento do mercado e da aplicação tecnológica nas indústrias, as organizações ficavam maiores e mais sofisticadas, com isso, o trabalho tornava-se mais complexo. Com sindicatos mais fortes e espírito de confrontação, o poder de barganha dos trabalhadores aumenta e as greves começam a ganhar ímpeto. Surgem então, os primeiros departamentos de pessoal e seus defensores nas empresas.

• Grande evolução das ciências comportamentais: manifestação de um processo mais amplo, que procurava valorizar os seres humanos e as relações sociais, apesar do cientificismo e do materialismo tecnológico vigentes. Para isso, seria necessário compreender as necessidades materiais, sociais e psicológicas das pessoas, estabelecer e manter contato entre elas, viabilizando a convivência em sociedade.

Tendo em vista as necessidades apresentadas nos fatores expostos e a grande importância de continuar com o lucro das empresas os empregadores buscaram novos modos de agir dentro das circunstâncias vivenciadas, surgiram então os departamentos de pessoal que atendiam com competência as exigências para o funcionamento das organizações e demandas trabalhistas, entretanto não havia a preocupação com as condições de trabalho no que se refere à saúde e segurança do trabalhador.

O padrão de uso da mão-de-obra predominante no Brasil até final dos anos 60 baseava-se no forte autoritarismo, amplo emprego de pessoal não-qualificado, desempenhando tarefas altamente parcelizadas, alta taxa de rotatividade, bem como a adoção de complexas estruturas de cargos e salários, voltadas para estabelecer a divisão do coletivo operário e o controle sobre os trabalhadores. (MILDEBERGER, 2011).

Com o decorrer dos anos a população passou a ser mais exigente obrigando desta forma uma nova tomada de decisão por parte das empresas, começaram então a surgir às leis que visavam o proteção do trabalhador.

O modelo administrativo burocrático foi redimensionado pela

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