A Importância do Índice de Preços na Economia Deindexed
Seminário: A Importância do Índice de Preços na Economia Deindexed. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: • 14/9/2014 • Seminário • 1.494 Palavras (6 Páginas) • 227 Visualizações
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A Importância de Um Índice de Preço Próprio numa Economia Desindexada.doc
Nyan Cat anônimo
Chacal anônimo
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A Importância de Um Índice de Preço Próprio numa Economia Desindexada
O Brasil passa por uma fase de transição, tanto política como econômica. Tendo isso em vista
o atual governo brasileiro vem fazendo mudanças no país, entre elas a desindexação da
economia, que significa dizer que os reajustes de preços e salários não mais estão
oficialmente atrelados a um índice econômico. Esta medida tem causado uma série de
protestos por parte de sindicatos, no que diz respeito ao reajuste de salários. Já no que diz
respeito aos reajustes dos preços pouco se tem comentado.
No entanto parece-nos que esta é uma boa oportunidade para esclarecermos algumas
particularidades no que tange aos índices de preço oficiais habitualmente utilizados pelas
empresas.
Existe uma série de índices de preços apurados por entidades competentes como a Fundação
Getúlio Vargas (FGV), o Instituto Brasileiro de Geografia Econômica (IBGE) entre outros. No
entanto, na sua grande maioria, estes índices de preços têm seu universo de pesquisa nos
gastos de pessoas físicas, o que nada tem a ver com os gastos das empresas, fato que gera
grandes distorções. Grosso modo podemos dizer que uma empresa de parafusos aumenta o
preço do seu produto em decorrência do aumento do preço do chuchu.
Alguns índices setoriais, também calculados por estas entidades, amenizam em parte as
distorções ocorridas quando as empresas se utilizam destes índices de preços. Mesmo assim,
estes índices setoriais não retratam com precisão o que ocorre na empresa, pois tomam como
base a média do setor, não considerando as diferenças específicas de cada empresa, já que
nem todas consomem os mesmos produtos, nos mesmos meses e nas mesmas quantidades,
além de não possuírem a mesma estrutura de despesa.
Num ambiente indexado o uso dos índices de preços oficiais já é totalmente desaconselhável
para as empresas, já que em nada refletem a realidade. Nesse sentido é bastante coerente
que a empresa possua um índice de preços próprio, que será calculado a partir dos reais
aumentos de custos e despesas específicos da empresa.
Num ambiente desindexado a importância de um índice de preço próprio é ainda maior, já
que este fornecerá um parâmetro justo e coerente para o reajuste de preços e salários. Além
disso existem outras vantagens em conhecer o índice de preço próprio como: aprimoramento
da administração de custos e despesas, centrando “fogo” nos itens de maior relevância,
determinação de preços–limite de compra nas negociações com os fornecedores, avaliação
do efeito corrosivo da inflação sobre o capital de giro, comparação entre as alternativas de
investimento da empresa e o seu índice de preço próprio, que representa seu próprio custo de
oportunidade entre outras.
O índice de preço próprio é, sem dúvida alguma, um instrumento de gestão gerencial de
grande valia para o empresário, no entanto são pouquíssimas as empresas que conhecem seu
índice interno. Sendo assim, além de ser um instrumento de gestão gerencial, consiste em um
fator adicional que imprime maior competitividade à empresa.
Fonte: http://dennymarquesani.sites.uol.com.br/semana/aimportn.htm acesso em 10.05.12
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4. Custos e despesas específicos
4.1 Custos e Despesas Específicos
Os custos específicos são aqueles destinados a um determinado produto ou atividade específica.
Os custos indiretos são aqueles difíceis de identificar o valor gasto para a fabricação de cada produto. Para os custos indiretos convenciona-se usar um sistema de rateio que permite uma melhor divisão do valor de cada material usado no processo de fabricação do produto.
Os custos diretos podem ser facilmente mensurados no processo de produção. São aqueles de fácil identificação no processo de fabricação.
4.2 Departamentalização
Dentro das fábricas deve existir o departamento de formação de custos que deve avaliar e contabilizar todos os gastos e custos envolvidos na fabricação de determinado produto. Essa avaliação deve ser feita com base nos valores gastos com mão-de-obra, desgaste das máquinas, matéria-prima usada, energia elétrica e muitos outros fatores, sempre pensando em analisar o custo individual desses fatores para produzir um determinado produto.
Por isso a importância da departamentalização dentro das fabricas e empresas em geral.
Cada fábrica precisa ser separada por departamentos e cada departamento deve ter uma pessoa responsável pela administração. Cada departamento deve ser conhecido por um centro de custo, assim fica mais fácil identificar os gastos de cada um, pois quando for efetuada uma compra esta será lançada no centro de custo do departamento que de fato utilizará a mercadoria. A departamentalização facilita a formação do preço de venda e ajuda a identificar os gastos da empresa, servindo também como uma análise para corte de gastos desnecessários.
Os centros de custos são unidades de acumulação de custos indiretos. No caso de uma fábrica os custos ocorridos no próprio departamento são chamados de Custos Primários já os custos recebidos de outros departamentos por meio de rateio são chamados de Secundários.
4.3 Critérios de Rateio
Rateio é a forma de distribuição de custos indiretos sobre cada material ou produto produzido. Essa distribuição é feita por meio de estimativas de gastos já que os custos indiretos são aqueles que não conseguimos mensurar seu gasto por produto.
Os critérios de rateio adotados pela empresa influenciam de forma direta no custo final de cada produto, uma vez que se for agregado um valor maior ou menor do que o de fato devido para cada material produzido esse terá seu custo de produção maior ou menor do que o custo real.
5. Custo da produção de canetas
5.1 Custo da produção de canetas azuis
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A Importância de Um Índice de Preço Próprio numa Economia Desindexada
O Brasil passa por uma fase de transição, tanto política como econômica. Tendo isso em vista
o atual governo brasileiro vem fazendo mudanças no país, entre elas a desindexação da
economia, que significa dizer que os reajustes de preços e salários não mais estão
oficialmente atrelados a um índice econômico. Esta medida tem causado uma série de
protestos por parte de sindicatos, no que diz respeito ao reajuste de salários. Já no que diz
respeito aos reajustes dos preços pouco se tem comentado.
No entanto parece-nos que esta é uma boa oportunidade para esclarecermos algumas
particularidades no que tange aos índices de preço oficiais habitualmente utilizados pelas
empresas.
Existe uma série de índices de preços apurados por entidades competentes como a Fundação
Getúlio Vargas (FGV), o Instituto Brasileiro de Geografia Econômica (IBGE) entre outros. No
entanto, na sua grande maioria, estes índices de preços têm seu universo de pesquisa nos
gastos de pessoas físicas, o que nada tem a ver com os gastos das empresas, fato que gera
grandes distorções. Grosso modo podemos dizer que uma empresa de parafusos aumenta o
preço do seu produto em decorrência do aumento do preço do chuchu.
Alguns índices setoriais, também calculados por estas entidades, amenizam em parte as
distorções ocorridas quando as empresas se utilizam destes índices de preços. Mesmo assim,
estes índices setoriais não retratam com precisão o que ocorre na empresa, pois tomam como
base a média do setor, não considerando as diferenças específicas de cada empresa, já que
nem todas consomem os mesmos produtos, nos mesmos meses e nas mesmas quantidades,
além de não possuírem a mesma estrutura de despesa.
Num ambiente indexado o uso dos índices de preços oficiais já é totalmente desaconselhável
para as empresas, já que em nada refletem a realidade. Nesse sentido é bastante coerente
que a empresa possua um índice de preços próprio, que será calculado a partir dos reais
aumentos de custos e despesas específicos da empresa.
Num ambiente desindexado a importância de um índice de preço próprio é ainda maior, já
que este fornecerá um parâmetro justo e coerente para o reajuste de preços e salários. Além
disso existem outras vantagens em conhecer o índice de preço próprio como: aprimoramento
da administração de custos e despesas, centrando “fogo” nos itens de maior relevância,
determinação de preços–limite de compra nas negociações com os fornecedores, avaliação
do efeito corrosivo da inflação sobre o capital de giro, comparação entre as alternativas de
investimento da empresa e o seu índice de preço próprio, que representa seu próprio custo de
oportunidade entre outras.
O índice de preço próprio é, sem dúvida alguma, um instrumento de gestão gerencial de
grande valia para o empresário, no entanto são pouquíssimas as empresas que conhecem seu
índice interno. Sendo assim, além de ser um instrumento de gestão gerencial, consiste em um
fator adicional que imprime maior competitividade à empresa.
Fonte: http://dennymarquesani.sites.uol.com.br/semana/aimportn.htm acesso em 10.05.12
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