A Infuencia Da Liderança

FEMAR – FUNDAÇÃO EDUCACIONAL DE MMARIANA

FAMA – FACULDADE DE ADMINISTRAÇÃO DE MARIANA

MARCOS DE LELIS DA COSTA

A INFLUÊNCIA DA LIDERANÇA SOBRE O PROCESSO DE COMUNICAÇÃO DAS ORGANIZAÇÕES

Mariana

2010

FEMAR – FUNDAÇÃO EDUCACIONAL DE MMARIANA

FAMA – FACULDADE DE ADMINISTRAÇÃO DE MARIANA

MARCOS DE LELIS DA COSTA

A INFLUÊNCIA DA LIDERANÇA SOBRE O PROCESSO DE COMUNICAÇÃO DAS ORGANIZAÇÕES

Trabalho apresentado ao Professor Quirino ao curso de Administração da Faculdade de Administração de Mariana – FAMA.

Mariana

2010

A INFLUÊNCIA DA LIDERANÇA SOBRE O PROCESSO DE COMUNICAÇÃO DAS ORGANIZAÇÕES

RESUMO

A presente pesquisa pretende identificar quais são as influências da liderança sobre o processo de comunicação das instituições públicas e privadas. Refletir sobre o tema faz-se muito importante, uma vez que a comunicação é núcleo da prática da liderança eficaz.

Os diversos estudos realizados durante o 1º período do curso de Administração foram os principais motivadores dessa pesquisa, que baseou-se em textos de HUNT, RICHARD N. OSBORN (1998), NUNES (2005), SIQUEIRA (2005), VIEIRA (2004). A análise dos mesmos indica que, a presença de um líder motivador, capaz de fazer com que as informações circulem de maneira adequada, pode ser considerada um fator de sucesso ou insucesso para as organizações. Os estudos apontam também que a comunicação deve ser objetiva, clara, coerente, transparente e que as distorções e dissonâncias devem ser evitadas, para que as pessoas mantenham-se conectadas com os objetivos e metas traçados.

Palavras-chave: Comunicação, Liderança, Informação

Introdução

A sociedade está passando por sua terceira Revolução: a da Informação, também denominada digital, informacional e tecnológica, que veio para renovar, acelerar processos e mudar todas as formas de relações existentes. Trata-se de um processo irreversível, no qual o acesso à informação é facilitado e as formas de se comunicar tornam-se cada vez mais instantâneas e interativas.

O advento da Revolução Industrial no século XIX e o conseqüente fortalecimento do sistema econômico capitalista foram fatores que imprimiram um novo ritmo de transformação na sociedade (VIEIRA, 2004, p.4). Foram experiências que estimularam mudanças significativas, como o progresso tecnológico, a expansão de mercados e a destruição de barreiras econômicas.

Até hoje podemos sentir os impactos dessas experiências, principalmente ao observarmos a velocidade com que as mudanças vêm acontecendo: os novos conceitos e teorias de consumo, as mudanças nas formas de produzir, as estruturas das organizações e os avanços tecnológicos, vêm causando reviravoltas nas formas de relacionamento das organizações e da sociedade.

Para VIEIRA (2004, p.7),

Estamos testemunhando uma era de transformações nunca antes ocorridas, atingindo os mais diversos ramos científicos e envolvendo os mais diferentes segmentos sociais. Por isso, com a já tão apregoada globalização, as relações humanas mudaram e trouxeram consigo novas possibilidades de interação entre os povos, tanto culturalmente quanto, sobretudo tecnologicamente.

O desenvolvimento de novas tecnologias, desde aquela época, vem provocando alterações radicais nos meios como a informação e a comunicação se movimentam, permitindo fluxos crescentes de acesso facilitado e instantâneo, como afirma VIEIRA (2004, p.7),

O enorme avanço tecnológico vem criando, sem dúvida, uma nova sociedade baseada na disseminação rápida e ampla da informação. O resultado imediato disso é que a produção cultural, até então restrita aos meios tradicionais, democratizou-se, possibilitando o desenvolvimento de novas formas de comunicação, sobretudo a organizacional, cujo dimensionamento ocorre em grande parte pelo processo de automação que se incorporou ao progresso de industrialização.

Neste cenário, onde a tecnologia encurta distâncias, a informação se torna uma arma potencial para o gestor. Isso se aplica tanto à comunicação interna, como às ações de fortalecimento da imagem institucional, relações com a imprensa, governo, dentre outros.

As organizações são impostas a desenvolver novas formas de atuação e de gestão em decorrência da disponibilidade tecnologias (VIEIRA, 2004, p.19), e dos novos desafios que surgem a partir do advento delas, como o gerenciamento, o tratamento, a segurança das informações e sua transformação em conhecimento. Esse novo olhar é considerado um diferencial para atingir vantagem competitiva e sustentável para as organizações.

Para SIQUEIRA (2005, p.31),

Podemos considerar uma das principais funções da gestão da informação como a ação sistêmica de procurar entender as necessidades informacionais de uma organização e disponibilizá-las para a solução de problemas organizacionais, de forma estruturada e clara, com conhecimento pleno de todos os procedimentos e processos da solução encontrada, garantindo assim que ela seja eficaz e repetível.

Isto pressupõe que o gestor de hoje deve ser um conhecedor de todo o processo e não se basear em sua posição hierárquica. Além disso, deve ser um “agente motivador da inovação, da auto-renovação e da criação de conhecimentos na empresa”(SIQUEIRA, 2005, p.33).

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