A PREVALENCIA DA MALÁRIA NEONATAL NA MATERNIDADE DO HOSPITAL MUNICIPAL DE BENGUELA NO PERIÓDO DE JANEIRO A JUNHO DE 2021.
Por: Lucas200414 • 18/6/2022 • Projeto de pesquisa • 1.853 Palavras (8 Páginas) • 122 Visualizações
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DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE
LICENCIATURA EM ANÁLISES CLÍNICAS E SAÚDE PÚBLICA
ANTE- PROJETO DO TRABALHO DE FIM DE CURSO
PREVALENCIA DA MALÁRIA NEONATAL NA MATERNIDADE DO HOSPITAL MUNICIPAL DE BENGUELA NO PERIÓDO DE JANEIRO A JUNHO DE 2021.
ESTUDANTE: ALDA BENVIDA DE TERESA RAMOS
ORIENTADOR: MSC. MÁRIA LAURINDA CORREIA BAPTISTA
Benguela, 2022
Sumário
1 INTRODUÇÃO 3
2 JUSTIFICA 5
3 PROBLEMA DA INVESTIGAÇÃO 6
4 HIPÓTESE 6
5 OBJETIVOS 6
Objetivo Geral 6
Objectivos Específicos 6
6 METODOLOGIA 7
7 SUMÁRIO PROVISÓRIO 9
8 CONOGRAMA 10
9 REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS 11
INTRODUÇÃO
A malária ou paludismo é uma infecção parasitária causada por um protozoário intracelular obrigatório do gênero Plasmodium (P), cuja transmissão é assegurada quando uma fêmea infectada de mosquito pertencente ao gênero Anopheles, efetua a sua refeição de sangue num indivíduo (REIS et al., 2016, citado por Melo, 2018).
Os sintomas da malária são provocados pela liberação de toxinas após o desenvolvimento do parasita nos estágios eritrocitários, estando associados com parasitemia assexuada. Os primeiros sintomas da malária são inespecíficos e semelhantes aos de uma síndrome gripal: febre, calafrios e sudorese. Nesta fase inicial, os doentes podem ser facilmente tratados, com recuperação rápida e completa. Se, no entanto, o tratamento for atrasado ou ineficaz, principalmente no caso de infecção pelo P. falciparum, pode evoluir para a malária grave (Ribeiro et.al., 2013).
No mundo, calcula-se que a cada ano, 50 milhões de mulheres residentes em países endêmicos para malária, são gestantes e, portanto, têm o risco de contrair a doença, principalmente causada por P. vivax, que causa depressão imunitária, desencadeando lesões placentárias com a presença de parasitas e pigmentos maláricos nos vasos maternos e fetais (Luz et al., 2013; Martins, 2014).
As mulheres grávidas são particularmente vulneráveis à malária, porque o seu estado de imunidade se modifica durante a gestação, aumentando o risco de formas complicadas da doença como, anemia grave da malária e óbito materno. Para o feto, a malária materna é causa frequente de ameaça de aborto, aborto, ameaça de parto prematuro, parto prematuro, baixo peso ao nascer, crescimento intrauterino restrito e anemia materna (CHAGAS, et al.,2009; SANTOS, 2011citado por Melo, 2018 ).
Estima-se que, a cada ano, aproximadamente 50 milhões de mulheres residentes em países endêmicos para malária engravidem e enfrentem, consequentemente, um risco aumentado de adquirir malária e suas complicações. A infecção por plasmódios durante a gestação é responsável por 10 000 óbitos maternos, um número não estimado de abortos e por aproximadamente 20000 óbitos em crianças no primeiro ano de vida, como consequência do baixo peso ao nascer e da morte perinatal (Chagas et a, 2009).
A malária representa 35% da procura de cuidados curativos, 20% de internamentos hospitalares, 40% de mortes pré-natais e 25% da mortalidade materna (Ministério da Saúde de Angola, MSA, 2014a, 2015).
O número de crianças com idades inferiores a cinco anos acometido por malária foi de 723.000 mil em 2000 e de 306.000 em 2015, tendo existido 694.000 mil e 292.000 mil mortes, respetivamente, assumindo-se como a quarta principal causa de morte na região da África Subsariana. Em mulheres grávidas, a malária aumenta o risco de anemia fetal, de nados-mortos, de aborto espontâneo, de baixo peso à nascença e de morte neonatal (WHO, 2015a).
A malária na gravidez é um importante problema de saúde pública visto que está associada a eventos adversos à gestante, ao feto e ao neonato. Os eventos adversos descritos incluem desde anemia materna, aborto, parto prematuro, natimorto, baixo peso ao nascer, até morte materna (Menezes, 2011). Estudos demonstram que estes riscos variam de acordo com a espécie causadora da infecção e com a intensidade de transmissão da doença (Menezes, 2011).
A malária é a princpal de morte em países africana e ou em subdesenvolvido e Em Angola é uma realidade vincenciada devido degradação ou mesmo a falta de canas de drenagem adequada, e outros factores apesar de ser uma problema de saúde pública a sua resolução definitiva está envolvido varios factores conjunturais.
JUSTIFICA
O tratamento contra a malária é eficiente dependedo do nivel do estado da parasita. Entende-se que a luta contra a malária não deriva do tratamento mas sim na prevenção. Para se efectivar o exicto do combante a malária há que ahaver um esforço de todas instituição vocacionada para o mesmo fim.
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