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A Prova de Linguagem Notacional

Por:   •  28/1/2022  •  Trabalho acadêmico  •  658 Palavras (3 Páginas)  •  146 Visualizações

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UFF/IACS/GCI

Disciplina: Linguagens Documentárias Notacionais- c1

 

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  1. Em História social do conhecimento, Peter Burke (2003) traz contribuições importantes sobre a trajetória da classificação do conhecimento no final da Idade Média e durante a Idade Moderna. Dito isto, explique (1.0):

  1. O uso de árvores para representar a classificação do conhecimento.

O Conhecimento geral e referências ao terrain, campo e domaine ilustram a imagem dos intelectuais da época. O conhecimento é uma grande árvore com galhos, essa ideia traduz também o conceito de "apresentar a cultura como natureza" (pág. 82), ou seja, o conceito de organização natural em qualquer ordem de classificação. Com o tempo, os ideais dos polímatas deram lugar aos ideais dos intelectuais profissionais, e a imagem da árvore do conhecimento deu lugar a outra imagem sistêmica abstrata. Além disso, o arquétipo de arvores de galhos pressupõe uma distinção entre dominantes e subordinados, troncos e galhos. Burke então continuou a analisar três subsistemas: currículo, biblioteca e enciclopédia.

  1. A classificação do conhecimento nos currículos, nas bibliotecas e nas enciclopédias que eles têm em comum e os resultados dessa relação.

O tripé do conhecimento é baseado nos subsistemas do sistema de conhecimento, que são currículos, bibliotecas e enciclopédias. Esses elementos são priorizados porque afetam diretamente a reorganização do sistema de conhecimento e reprodução cultural. Os tripés apoiam-se mutuamente e contribuem para a reprodução cultural da forma de organização do conhecimento. No século XV, com os escritos de Sarutati e Kant, passam a questionar a prioridade das chamadas disciplinas superiores (teologia, direito e medicina), sem falar na ocorrência do Renascimento e do Iluminismo que redefinem o conhecimento e renovar instituições desenvolvidas. As mudanças nos currículos universitários possibilitaram ramos da ciência e do conhecimento, o que obriga as bibliotecas a estabelecerem novas estruturas e a buscarem novas classificações e formas de organização. As enciclopédias também inovam, seguindo as modificações das bibliotecas e dos currículos universitários, e passam a adotar a alfabetação como forma de classificação principal.

  1. O texto de Olga Pombo (1998) oferece análises a respeito da classificação nas perspectivas filosófica e informacional. O quadro a seguir apresenta trechos de classificações no escopo da Ciência da Informação. A coluna 1 corresponde a classe de Ciência da Informação da tabela de áreas do conhecimento do CNPQ, a coluna 2 corresponde a classe (parcial) da Ciência da Informação no Vocabulário Controlado USP e a terceira corresponde a classe (parcial) do plano de Classificação do Tesauro de Ciência da Informação do IBICT.

Isto posto, apresente uma análise com base nas questões a seguir, destacando semelhanças e diferenças entre as classificações apresentadas no quadro (a ideia é que vocês elaborem um texto a partir das perguntas abaixo, respeitando o limite de caracteres):

Quais são as diferenças entre classificações das ciências e classificações dirigidas à organização e recuperação de informações? Em relação às classificações apresentadas no quadro, quais são classificações das ciências e quais são classificações dirigidas à organização e recuperação de informações? Como elas podem ser consideradas: classificações ideais ou reais? Dicotômicas ou baseadas em diferença específica? Como a questão da arbitrariedade das classificações se manifesta nessas classificações (1.0)

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