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A SEXUALIDADE: E SUAS DIFERENÇAS

Por:   •  10/3/2017  •  Monografia  •  1.629 Palavras (7 Páginas)  •  202 Visualizações

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AMELIA

GALBA FELIX

EPIFANIA ANA NETA PEREIRA

MARIA DE FATIMA BARROS

MARIA DO SOCORRO PEREIRA DA SILVA

SEXUALIDADE: E SUAS DIFERENÇAS.

Salgueiro, 17 de Março de 2015

SEXUALIDADE: E SUAS DIFERENÇAS.

AMELIA

GALBA FELIX

EPIFANIA ANA NETA PEREIRA

MARIA DE FATIMA BARROS

MARIA DO SOCORRO PEREIRA DA SILVA

                                Projeto de intervenção apresentado como requisito parcial de conclusão de curso de Aperfeiçoamento em Teoria e Prática dos Conselhos da Infância – Ser Conselheiro.

Prof. Orientador: Denys

Salgueiro, 17 de Março de 2015

II SUMÁRIO:

 

1.

SUMÁRIO:

2.

DESENVOLVIMENTO EM GRUPO

 

2.1

Vivencia durante o curso ------------------------------------------------------------

  09

2.2

Recordando os temas -------------------------------------------------------

  10

 

3.

EXPERIÊNCIAS

 

3.1

Trabalhando com o raciocínio               -----------------------------------------

  11

3.2

Teorias e práticas                          ------------------------------------------------

  11

3.3

Práticas Avaliativas                     ---------------------------------------------------

  12

3.4

O Que Ainda Não Vimos Falar? ----------------------------------------------------

  12

3.5

Conhecendo os tipos de sexualidade ---------------------------------------------

  12

3.6

Comunicação Científica ---------------------------------------------------------------

  13

3.7

Atuação do Professor -------------------------------------------------------

  13

3.8

Construção do conhecimento -------------------------------------------------------

  13

3.9

Trabalhando com o Pensamento ------------------------------------------------

  14

3.10

Desenvolvimento com textos-------------------------------------------------

  14

3.11

Novas Orientações --------------------------------------------------------------------

  15

3.12

Cronograma das Apresentações ---------------------------------------------------

  15

3.13

Dinâmica de Sensibilidade -----------------------------------------------------------

  15

3.14

A compreensão ----------------------------------------------------------------------------

  16

3.15

Consultas de Monografias ------------------------------------------------------------

  16

3.16

Resultado da Pesquisa ----------------------------------------------------------------

  16

3.17

Conquista dos Espaços Escolares --------------------------------------------------

116

4.

CONCLUSÃO ---------------------------------------------------------------------------

  18

5.

REFERÊNCIAS -------------------------------------------------------------------------

  19

6.

BIBLIOGRAFIAS CONSULTADAS -----------------------------------------------

  19

7.

AUTO AVALIAÇÃO -------------------------------------------------------------------

  20

8.

AVALIAÇÃO______________________________________________

  21

III INTRODUÇÃO: 

Parte da humanidade se concentra em torno da tarefa de achar um equilíbrio adequado, isto é, que traga felicidade entre tais exigências individuais e aqueles do grupo, culturais; é um dos problemas que concernem ao seu próprio destino, a questão de se este equilíbrio é alcançável mediante uma determinada configuração cultural ou se o conflito é insolúvel.”(FREUD, 2010, p. 58).

A sexualidade e  o preconceito e a intolerância diante das diversidades sexuais nasceram da moral religiosa e da ética naturalista: se a natureza estabelece a diferença sexual em função da anatômica e da sexualidade como meio estrito para a finalidade reprodutiva, então qualquer escape dessa determinação será doença, crime ou vício. Aquele que apresentar um desvio da normatividade natural deverá, portanto, ser tratado, punido ou mesmo doutrinado. Dentro dessa limitação, é como se, ao pronunciar a palavra corpo, os tantos níveis discursivos se anulassem e os sentidos referidos ao corpo no senso comum, na filosofia, na teologia, na biologia e na medicina (soma ou organismo), bem como o corpo erógeno, remetessem a um mesmo referente.  A sexualidade é a linha propulsora mais potente da psicanálise. É seu nascedouro. Não se trata, em sentido estrito, de partir do exercício da sexualidade na vida adulta, mas, sim, do que os psicanalistas consideram como a sexualidade infantil – expressão conceitual nem sempre compreendida ainda hoje, passados mais de um século de sua proposição por Freud. Ela se encontra na gênese primária da constituição do universo psíquico. Toda a discussão atual em torno, das assim chamadas liberdades de escolhas sexuais exige passar pelo  entendimento do que seja essa posição originária, bem como os trajetos subjetivos engendradores das diversidades sexuais. A produção do psíquico implica um processo indispensável. Numa leitura reflexiva do livro Três ensaios sobre a sexualidade infantil (FREUD, 1973b), em particular do segundo capítulo – “A sexualidade infantil” –, somos radicalmente confrontados com essa questão. O mais diruptivo desse estudo freudiano é sua afirmação da sexualidade infantil perverso polimorfa. Com ela, a sexualidade Oralidades Diferença sexual e direito às diversidades sexuais Oralidades - Ano 6 n.11 - jan-jul/201276 humana deixa de ser explicada a partir da divisão médica sexológica normalidade/perversão e passa a ser considerada em função da perversidade polimorfa constitutiva do humano: impulsos parciais emergentes do corpo infantil e anarquicamente ativos na busca de  prazer levam a reconhecer não mais a genitalidade adulta e nem a reprodução na base da vida sexual humana; o prazer e o erotismo estão presentes desde o início da instauração do psiquismo na vida infantil a partir de suas experiências corporais mais ordinária se cotidianas. A inversão assinalada encontra-se no lugar secundário atribuído à reprodução, anteriormente aceito como primário.Se isso, no início do século 20, escandalizou a sociedade vienense, também alertou o pensamento ocidental em direção a uma abertura para novos paradigmas do exercício da sexualidade. Não sem exigir muitas lutas até hoje, exatos 107 anos depois. Por que será que esse paradigma sexual causou e causa tanta rejeição? O fato de o sexo ser explicitado e usado perversamente, como mercadoria,em níveis os mais variados, não corresponde a um entendimento da sexualidade perversa polimorfa infantil e nem a um grau maior de respeito às diversidades sexuais; muito menos a um entendimento das formas de construção da psicossexualidade. A ruptura com a postura naturalista e redutora pede o entendimento e a análise da questão da sexualidade em termos da relação entre o soma e a formação do psiquismo. A fonte somática e a continuidade biopsíquica são inquestionáveis. Todavia, a problemática encontra-se no trabalho de diferenciação entre o somático e o psíquico. A teoria pulsional psicanalítica, que substituiu a teoria naturalista dos instintos, não pode ser considerada nem naturalística nem sociologicamente. Há uma especificidade sem a qual uma abordagem transdisciplinar do tema perde em complexidade.

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