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A Sociologia

Por:   •  19/6/2018  •  Resenha  •  833 Palavras (4 Páginas)  •  131 Visualizações

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  1. Com base em Giddens e Lallement, quais entre os precursores da sociologia melhor poderiam contribuir para a compreensão de temas e questões contemporâneos?


A sociologia nasce do interesse de compreender melhor as relações humanas de modo que possamos entender como surgem essas relações, porque surgem, e seus efeitos. Auguste Comte acreditava na ciência positivista, onde se deveria usar os mesmos rigores técnicos da química e física, juntamente com a lei dos três estádios (teológico, metafísico e positivo), com o proposito de, a partir disso, conseguir ordenar o mundo, planejando o desenvolvimento da sociedade nos critérios exatos.Comte cria o termo “sociologia” (a princípio “física social”) para o vocabulário do curso de Filosofia Positiva, criado por ele em 1826.
Após Comte, Lallement dá espaço para as filosofias da história, abordando teorias de Kant (“É possível decifrar a razão, e encontrar o código para a ordem natural e gênero humano.”),os três governos de Vico (governos divínos, heróicos e humanos), e Montesquieu que diz que a democracia é, em teoria, a melhor forma de governo, mas na realidade pode pender ao depotismo, pois é um sistema frágil e que depende da disciplina humana; Lallement também aborda a ideia de Rousseau de contrato social, que é a forma pela qual as associações, que unindo a todos, permite que os homens sejam livres, obedecendo apenas a sí.
Giddens dá foco as teorias de Marx,Weber e Durkhein,que partindo de diferentes perspectivas, tentam explicar como se dá a construção social.

Karl Marx contribui com a teoria do fetichismo de mercadoria, que seria a alienação profeniente das relações sociais no modo de produção capitalista, onde o indivíduo perde seus laços com o trabalho, e ele passa a ser meramente um modo de sobrevivencia (apenas como meio de consumir), como se as coisas que consome não tivessem origem com seu trabalho. Para Marx, a causa desse fenômeno é a divisão do trabalho como o que sustenta o modo de produção capitalista com o constante aperfeiçoamento técnico, e aumento feroz de produção; a divisão do trabalho faz com que cada tarefa indivídual não tenha qualquer relação com o produto final, que tentem aos interesses particulares dos grupos dominantes, eventualmente aos produtores, fazendo o prazer subordinado pela produção. O trabalhador se torna uma peça de uma máquina, onde perde sua capacidade de negociar melhores condições devido ao fato de ser dispensavel e facilmente substituido no meio de produção.
Durkhein parte da ideia de que a sociedade agr sobre o indivíduo de diversas formas, e cria a teoria do suicídio (egoísta, autruista e anômico), onde, segundo Durkhein, um conjunto de ações sociais pode se tortar “sui generis” que resulta nas “correntes suicídogênas” que estimulam o indivíduo ao suicídio, sendo sua causa geradora.

Para Max Weber os fatores econômicos eram importantes, mas o foco da ciência social deveria ser as ações sociais, e não as estruturas, algumentando que os indivíduos tem a capacidade de agir livremente e configurar seu futurom, já que segundo suas persepções, o indivíduo estava externo as estruturas, e que eram independentes. Weber utiliza dois tipos de ideias para sistematizar suas obras, o racionalismo e o desencantamento, que segundo o autor, raciolnalização (organização de vida econômica e social) que parte do princípio de eficiência e conhecimento técnico, e desencantamento para o avanço da ciência e do pensamento científico, fazendo desaparecerem as forças do passado.

Em suma, Marx e Durkhein tem o indivíduo como fruto das forças externas ao indivíduo, enquanto para Max Weber, o indivíduo tem capacidade de agir de modo criativo sob o mundo.

  1. Com base em Giddens, quais são as princípais contribuições à sociologia oferecidas por seus autores clássicos.

Durkhein em seu método de estudo social estabelecer regras para que possa haver a observação dos fatos sociais, onde os sociólogos deveriam considerar o objeto como coisas (fatos sociais), sendo o mais objetivo (neutralidade objetiva) tornando-os uma realidade externa (substrato social).
Para Weber, há ligação da afinidade entre os valores presentes na época do surgimento do capitalismo moderno e a ética protestante calvinista, criando a teoria do ‘espírito capitalista’, que permitia os antigos empresários que usaram da doutrina que lhes permiria fazer uso de sua riqueza para o gozo de conforto, luxo e preguiça (que eram condenadas na doutrina católica), passarem a serem os heróis de uma nova sociedade, junto com os bons motivos de Deus para partilhar desigualmente as fortunas. Weber correlaciona a ética religiosa com ação social, e sua influência na conduta social, que Weber chama de “racionalidade irracional”.

Karl Marx contrinui com o materialismo histórico dialético, onde é preciso analisarmos o materialismo histórico  de luta de classes, afirmando a contradição e conflito, onde uma classe está constantemente em conflito com outra classe, neste caso, o proletáriado industrial e a burguesia, além de procurar estabelecer as leis de mudança que produzem alterações (fenômenos), partindo do estudo de fatos concretos, e expor o real conjunto. As revelações materiais estabelecem o modo de produção de vida dos homens, e como se organizam; O homem muda seu modo de produção ao adquirir novas forças produtivas e junto com isso, mudam sua econômia.

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