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A Triste Realidade Dos Idosos

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Por:   •  27/5/2014  •  587 Palavras (3 Páginas)  •  295 Visualizações

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A Triste realidade dos idosos

Idoso é quem tem privilégio de viver a longa vida

(Jorge R. Nascimento).

Nos dias de hoje a população mundial está envelhecendo em um ritmo acelerado. A velhice é um processo pessoal, natural, indiscutível e inevitável para qualquer ser humano na evolução da vida, esse fato se deu pela melhoria da qualidade de vida, mas constitui-se ainda um grande desafio para os nossos governantes, pois cresce a demanda das politicas publicas.

Como diz Paulo Frange:- “Sou idoso. Velho é o Seu preconceito!” A pessoa é considerada idosa e não velha quando atinge aos 60 anos de idade e passa a ter alguns direitos especiais, como a isenção de pagamento de taxas em órgãos públicos, atendimento preferencial imediato, participarem de atividades culturais e de lazer mediante descontos, etc...., mas também outros fatores são de muita importância, assim como o fato de encarar a vida, de pensar, de sentir e de viver. Hoje já foi conquistado muitas coisas, mas ainda se tem muito a fazer, pois uma grande parte dos idosos desconhecem esses direitos que lhe é Constituído por lei. Segundo (Pesquisa Nacional de Qualidade de Vida – Caderno Economia – “Diário de S.Paulo” - 01/07/04), apenas 22 % dos Idosos conhecem o Estatuto, 48 % já ouviram falar, mas não sabem o que é e 30 % não conhecem.

De acordo com o Estatuto do Idoso (lei 10.741/2003) Art. 1º É instituído o Estatuto do Idoso, destinado a regular os direitos assegurados às pessoas com idade igual ou superior a 60 (sessenta) anos. Mas, mesmo com a lei já em vigor, alguns idosos sofrem por algumas situações.

Tem muito que se fazer pelos idosos ainda nos dias de hoje, a violência contra os idosos ultrapassa os limites da convivência social, e acaba afetando na qualidade de vida das pessoas idosas. É preocupante, saber que o idoso encontra-se desamparado quando sofre com o problema social dos maus-tratos, pois muito deles encontra-se em situações de descaso, são espancados pelos próprios familiares, passam fome, chegam a ser trancados até dentro de um quarto. Sofrem calados porque acreditam que estão seguros no seio da família, porque também tem medo de não terem para onde ir, medo de serem agredidos novamente, existe uma cumplicidade e um medo que é colocado pelo agressor. A denúncia da violência provoca o rompimento, uma insegurança. E os cuidadores justificam os maus tratos, dizendo que o idoso está caduco, esclerosado ou é um inválido. E os agressores são sempre pessoas próximas à vitima, que estão por perto como filhas (os), neto (a), cônjuges, irmãos, conhecidos ou vizinhos.

Nesta sociedade de consumo em que vivemos, impregnada pelos valores do contexto histórico, onde o valor social é o poder econômico, o velho é descriminado e excluído por não ser mais produtivo, nem integrar-se aos padrões de beleza e juventude culturalmente valorizada. Mas, alguns idosos ainda têm muito a oferecer, a maioria estão lúcidos, e além do mais tem muita experiência de vida, tem bagagem, além das tarefas que conseguem executar sem o menor problema estão sempre dispostos a estar ensinando, pois se sentem uteis também diante dos longos anos de vida. Por outro lado ele procura uma vida digna e saudável para seu envelhecimento.

É necessário que se construa

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