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A importância de mudar a composição das famílias, reduzir o tamanho médio das famílias e aumentar a participação das mulheres no mercado de trabalho

Por:   •  10/4/2015  •  Pesquisas Acadêmicas  •  2.004 Palavras (9 Páginas)  •  193 Visualizações

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INTRODUÇÃO

Mesmo com um contexto econômico desfavorável, foi possível observar através de estudos,

um crescimento sensível na renda per capita e certa redução de pobreza nas famílias.

Para compreender a dinâmica da renda e os primeiros indicadores de pobreza no Brasil, temos

que observar as várias mudanças que ocorreram nas famílias brasileiras.

Mudanças demográficas, sociais e culturais, afetaram o funcionamento e a estrutura das

famílias, no que diz respeito à transformação demográfica, destaca-se o seguinte: aumento da

população idosa e um número menos de fecundidade, em questões sociais e culturais, pode-se

destacar a diminuição de casamentos e o aumento de separações, o número de mulheres que

passaram a trabalhar fora aumentou, para ajudar na renda doméstica.

A situação socioeconômica da família é de suma importância, pois a família é a base de tudo,

é ela que responde por tudo, que toma as decisões em relação a moradia, alimentação,

estudos, educação e também é a família que define a fonte de renda para a grande maioria das

famílias.

E ainda sobre as transformações sociais e culturais, destaca-se o número de filhos que, mesmo

após ter atingido a maior idade, ainda moram com seus pais, famílias formadas por mães e

filhos, pais e filhos, neto e avós, casais de mulheres e de homens. Essas adaptações fizeram

com que as famílias se distanciassem de padrões tradicionais.

Mediante esse quadro de profundas mudanças nas famílias, vamos explanar a importância das

alterações na composição das famílias, redução do tamanho médio das famílias e o aumento

da participação das mulheres no mercado de trabalho.

1 Metodologia de análise

Através de Análises feitas pelo PNDA (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio) e

também pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografiae Estatística) entre 1981 à 2006, as

famílias excluíam idosos e pensionistas e se tornaram unipessoal masculino e feminino

(somente um homem/somente uma mulher), casais sem filhos e casais com filhos.

Nessa análise, um ajuste feito no índice da inflação, concentrou os rendimentos das famílias

para o 1º dia de cada mês e não no 15º como se prevê a sua metodologia.

2 O contexto econômico

O contexto econômico no Brasil se da em uma década desfavorável, onde o pais sofria uma

grande queda no PIB, taxas e juros abusivos dos EUA, e também a suspensão do crédito

internacional, provocando um grande colapso, por sua vez não conseguindo uma renegociação

desta divida, forçou uma economia a restrição interna, causando para a população uma grande

queda no poder de compra, por conta das reduções na remuneração de trabalho, em 1986

houve uma pequena recuperação, porem logo passou a enfrentar mais inflações.

Por conta das decorrentes inflações em 1990 houve aumento na busca por emprego, e com

esta grande demanda muitas empresas aceleraram sua modernização e a terceirização,

gerando mais oportunidades, porem esse crescimento ainda era insuficiente para suprir as

demandas, de um lado uma massa de jovens que tinham dificuldades para entrar no mercado

de trabalho, e do outro ás mulheres não tinham total acesso ao mesmo.

Diante deste cenário desfavorável do mercado de trabalho, as famílias buscam estratégias para

sobrevivência, com a inflação em alta, os gastos dentro de casa aumentam, e então inserem ao

mercado de trabalho todos os membros de idade ativa, sendo mais frequente a participação da

mulher, que deixa de lado o papel de dona de casa ecolabora com a composição da renda

familiar, e em alguns casos unem a família à mãe ouo pai aposentado, que colaboram com

essa aposentadoria, fazendo com que a renda daquelafamília aumente porem, ao mesmo

tempo em que ele entra, ele sai através do consumo (água, gás, energia), pois com mais

moradores o mesmo eleva.

3 Mudanças no tamanho e na composição dos arranjos familiares

Trazendo uma justificativa o porque a queda da fecundidade e a diminuição do tamanho das

famílias em todo os países da América Latina temos a queda da mortalidade e o aumento da

esperança de vida, e mesmo que se possa observar este resultado em todo Brasil, vemos o

resultado que é independente da condição social, mesmo que resultados estejam acentuados

em áreas urbanas e entre as mulheres com níveis socioeconômicos e educacionais mais

elevados.

O nível de fecundidade do país, que em 1960 era de 5,8 filhos por mulher, reduziu-se para 2,3

filhos em 2000. Atualmente o Brasil faz parte do grupo de países de América Latina com taxa

de fecundidade relativamente baixa (menos de 2,4 filhos por mulher), juntamente com

Uruguai, Chile, Costa Rica,Argentina e México, além de Cuba

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