A obrigação dos fluxos de caixa
Tese: A obrigação dos fluxos de caixa. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: semensato • 24/10/2013 • Tese • 646 Palavras (3 Páginas) • 194 Visualizações
1.1 - CONTEXTUALIZAÇÃO
A obrigatoriedade da Demonstração do Fluxo de Caixa (D.F.C.) preconizada pela Lei
11.638/2007, respondia a um anseio de longa data da classe contábil brasileira. Essa solicitação tinha
origem na capacidade informacional desse demonstrativo contábil, assim como pela sua larga
utilização em todo o mundo.
1.2 - DEFINIÇÕES BÁSICAS
OBJETIVO: Proporcionar aos usuários das Demonstrações Contábeis, uma base para avaliar a
capacidade de a Entidade gerar caixa e Equivalentes de Caixa.
ALCANCE: A totalidade das Entidades, uma vez que todas precisam de caixa para efetuar
suas operações, pagar suas obrigações e prover retorno para seus investidores.
UTILIDADE: Habilitam os usuários a avaliar as mudanças nos ativos líquidos de uma
Entidade, sua estrutura financeira e sua capacidade de alterar os valores e prazos.
1.3 - A DEMONSTRAÇÃO EM SI
A DFC. possui como finalidade demonstrar as entradas e saídas de Caixa e de Equivalentes de
Caixa ocorridas em determinado período.
Caixa é definido por numerários em espécie e depósitos bancários disponíveis.
Equivalentes de Caixa são definidos como Aplicações Financeiras de curto prazo prontamente
conversíveis em montante conhecido de caixa com pequeno risco de mudança de valor. A finalidade
desses valores é de atender compromissos de caixa de curto prazo. Vale ressaltar que as Contas
Garantidas não são consideradas Equivalentes de Caixa e que a DFC exclui de sua apresentação, a
movimentação de valores entre Caixa e Equivalentes de Caixa (item 10), uma vez que o demonstrativo
demonstra estes valores pelo montante total.
A DFC é segregada em três tipos distintos de fluxos de caixa: operacional, investimentos e
financiamentos.
1.3.1. FLUXO DE CAIXA OPERACIONAL
O Fluxo de Caixa Operacional demonstra as principais atividades geradoras de receita e outras
atividades não classificáveis nos Fluxos de Caixa de Investimentos e Financiamentos.
A sua finalidade é de amortizar empréstimos, manter a capacidade operacional da Entidade,
pagar dividendos e realizar novos investimentos.
Exemplos de movimentação de caixa classificável nesse fluxo de caixa são:
Vendas
Comissões
Fornecedores
Salários
Seguros
Imposto de Renda
Investimentos Temporários.
Os recebimentos originários da venda de ativo imobilizado, assim como os ganhos e perdas
apurados nessas transações, são classificáveis em Fluxo de Caixa de Investimentos e não no Fluxo de
Caixa Operacional.
Já a compra de ativos para aluguel, e sua venda posterior, são classificáveis como Fluxo de
Caixa Operacional. Pelo mesmo conceito, os valores de recebimento de aluguéis também são
classificados como Fluxo de Caixa Operacional.
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Outra movimentação financeira classificável como Fluxo de Caixa Operacional é a compra e
venda de títulos e empréstimos adquiridos para revenda.
Uma definição importante do Pronunciamento se refere à obrigatoriedade de publicação da
conciliação entre o lucro e a geração de caixa operacional.
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