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ANÁLISE BIBLIOGRÁFICA

Por:   •  25/5/2015  •  Relatório de pesquisa  •  1.923 Palavras (8 Páginas)  •  285 Visualizações

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ANÁLISE BIBLIOGRÁFICA

BEZERRA, Suely de Oliveira  and  ARAUJO, Maria Arlete Duarte. As (re)configurações das demandas ao serviço social no âmbito dos serviços públicos de saúde. Rev. Adm. Pública [online]. 2007, vol.41, n.2, pp. 187-209. ISSN 0034-7612.  http://dx.doi.org/10.1590/S0034-76122007000200002.

Este artigo estuda as demandas impostas ao fazer profissional dos assistentes sociais na esfera pública dos serviços de saúde, a partir da redefinição do papel do Estado nos anos 1990. Inicialmente, discorre sobre o caráter reducionista do Estado à luz da política neoliberal implementada pelo governo brasileiro. Depois, lança um olhar sobre as políticas de saúde nos anos 1980 para explicitar as repercussões nos serviços públicos de saúde nos anos 1990. Por último, delineia as configurações e reconfigurações das demandas dirigidas ao serviço social no âmbito dos serviços públicos de saúde e aponta para a necessidade de uma leitura atenta das determinações sociais, históricas, econômicas, políticas e culturais nas expressões da questão social na saúde e, especialmente, das limitações da intervenção profissional nos processos relacionados ao binômio saúde-doença.

BRAVO, M. I. S. Serviço Social e reforma sanitária: lutas sociais e práticas profissionais 2. ed. São Paulo: Cortez, 2007.

        

O livro da autora narra a trajetória do Serviço Social na Reforma Sanitária, para uma profunda compreensão da evolução da inserção do Serviço Social na saúde.

CASTRO E CASTRO, M. M.; OLIVEIRA, L. M. L. Trabalho em saúde: desafios contemporâneos para o Serviço Social. Revista Textos & Contextos. Porto Alegre, v. 10, n. 1, p. 26-43, jan./jul. 2011.

O trabalho comenta de forma magistral as dificuldades encontradas pelo Assistente Social no setor saúde.

CONSELHO FEDERAL DE SERVIÇO SOCIAL. Código de Ética Profissional dos Assistentes Sociais. Resolução CFESS n. 273 de 13 de março de 1993. Alterações introduzidas pelas Resoluções CFESS n. 290/1994 e n. 293/1994. Disponível em: http://www.cfess.org.br/arquivos/resolucao_273-93.pdf. Acesso em: 13 abr. 2012.

_____. Parâmetros para a Atuação de Assistentes Sociais na Saúde. Grupo de trabalho Serviço Social na saúde. Brasília, 2010. (Série Trabalho e Projeto Profissional nas Políticas Sociais)

 _____. Resolução CFESS n. 383 de 29 de março de 1999. Caracteriza o Assistente Social como profissional de saúde. Disponível em: http://www.cfess.org.br/arquivos/resolucao_383_99.pdf. Acesso em: 3 mar. 2012.

_____. Resolução n. 218 de 6 de março de 1997. In: MOTA, A. E. et al. (Org.). Serviço Social e Saúde: formação e trabalho profissional. 2. ed. São Paulo: OPAS, OMS, MS, 2007.

Resoluções do CFESS dirigem a profissão de Assistente Social.

FIGUEIREDO, Maria Clara de Oliveira et al. O SERVIÇO SOCIAL NOS NÚCLEOS DE APOIO A SAÚDE DA FAMÍLIA DE CAMPINA GRANDE/PB E JOÃO PESSOA/PB: ALGUMAS REFLEXÕES. XV Encontro Latino Americano de Iniciação Científica e XI Encontro Latino Americano de Pós-Graduação – Universidade do Vale do Paraíba, 2008.

Tem como objetivo analisar como atuam os assistentes sociais nos Núcleos de Apoio à Saúde da Família (NASF) dos municípios de Campina Grande/PB e João Pessoa/PB.

KRUEGER, Tania Regina. MEDEIROS, Larissa. O serviço social no NASF: demandas, respostas e desafios profissionais

 Repositorio UFSC, Centro Socioeconômico. Curso de Serviço Social. Santa Catarina – SC, 2012.

Este trabalho teve como objetivo conhecer a atuação do Serviço Social no NASF via as demandas, respostas e dinâmica da prática profissional. Considerando o fortalecimento e a importância da atenção primária pela expansão da Estratégia de Saúde da Família e seu conjunto de ações na saúde, há um redirecionamento exigido para o trabalho dos profissionais que se dedicam a esse setor, e dentre eles o Assistente Social. A atuação do Serviço Social é percebida com destaque no SUS, considerando os determinantes sociais na saúde explicitados no conceito ampliado de saúde.

LANZA, Líria Maria BettiolCAMPANUCCI, Fabrício da Silva  and  BALDOW, Letícia Orlandi. As profissões em saúde e o Serviço Social: desafios para a formação profissional. Rev. katálysis [online]. 2012, vol.15, n.2, pp. 212-220.

O objetivo deste estudo bibliográfico é compreender como o Serviço Social tem enfrentado o processo de revisão da formação profissional ofertada para o trabalho em saúde. Inicia pela compreensão do que vem a ser uma profissão em saúde, localizando o Serviço Social e sua vinculação com a área destacando o aspecto formativo. Dessa forma, verifica que é legítima a configuração do Serviço Social como profissão em saúde, tanto do ponto de vista conceitual como do ponto de vista prático, evidenciado pela vinculação histórica da profissão e por sua utilidade social nos serviços de saúde. Ainda, aponta para os desafios da atuação profissional no contexto conflituoso da política de saúde brasileira e suas implicações na formação profissional.

MATOS, M. C. Projeto ético-político do serviço social e sua relação com a reforma sanitária: elementos para o debate. In:  MOTA. A. E. et al. (Org.). Serviço Social e saúde:formação e trabalho profissional. 2. ed. São Paulo: Cortez, 2007. p. 167-217.

A obra de Matos é de extrema importância para o Serviço Social, pois acompanha a reforma sanitária, bem como a implantação pro projeto ético-político do serviço social.

MATTOSO, F. A. A. Dimensão territorial no trabalho do assistente social na estratégia saúde da família. Revista Em Pauta, v. 6, n. 24, dez. 2009.

O artigo trabalha os limites e perspectivas da profissão de assistente social inserido na saúde.

MIOTO, R. C. T.; ROSA, F. N. Processo de construção do espaço profissional do assistente social em contexto multiprofissional: um estudo sobre o Serviço Social na estratégia Saúde da Família. Relatório de Pesquisa de Iniciação Científica. Florianópolis: UFSC, 2007. _____;

Mioto e Rosa dirigem seu trabalho para o processo de construção do espaço profissional do Serviço Social na Saúde.

MOTA, A. E. et al. (Org.). Serviço Social e Saúde: Formação e Trabalho Profissional. 2. ed. São Paulo: OPAS; OMS; Ministério da Saúde, 2007.

Este projeto lançado pelo Ministério da Saúde, orienta o trabalho do profissional inserido no SUS.

NOGUEIRA, V. M. R. Serviço Social e Saúde desafios intelectuais e operativos. Revista Ser Social, v. 11, n. 25, p. 221-243, jul./dez. 2009.

Importante trabalho para a construção do referencial teórico, que trata dos desafios e perspectivas do Serviço Social na Saúde.

NOGUEIRA, V. M. R.; MIOTO, R. C. T. Desafios atuais do Sistema Único de Saúde. SUS e as Exigências para os Assistentes Sociais. In: MOTA, A. E. et al. (Org.). Serviço Social e saúde: formação e trabalho profissional. 2. ed. São Paulo: OPAS; OMS; Ministério da Saúde, 2007.

Este projeto lançado pelo Ministério da Saúde, orienta o trabalho do profissional inserido no SUS.

RIBEIRO, R. S. O trabalho do assistente social e sua inserção no processo de trabalho em saúde: um olhar sobre a atenção primária e a estratégia saúde da família. Revista Libertas, Juiz de Fora, v. 8, n. 1, p. 91-109, jan./jun. 2008.

O artigo de Ribeiro tem pontuações importantes acerca da inserção do Assistente Social na Saúde.

RIBEIRO, S. P.; VASCONCELOS, K. E. L.; BERNARDINO, F. E.; BRASILEIRO, J. A.; CAVALCANTE, L. P. O Cotidiano Profissional do Assistente Social no Programa Saúde da Família em Campina Grande. Revista Katálisys, Florianópolis, v. 8, n. 2, jul./dez. 2005. p. 247-255.

Este artigo é fruto de reflexões processadas por assistentes sociais inseridos nas equipes básicas do Programa Saúde da Família (PSF) do município de Campina Grande e o processo de implantação do PSF, o qual se constitui como uma estratégia para reorganização do Sistema Único de Saúde (SUS). Busca-se resgatar a história da luta local pela inserção do profissional de Serviço Social na equipe básica, conquista obtida oficialmente em 2003. Discutem-se as suas atribuições no programa, analisando a experiência que vem sendo desenvolvida pelos assistentes sociais nas equipes, apontando as dificuldades e desafios que se colocam no seu cotidiano profissional, além de anunciar as suas contribuições, pautadas no Projeto Ético-Político do Serviço Social, para o “fazer saúde da família” no município.

SANTOS, Eliezer Rodrigues. LANZA, Liria Maria Bettiol. O Matriciamento no NASF: interpretações sobre o trabalho do Assistente Social. Argumentum, Vitória (ES), v. 6, n.2, p. 233-246, jul./dez. 2014.

O Núcleo de Apoio à Saúde da Família - NASF é uma iniciativa de apoio matricial que, inscrito no cenário nacional em 2008, prevê a inserção de equipes multidisciplinares no cotidiano do trabalho da atenção básica. Percebeu-se que a atuação no NASF possibilita uma nova forma de inserção deste profissional na política de saúde e que os sujeitos do estudo demonstram entusiasmo com a proposta do NASF em face de suas potencialidades. Nas considerações finais, é apontada a necessidade de atuar na perspectiva do matriciamento, tendo em vista a interdisciplinaridade e a superação do modelo médico – hegemônico.

SCHMALLER et al.  Trabalho em saúde, formação profissional e inserção do Serviço Social na residência multiprofissional em saúde da família. Textos & Contextos (Porto Alegre), v. 11, n. 2, p. 346 - 361, ago./dez. 2012  

O artigo discute as especificidades, atribuições e a vivência do trabalho do assistente social na área da saúde, compreendendo que o profissional de Serviço Social atua nas expressões da questão social, nos determinantes sociais do processo saúde-doença, tendo em vista atender às reais necessidades de saúde da população e os princípios e diretrizes do SUS. Considera-se que a formação em saúde não deve perder de vista a identidade profissional bem como os fundamentos e o projeto ético-político da profissão.

SODRE, Francis. Serviço Social e o campo da saúde: para além de plantões e encaminhamentos. Serv. Soc. Soc.,  São Paulo ,  n. 103, p. 453-475, Sept.  2010 .   Disponivel em . Acesso em on  20  Abr.  2015. 

Trata-se de um artigo que analisa a política de saúde e o trabalho do assistente social a partir de dois momentos distintos das formas de gestão do trabalho: o modelo fordista e o modelo de acumulação flexível. Esses dois eixos de análise serão discutidos aplicados ao campo da saúde e à inserção do trabalho do assistente social na saúde. Os dois eixos foram escolhidos para apontar um exame sobre tendências dos determinantes sociais à saúde pública e ao processo de trabalho do assistente social neste campo.

SOARES, R. C. A contrarreforma na política de saúde e o SUS hoje: impactos e demandas ao Serviço Social. Tese (Programa de Pós-Graduação em Serviço Social). UFPE, Recife, 2010.

A presente tese de doutorado objetiva analisar os impactos e mecanismos estratégicos da racionalidade hegemônica do SUS sobre as práticas sociais do assistente social que se expressam sob a forma de demandas/requisições objetos da intervenção profissional na saúde pública

SOUSA, C. T. A prática do assistente social: conhecimento, instrumentalidade e intervenção profissional. Emancipação, Ponta Grossa, v. 8, n. 1, p. 119-132, 2008. Disponível em: . Acesso em: 12 abr. 2012.

Este artigo apresenta uma reflexão sobre a prática profissional do Assistente Social, reconhecendo suas dimensões, com o objetivo de situar a instrumentalidade do Serviço Social bem como seu arsenal técnico-operativo. Em seguida, serão apresentados, de forma sucinta, alguns dos principais instrumentos de trabalho utilizados pelos Assistentes Sociais no exercício da prática profissional, bem como algumas considerações finais.

VASCONCELOS, A. M. A prática do Serviço Social: cotidiano, formação e alternativas na área da saúde. 2. ed. São Paulo: Cortez, 2003.

O estudo teve como objetivo, empreender uma análise da prática dos assistentes sociais mediada pelo debate teórico da saúde - o qual tem sua gênese no movimento de Reforma Sanitária – e o debate teórico do Serviço Social, que expressa o compromisso com o contingente de trabalhadores da população brasileira.

VASCONCELOS, K. E. L. et al. Serviço Social e Estratégia Saúde da Família. Revista Serviço Social & Sociedade, São Paulo, Cortez, n. 98, abr./jun. 2009, p. 308-334

O artigo se propõe a discutir a inserção/contribuição do Serviço Social na Estratégia Saúde da Família (SF). Aponta a necessidade de inclusão do Serviço Social nas equipes básicas, apresentando um mapeamento das diferentes formas como tais profissionais vêm participando do “fazer Saúde da Família”.

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