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APQ de História Empirismo

Por:   •  24/10/2022  •  Projeto de pesquisa  •  468 Palavras (2 Páginas)  •  72 Visualizações

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APQ de História

Dupla: Júlia Pontes e Ana Clara Belloni

Turma: 2M1

        O documento da Declaração dos Direitos da Mulher e Cidadã foi proposto na Assembleia Nacional da França durante a Revolução Francesa em 1791. Mary Gouze, a autora do documento, também conhecida como Olympe de Gouges, nasceu em Montauban, próxima a Toulusse no sul da França, em 1748. Foi uma escritora e ativista francesa que promoveu os direitos das mulheres e a abolição da escravatura. Aos 16 anos ela é forçada a se casar com Louis Aubry, o qual morreu um ano depois do casamento. Gouze portanto se muda para Paris em 1770 e decide Apesar dos seus múltiplos problemas, moveu-se para Paris como uma pré-revolucionária e decide adotar o nome de Olympe de Gouges, que julgava soar mais atraente e aristocrático.

        Ela começa uma companhia de teatro, e com isso se interessa e acaba se envolvendo com o crescente movimento abolicionista. Depois de ingressar na comunidade teatral em Paris, Gouges começou a escrever suas próprias peças, muitas das quais lidavam explicitamente com questões como escravidão, relações homem-mulher, direitos das crianças e desemprego. Gouges criticou o colonialismo francês e usou seu trabalho para chamar a atenção para os males sociais. Seu trabalho, no entanto, foi muitas vezes recebido com críticas hostis e ridículo do estabelecimento literário dominado por homens. Sua obra mais famosa foi a "Declaração dos Direitos da Mulher e da Cidadã", cuja publicação resultou em sua execução por traição em 1783, durante o Reinado do Terror.[pic 1]

        

A Declaração dos Direitos da Mulher e da Cidadã, atualmente, é apontada como uma defesa brilhante e radical em nome de demandas das mulheres e considerada a proclamação autêntica dos direitos humanos universais.

Esta Declaração repensa a Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão, que aplica os direitos apenas aos homens, destacando o encobrimento provocado pelo termo “Homens”, o qual, teoricamente neste caso, funcionaria como sinônimo de humanidade. Então, Olympe de Gouges denuncia o fato de que a Revolução esqueceu das mulheres em seu projeto de liberdade e igualdade, reivindica a igualdade entre sexos e, defende, ironicamente, contra o preconceito masculino, a causa das mulheres.

O não inserimento das mulheres na "Declaração dos Direitos do Homem e Cidadão" foi uma decorrência da Revolução de 1789 que, embora lutara por igualdade, carregava em seus vanguardistas vestígios de pensamentos culturais daquela época e sociedade. Logo, podemos concluir que a Declaração dos Direitos da Mulher e da Cidadã foi parte de uma grande ruptura nos antigos pensamentos patriarcais e que na época, infelizmente, foi rejeitada pela Convenção, que via este projeto como irracional e Olympe de Gouges como "desnaturada".

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