Empirismo

De acordo com o site “Algo Sobre”, o Empirismo é definido como o nome genérico das doutrinas filosóficas em que o conhecimento é visto como resultado da experiência sensível. Limita o conhecimento à vivência, só aceitando verdades que possam ser comprovadas pelos sentidos. Rejeita os enunciados metafísicos, baseados em conceitos que extrapolam o mundo físico, devido à impossibilidade de teste ou controle. Sendo assim, o empirismo provoca revolução na ciência, pois a partir da experiência, o conhecimento científico, que antes se contentava em contemplar a natureza, passa a querer dominá-la, buscando resultados práticos.

O século XVII foi o século dos grandes empiristas. Firmou a ciência como promessa de domínio do mundo e de prosperidade material. Dois nomes simbolizaram bem essas tendências do século XVII: Francis Bacon e René Descartes. Mas, A doutrina do empirismo foi definida explicitamente pela primeira vez pelo filósofo inglês John Locke, no mesmo século, que argumentou que a mente seria, originalmente, um "quadro em branco" sobre o qual é gravado o conhecimento, cuja base é a sensação.

Ou seja, todas as pessoas, ao nascer, o fazem sem saber de absolutamente nada, sem impressão nenhuma, sem conhecimento algum. Todo o processo do conhecer, do saber e do agir é aprendido pela experiência, pela tentativa e erro. Para Locke, as ideias vêm da experiência externa, pela sensação, ou da interna, via reflexão. São também simples ou compostas. A ideia de comprimento, por exemplo, é simples: vem da visão. A de doença, fruto da associação de ideias, é composta.

Contudo, sendo o empirismo a atitude filosófica que considera que o conhecimento só pode ser alcançado pela observação dos fenômenos objetivos e pela experiência concreta, torna-se, portanto uma fundamentação filosófica do método científico-experimental. Pois, para o empirismo, a experiência é a base do conhecimento científico, ou seja, adquire-se a sabedoria através da percepção do mundo externo, ou então do exame da atividade da nossa mente. Sendo assim, o século XVII torna-se literalmente, um século chamado ciência.