APS TEORIA DAS ADMINISTRAÇÕES

EVOLUÇÃO DO PENSAMENTO ADMINISTRATIVO

Em análise ampla, todos os grandes líderes da história foram na verdade administradores. Ao longo do tempo a administração vem evoluindo e se tornando a atividade central do nosso tempo, e as sociedades de qualquer espécie dependem dela para seu desenvolvimento. (CHIAVENATO, 2011).

1 ADMINISTRAÇÃO CIENTÍFICA

A Administração Científica surge com os estudos de Taylor, que percebeu a necessidade de inovação do processo de produção, enfatizando a necessidade de se trabalhar com eficiência, dividindo as tarefas em múltiplas etapas e administrando a operação com mãos de ferro, para assim ter-se uma máxima produção com o mínimo de custo. Para Taylor, existia uma grande lacuna entre planejar e executar já que os trabalhadores não conheciam e nem entenderiam a administração científica. (CHIAVENATO, 2011).

O ponto de partida de Taylor foi à aplicação dos princípios da tecnologia de sua época ao trabalho manual. Técnicas de racionalização do trabalho do operário, por meio do Estudo de Tempos e Movimentos (Motion-time Study). Procurou aplicar às operações manuais os mesmos princípios que os projetistas aplicavam às operações das máquinas, cada qual fazendo o seu movimento específico na manufatura de produtos, como no filme Tempos Modernos (1936) de Charles Chaplin, onde o operário realizava tarefas de forma mecânica, tendo uma única função em uma linha de produção. (CHIAVENATO, 2011).

Henry Ford buscou o desenvolvimento do trabalho especializado e da produção repetitiva, produção em série ou padronização da produção. Ford tinha um olhar moderno para a época, explorando estratégias diferenciadas e técnicas de racionalização dos recursos, sobretudo o humano. (CHIAVENATO, 2011).

De modo geral, para Taylor, o foco na administração de uma empresa era a eficiência e eficácia operacional na administração industrial. Taylor elaborou os primeiros estudos essenciais, desenvolvimento de pessoal e seus resultados, acreditava que oferecendo instruções sistemáticas e adequadas aos trabalhadores, ou seja, treinando-os, haveria possibilidade de fazê-los produzir mais e com melhor qualidade e produtividade. A participação dos recursos humanos, estabelecia a coparticipação entre o capital e o trabalho, cujo resultado refletirá em menores custos, salários mais elevados e, principalmente, em aumentos de níveis de produtividade. Incluiu um sistema de pagamento por quantidade produzida. Isso fazia com que os rendimentos dos funcionários aumentassem de acordo com seu esforço. Assim, Taylor conseguiu maximizar significativamente a eficiência da organização. (CHIAVENATO, 2011).

Ford desenvolveu a mecanização do trabalho, produção em massa, padronização do maquinário e do equipamento, e por consequência dos produtos, forte segregação do trabalho manual em relação ao trabalho braçal. Ele também implementou a política de metas, aumentando toda produtividade da organização. As organizações devem ser tratadas cientificamente e não empiricamente, sendo que a improvisação deve ceder lugar ao planejamento e o empirismo à Ciência. (CHIAVENATO, 2011).

1.1 Conceitos da teoria.

Taylor mantinha uma maneira certa para o desempenho de cada tarefa, ou seja, o trabalhador tem a obrigação de apenas executar sua tarefa e nada mais. Taylor, encara sistematicamente o estudo das organizações, fazendo uma análise completa do trabalho, incluindo tempos e movimentos, estabelecendo padrões de execução, treinando os operários, do mais baixo até o alto executivo, instalando uma sala de planejamento, para analisar e organizar a unidade fundamental de trabalho. (CHIAVENATO, 2011).

Teve como preocupação principal ao aplicar a Administração Científica nos padrões de produção, padronizando máquinas e ferramentas, métodos e rotinas para a execução de tarefas além de prêmios de produção para incentivar a produtividade. (CHIAVENATO, 2011).

Organização racional do trabalho

1. Análise do trabalho e do estudo dos tempos e movimentos, permitindo racionalizar a seleção e treinamento do pessoal, melhorando a eficiência do operário e aumento de produção distribuindo uniformemente a produção, oferecendo salários justos além de normas estabelecidas para a execução do trabalho. (CHIAVENATO, 2011).

2. Estudo da fadiga humana, baixa produtividade, baixa qualidade e alta rotatividade. (CHIAVENATO, 2011)

3. Divisão do trabalho e especialização do operário, cada operário passou a ser especializado na execução de uma única tarefa de maneira contínua e repetitiva, perdendo a iniciativa de sua maneira de trabalhar. (CHIAVENATO, 2011)

4. Desenho de cargos e tarefas, baixo custo de treinamento, redução de erros, facilidade de supervisão, admissão de empregados com qualificações mínimas e salários menores reduzindo os custos e a produção. (CHIAVENATO, 2011)

5. Incentivos salariais e prêmios de produção, fazendo com que o operário colabore com a empresa e trabalhe dentro dos padrões de tempo previstos. O operário que produz pouco ganha pouco e o que produz mais, ganha mais. (CHIAVENATO, 2011)

6. Conceito de “homo economicus”, toda pessoa é concebida e influenciada exclusivamente por recompensas salariais, econômicas e materiais. Não há prazer pelo trabalho, este é o meio de ganhar a vida. (CHIAVENATO, 2011)

7. Condições ambientais de trabalho, garantia do bem estar físico para a diminuição da fadiga. A melhoria do bem estar físico objetivava apenas a eficiência do trabalhador, não o seu merecimento. (CHIAVENATO, 2011)

8. Padronização de máquinas e equipamentos. (CHIAVENATO, 2011)

2 TEORIA DAS RELAÇÕES HUMANAS

2.1 Motivação

A motivação leva a pessoa a alguma forma de comportamento, com uma ou mais necessidades, com o entuito de motivar as pessoas a trabalhar, pode ser com altos salarios, com segurança boa, uma boa alimentação e o reconhecimento de seu chef. O ciclo motivacional funciona da seguinte forma, a tensão gera uma ação ou um comportamento para a necessidade e assim que a necessidade é satisfeita o organismo retorna ao seu estado normal ate que venha outro estimulo. (CHIAVENATO, 2011).

2.2 Liderança

É necessário que em todas as organizações, seja nas empresas