ATPS

UNIVERSIDADE ANHANGUERA UNIDERP

POLÓ DE ITAPIPOCA

CURSO: SERVIÇO SOCIAL

DISCIPLINA: Projeto de Pesquisa em Serviço Social

ALUNAS:

Título Atividade:

ATPS - Relatório Científico

TUTORA EAD: Ma. Ana Lúcia A. Antonio.

Itapipoca – Ceará

08 de novembro de 2014

Sumário:

I. Introdução ............................................................................................ 2

II. Resumo do Texto “Ciência, Metodologia e Trabalho Científico”........ 2

III. Ficha Bibliográfica................................................................................4

IV. Projeto de Pesquisa................................................................................5

1 - Tema 5

2 - Apresentação 5

3 - Objetivos 6

4 - Justificativa 7

5 - Fundamentações Teóricas 9

6 - Metodologia 10

7 - Cronograma 10

Referências Bibliográficas 11

I. Introdução:

Começo meu trabalho com uma frase do sociólogo Giddens:

“Quanto mais sabemos por que agimos, como agimos e como se dá o completo funcionamento de nossa sociedade, provavelmente seremos mais capazes de influenciar nossos próprios futuros”.

Esse pensamento foi à base para elaborar o desenvolvimento do meu tema: Vulnerabilidade Familiar: Uma Questão de Políticas Públicas. Pois a percepção de nossa sociedade familiar de como agir em determinadas situações, por exemplo, a violência doméstica, o trabalho infantil, o abuso sexual na família, entre outros, poderá mudar e influenciar o futuro de cada um no âmbito familiar.

II. Resumo Do Texto “Ciência, Metodologia E Trabalho Científico”.

No senso comum, ciência é uma forma peculiar de produzir conhecimento objetivo. Objetividade, ainda nesse senso comum, contrapõe-se à subjetividade. Um conhecimento objetivo seria aquele que independe das posições (ou das opiniões) de um sujeito qualquer. Tal forma de conhecimento, ainda nessa imagem comum, falaria da realidade, e não das opiniões desse ou daquele indivíduo, desse ou daquele grupo social. O conhecimento científico, nessa visão, se imporia a todos. É nesse sentido que ouvimos frequentemente frases como “a ciência demonstra isso”, ou “cientistas verificaram que...”.

Na perspectiva da ciência que ora defendemos, só é possível produzir conhecimento científico utilizando um conjunto de contribuições teóricas de outros autores, e dialogando com tais contribuições. Utilizo aqui o termo contribuições teóricas para indicar um conjunto bastante heterogêneo. Ele pode incluir alguns conceitos ou categorias utilizadas por algum autor e que de algum modo nós utilizamos (por exemplo, a noção de campo, proposta por Bourdieu, ou a noção de paradigma, proposta por Kuhn). Ele também pode incluir hipóteses, possibilidades de explicação de um fenômeno, ou pistas oferecidas por algum autor que levamos em conta na construção de nossa pesquisa.

Como pode ser também formado por abordagens mais gerais de um conjunto de fenômenos, ou por uma tentativa mais sistematizada de explicar ou de compreender esse conjunto de fenômenos – o que é comumente denominado ‘teoria’. O que caracteriza uma contribuição teórica é ela ser uma formulação criativa feita por alguém. É óbvio o imperativo de indicar de quem tomamos cada uma das contribuições teóricas que utilizamos.

Produzir conhecimento científico segue implicando o exercício cotidiano da crítica. Exercício da autocrítica, da antecipação da crítica dos nossos pares, mas também o exercício de receber a crítica desses nossos pares e de criticá-los. O fundamental é que sejamos capazes de explicitar nossas escolhas sobre essas contribuições teóricas e sobre os usos que dela fazemos, demonstrando a utilidade das mesmas para nossos propósitos de investigação.

III. Ficha Bibliográfica

Ciência, Metodologia e Trabalho Científico (Ou Tentando Escapar dos Horrores Metodológicos) Fundamentos Metodológicos do Trabalho Científico. Condutas de Pesquisa MATTOS, Ruben Araújo, BAPTISTA, T. W.F. (Orgs.). Caminhos para análise das políticas de saúde. Acesso em: 18 nov. 2012:

O texto faz uma reflexão sobre a diferenciação entre conhecimento científico e senso comum.

Faz uma análise sobre a relevância das condutas de pesquisa, utilizadas enquanto procedimentos didáticos e ferramentas de ação.

Esclarece sobre a elaboração de um trabalho científico que pode ser vista como uma construção de argumentos feita com a intenção de convencer certo grupo de pessoas, certo auditório específico, a saber, a comunidade de cientistas à qual pertencemos.

Apresenta, segundo o argumento de Bourdieu, a separação entre a opinião comum e o discurso científico nas ciências sociais que seria bem mais imprecisa.

Descreve que as nossas escolhas sobre as contribuições teóricas que utilizamos nem sempre são a priori. Algumas vezes, identificamos no pleno curso de uma investigação, contribuições que nos parecem ser muito úteis em nosso trabalho, mas que não foram cogitadas por nós anteriormente.

Conclui que produzir conhecimento científico segue implicando o exercício cotidiano da crítica. Exercício da autocrítica, da antecipação da crítica dos nossos pares, mas também o exercício de receber a crítica desses nossos pares e de criticá-los.

Indicado