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Por:   •  10/10/2013  •  1.918 Palavras (8 Páginas)  •  444 Visualizações

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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO

SERVIÇO SOCIAL

ADILER VIEIRA FILHO

DESIGUALDADE, DIVERSIDADE E VIOLÊNCIA NA SOCIEDADE BRASILEIRA

Nova Lima

2013

ADILER VIEIRA FILHO

DESIGUALDADE, DIVERSIDADE E VIOLÊNCIA NA SOCIEDADE BRASILEIRA

Trabalho apresentado ao Curso de Graduação em Serviço Social da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, para a disciplina Ética, Política e Sociedade, Antropologia, Formação Social, Política e Economia do Brasil.

Professores: Márcia Bastos, Giane Albiazzetti, Gleiton Lima e Rosane Malvezzi.

Nova Lima

2013

SUMÁRIO

1 - Introdução ------------------------------------------------------------------------------------------------ 4

2 - Elementos definidores das condições de desigualdade social ------------------------ 5

3- Desigualdade social e violência ------------------------------------------------------------------- 6

4 - Desigualdade social e diversidade sexual ----------------------------------------------------- 7

5 - Considerações finais --------------------------------------------------------------------------------- 8

6 - Bibliografia ---------------------------------------------------------------------------------------------- 9

Introdução

Refletir sobre as condições de desigualdade e de violência no Brasil atual é condição básica para compreensão dos elementos formadores da vida social. Ao demonstrar que tanto aquelas primeiras quando a segunda são produzidas socialmente coloca-se em debate que elas são frutos de um dado tipo de organização que as potencializa continuamente através de medidas econômicas que não distribuem rendas, do clientelismo político e dos exíguos gastos sociais das diversas esferas (federal, estadual e municipal).

1- Elementos definidores das condições de desigualdades sociais

O elemento definidor, por excelência, da concentração de renda de um país está no modo de distribuição entre os dois pontos extremos de uma dada sociedade. O Brasil ganhou a 1º colocação em desigualdade pelo fato de que os 10% mais ricos ficam com quase a metade da renda nacional, enquanto os 10% mais pobres, com apenas 0,8%. Outro complicador é o número de anos de estudos desses últimos (menos de 2 anos), bem como a percentagem daqueles que completaram o curso primário (apenas 19% dos 10% mais pobres).

Os outros países, considerados na tabela acima, possuem um maior número de pessoas com mais anos de estudos e um percentual significativamente mais elevado de pessoas que, dentro da faixa dos 10% mais pobres, completaram o curso primário. Veja-se a diferença entre o Brasil e todos os demais países mencionados.

Os números sobre as condições de desigualdade expressos pela educação são altamente significativos, pois indicam o que o PNUD (Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento) denomina de Índice de Desenvolvimento Humano (IDH). As possibilidades de ampliação das chances de os indivíduos mais pobres romperem com as suas condições de miserabilidade são, praticamente, nulas no caso do Brasil, se tomarmos o tempo de escolaridade como base.

Em um país em que as oportunidades de obtenção de educação, de assistência médica e de emprego são quase nulas entre os mais pobres, ficam evidenciadas as dificuldades de rompimento com o desrespeito aos direitos sociais desses grupos. Isso impossibilita, também, a efetivação dos direitos civis e políticos

A pobreza é um fenômeno social, visto ser fruto da concentração da riqueza, ou seja, da não distribuição da renda. Essa situação em vigor no Brasil e no mundo, na atualidade, precisa ser analisada como parte de um processo econômico e político.

2- Desigualdade social e violência

A principal causa das mortes entre jovens no Brasil é a violência. No Rio de Janeiro 57,7% dos jovens que morreram em 1996 morreram assassinados. O homicídio é a razão principal de um verdadeiro extermínio nas periferias das grandes cidades brasileiras. Ele foi responsável por um total de 62,4% das mortes violentas no país, no ano de 1996. Em 1997, o Programa de Aprimoramento das Informações de mortalidade no município de São Paulo constatou que 56% das mortes ocorridas entre jovens de 15 a 24 anos tinha sido por assassinato.

Os jovens dos setores médios e altos têm muito menos possibilidade de ser assassinados do que os dos setores mais pobres das periferias e favelas das grandes cidades. A UNESCO (Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura) realizou um levantamento em que Vitória aparece como

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