Ansiedade
Por: Geraldo Venancio • 28/6/2015 • Trabalho acadêmico • 1.000 Palavras (4 Páginas) • 248 Visualizações
Estresse e Ansiedade
Na sociedade contemporânea um mal se instalou aos poucos sem que as pessoas percebessem, tendo um crescimento do número de casos de pessoas com estresse e ansiedade. De acordo com (...), esse é um dos efeitos da globalização, em que há um aumento da competitividade e fatores prejudiciáis ao psicológico.
Em 1992, a Organização Mundial de Saúde (OMS) chamou o Estresse de "a doença do século 20", sendo colocado como doença que está ligada a conclusões desastrosas, com diferentes alterações orgânicas, debilitando o binômio mente corpo, sendo uma das principais justificativas de consulta médica e queda de produtividade nas atividades laborais (DEMINCO, 2011). O estresse vem de um momento, gerando pela percepção de estímulos que origina uma excitação emocional, que desestrutura a homeostase, caracterizando outras alterações pelo o aumento de secreção de adrenalina do corpo produzindo diversas manifestações (MARGIS, et al; 2003).
Marilda (et al2003) acrescenta, que o estresse é um estado de tensão que causa uma quebra no equilíbrio interno do organismo. O desequilíbrio ocorre, quando uma pessoa tem a necessidade de responder a alguma demanda que excede sua capacidade adaptativa.
Existem vários fatores que contribuem para essas reações de estresses, Deminco (2011) apontou uma serie de motivos para a causa de reações estressoras na atual sociedade, entre eles estão as mudanças (que apesar delas serem necessárias, as mudanças bruscas podem ir além da nossa adaptação), sobrecargas (ausência de tempo e apoio, e exagero de responsabilidades podem gerar o estresse), fumar (o cigarro libera nicotina, que ocasiona pequenas reações de estresse), ruídos ( por colocar o individuo em alerta, causa irritação, desvio de atenção e consequentemente reações de estressoras), transito ( os engarrafamentos, semáforos, ruídos, assaltos podem causar reações de inquietação e impaciencia). Como consequência a falta de sono, a má alimentação, baixa autoestima, somam-se a esses fatores, tornando-se um quando clássico de estresse.
A maioria dos casos de pessoas, que sofrem de estresse, têm alguns sintomas físicos, como as dores de cabeça e muscular, insônia, problemas gastrointestinais. Já na questão psicológica, podem ter: ansiedade, desmotivação, preocupação.
O termo estresse está sendo usado, como forma do senso comum, fazendo com que esse sintoma se apresente como uma emoção. Portanto, o estresse é uma resposta normal do organismo para certas situações e vai depender, de como o indivíduo responde ao tal estressor. Muitos conseguem lidar com as situações, fazendo algum esporte, hobby, mas outros, a maioria, não têm essa capacidade, então acabam fazendo uso de bebidas alcoólicas, o excesso na alimentação, o uso de substâncias lícitas ou ilícitas.
Assim como o estresse, os transtornos de ansiedade também é um dos principais males que o homem carrega atualmente, ela está entre os transtornos de mais prevalência no mundo, e além de serem frequentes os sintomas, os mais comuns podendo ser encontrado em qualquer pessoa (D’OTAVIANO, 2012).
Denis Roberto, e Roberto (2005), interpretam que a ansiedade tem sido caracterizada como um condição emocional desagradável acompanhada de incomodo somático, que guarda relação a outra emoção - o medo. Esse estado emocional é geralmente relativo a um evento futuro e, às vezes, considerado desproporcional a uma ameaça real. O desconforto presente na ansiedade e habituado ser descrito pelo senso comum por através de sensações físicas tais como “frio na barriga”, “coração apertado”, “nó na garganta”, “mãos suadas” e é, além disso, sentido como “paralisante”.
Ana Regina (et al, 2000) salienta ainda que, a ansiedade é definida por um sentimento vago e uma sensação desprazerosa de medo apreensão, causando uma tensão ou desconforto originado de uma antecipação de perigo, de algo desconhecido ou estranho. A ansiedade, assim como o estresse é bem comum em todos os indíviduos, só se deixa de ser normal, quando se há um prejuízo significativo por trás disso, ou seja, quando isso acontece eles se tornam patológicos.
A ansiedade e o medo passam a se caracterizar como patológicos quando são exagerados, e tem uma reação desigual ao estimulo recebido; ou qualitativamente vários do que se observa como um padrão daquela faixa etária que interfere na qualidade de vida, no bem-estar emocional ou na execução das atividades diárias do individuo. Essas reações exageradas, comumente, se desenvolvem em sujeitos com uma pré-disposição neurobiológica herdada. Porém a forma mais prática de distinguir a ansiedade normal da patológica, é basicamente avaliar se a reação é de pequena duração, autolimitada, e associada ao estimulo do momento ou não (CASTILHO, et al 2000).
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