Análise Crítica Do Filme Ghandi Por Dimas Alves
Casos: Análise Crítica Do Filme Ghandi Por Dimas Alves. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: dimasalves • 16/3/2015 • 856 Palavras (4 Páginas) • 266 Visualizações
É evidente no filme “Ghandi” a política exercida pelo idealista e advogado indiano Mohandas Karamchand Gandhi, como forma de reivindicação dos direitos básicos a sobrevivência digna humana. Suas ações revolucionarias e enérgicas, para o sistema posto a época (Império Britânico) iniciaram-se na África do Sul em 1893 quando através de seu primeiro ato, a queimada em praça pública dos “passes” que os indianos tinham que portar para transitar pelas ruas, sendo este, sinônimo de desigualdade, preconceito racial e injustiça social, fazendo parte das estratégias de submissão das colônias do império autoritário e ditador. Este ficou conhecido como o ato de maior expressão desde a Declaração da Independência, tendo o idealista indiano conseguido a revogação da lei do passe.
Ghandi era um homem humilde, espiritual e sem riqueza, que enfrentou o império com sua instrução, fé, ousadia e coragem. Consciente pela luta da paz e da igualdade, travou muitas batalhas e ultrapassou muitas barreiras “toda luta é sofrida” uma vida dedicada ao povo e a convicção de seus ideais. Ele encontrou na África do Sul e na Índia a discriminação da cor, a hierarquia de classes e castas, a opressão do império, a pobreza provocada pela exploração do trabalho, a violência. Tendo ele sofrido na pele está relação social.
Na Índia com seus princípios de igualdade e liberdade aos poucos conquistou a confiança e o respeito de hindus e mulçumanos, e despertou a preocupação e a ira dos governantes britânicos. Ele vivia o cotidiano de um morador de comunidade e todas suas tarefas (dar comida aos animais, limpar fezes), mas agia como um homem sábio, guerreiro e revolucionário, sempre preservando sua simplicidade e gentileza. Assim com suas ações e pregações de que podemos conviver harmonicamente juntos em um espaço que é de todos, que existem homens injustos, leis injustas que devem ser combatidas com a não violência. O fato de ter estudado, ser conhecedor das leis e acima de tudo um homem honesto e revolucionário, que soube usar a fé, o diálogo, a defesa da paz e a imprensa como estratégias de luta e empoderamento de um povo, que até então silenciava as dores e as ações sentidas no corpo e na alma. Sempre ressaltando a reivindicação e a luta com atitudes e gestos não-violentos “A batalha que devemos travar deve ser nos nossos corações, pois é de lá que existe os demônios”.
O indiano libertador lutou contra a discriminação racial, as relações de exploração do trabalho pelos latifundiários britânicos, a violência (guerra), exclusão, a miséria, “Não tem beleza o mais fino tecido, se ele causa fome e infelicidade”. Promoveu protestos pacíficos e teve um olhar empreendedor ao visualizar a exploração econômica do sal. Ghandi foi um legítimo líder das causas sociais, um defensor do povo, uma vida de dedicação, de lutas e seus ardis, mobilizou multidões, milhares de pessoas defendiam suas ideais, mas aos poucos grupos começaram a vandalizar com uma interpretação errada de suas ideias, ele jejuava quando atos violentos aconteciam e se disponha a morrer caso a violência não cessasse. Preso por cinco vezes chegou a cumprir pena de seis anos. Um homem disposto a morrer pela efetivação dos direitos, a emancipação humana e a manutenção de seus princípios. Assim aconteceu, o “grande homem” foi morto por um hindu que não aceitava
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