Análise Ilha das Flores - Capitalismo

Nomes: Bruno Valle, Jean e Tiago                 Turma: 122

                                     Trabalho de Sociologia – Capitalismo

Quando assistimos o curta-metragem “Ilha das Flores” percebemos a intenção do autor de ressaltar que a nossa sociedade anda consumindo muito e de forma errada. O curta aborda isso através da estória de um tomate, mostrando o que acontece em torno dele e algumas situações.                                                                                              

   Primeiro o tomate é plantado e colhido em uma fazenda por um agricultor, e ele por sua vez vende o tomate pros supermercados, que repassam para os consumidores. Sendo que algum dia uma mulher (que obteu o seu dinheiro através da compra e venda de perfumes, visando o lucro), compra esse tomate para usar em sua alimentação, mas ela o julga impróprio para consumo e o joga no lixo. Esse “lixo” vai parar na Ilha das Flores, Localizada no Rio Grande do Sul, um lugar que é usado de “guarda-lixo”, onde há a presença de porcos, que pertencem a um dono que separa qual parte do lixo está próprio ou não para a alimentação dos porcos. O que ele julga impróprio para os porcos ele deixa para outras pessoas, que possuem cinco minutos para recolher esse lixo e usá-lo como sua fonte diária de energia corporal.

   Para Karl Marx essa situção mostra que o consumismo exagerado pode colocar um porco como alguém mais importante do que um próprio ser humano, mesmo eles não possuindo um telencéfalo altamente desenvolvido e nem um polegar opositor. Esses seres humanos colocados abaixo dos porcos vivem em condições piores, pois não geram tanto lucro quantos os porcos e contribuem menos para o resto da sociedade, porque não possuem um trabalho e muitos menos consumidores de mercado. Outro fator que os deixa com menos valor em relação à sociedade é a ausência de posse do capital, pois apenas quem tem dinheiro e/ou possui os meios de produção é valorizado, aqueles que não os possuem, mas mesmo assim estão conformados com a situação a qual vivem estão submetidos a uma ideologia, ou seja, são apenas um objeto dos meios de produção no capitalismo. Essas pessoas, sem dinheiro e vivendo na miséria não possuem capital de giro e por isso estão vivendo assim, mas elas não tiveram chance, não há como mudar o jeito de pensar de alguém sem os meios de produção. Mas afinal, como mudar a situação a qual é mostrada no documentário tão referido nesse texto? De acordo com Karl Marx, há um jeito: o momento em que os trabalhadores, ou seja, os não possuidores dos meios de produção, resolverem se revoltar contra a opressão da “classe dominante” será o momento chave para acabar com a injustiça mostrada ali e na sociedade hoje em dia. Para resolver o problema, essas pessoas precisarão implementar um sistema sócio-econômico onde não existem classes sociais e não há estado, onde todos são iguais e têm direito ao mesmo modo de vida, o nome desse sistema seria “comunismo” mas, para chegar até ai, há a necessidade dessas pessoas implantarem uma “ditadura do proletariado”, onde haveria um governo para preparar a respectiva sociedade a esse sistema e eliminar as diferenças sócio-econômicas entre as pessoas, essa fase passageira seria o “socialismo”. De acordo com Marx, se o vídeo “Ilha das Flores” fosse no modelo comunista, os pobres da ilha, Suzuki, o proprietário do terreno dos porcos, dona nete, e até o dono da fábrica, estariam tendo um modo de vida igual, ou seja, o comunismo é a solução para esses problemas sociais.

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