As 10 estratégias de manipulação da mídia demagoga
Abstract: As 10 estratégias de manipulação da mídia demagoga. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: GildaaOliveira • 4/4/2014 • Abstract • 1.191 Palavras (5 Páginas) • 284 Visualizações
As 10 estratégias de manipulação da mídia demagoga
Postado por: Anonbrpt data de publicação: 19 janeiro, 2013 Em: No Mundo, Política | comentário : 20 Comentários
1. A estratégia da distração. O elemento primordial do controle social é a estratégia da distração, que consiste em desviar a atenção do público dos problemas importantes e das mudanças decididas pelas elites políticas e econômicas, mediante a técnica do dilúvio ou inundação de contínuas distrações e de informações insignificantes. A estratégia da distração é igualmente indispensável para impedir que o público se interesse pelos conhecimentos essenciais, na área da ciência, da economia, da psicologia, da neurobiologia e da cibernética.
2. Criar problemas e depois oferecer soluções. Esse método também é denominado “problema-reação-solução”. Cria-se um problema, uma “situação” previsa para causar certa reação no público a fim de que este seja o mandante das medidas que desejam sejam aceitas.
3. A estratégia da gradualidade. Para fazer com que uma medida inaceitável passe a ser aceita basta aplicá-la gradualmente, a conta-gotas, por anos consecutivos. Dessa maneira, condições socioeconômicas radicalmente novas (neoliberalismo) foram impostas durante as décadas de 1980 e 1990.
4. A estratégia de diferir. Outra maneira de forçar a aceitação de uma decisão impopular é a de apresentá-la como “dolorosa e desnecessária”, obtendo a aceitação pública, no momento, para uma aplicação futura. É mais fácil aceitar um sacrifício futuro do que um sacrifício imediato.
5. Dirigir-se ao público como se fossem menores de idade. A maior parte da publicidade dirigida ao grande público utiliza discursos, argumentos, personagens e entonação particularmente infantis, muitas vezes próximos à debilidade mental, como se o espectador fosse uma pessoa menor de idade ou portador de distúrbios mentais.
6. Utilizar o aspecto emocional mais do que a reflexão. Fazer uso do aspecto emocional é uma técnica clássica para causar um curto circuito na análise racional e, finalmente, ao sentido crítico dos indivíduos
7. Fazer com que o público seja incapaz de compreender as tecnologias e os métodos utilizados para seu controle e sua escravidão. “A qualidade da educação dada às classes sociais menos favorecidas deve ser a mais pobre e medíocre possível, de forma que a distância da ignorância que planeja entre as classes menos favorecidas e as classes mais favorecidas seja e permaneça impossível de alcançar (ver “Armas silenciosas para guerras tranquilas”).
8. Estimular o público a ser complacente com a mediocridade. Levar o público a crer que é moda o fato de ser estúpido, vulgar e inculto.
9. Reforçar a autoculpabilidade. Fazer as pessoas acreditarem que são culpadas por sua própria desgraça, devido à pouca inteligência, por falta de capacidade ou de esforços. Assim, em vez de rebelar-se contra o sistema econômico, o indivíduo se autodesvalida e se culpa, o que gera um estado depressivo, cujo um dos efeitos é a inibição de sua ação. E sem ação, não há revolução!
10. Conhecer os indivíduos melhor do que eles mesmos se conhecem. No transcurso dos últimos 50 anos, os avanços acelerados da ciência gerou uma brecha crescente entre os conhecimentos do público e os possuídos e utilizados pelas elites dominantes.
O Show de Truman, o Show da Vida
Por Jéssica Camargo Geraldo
Acadêmica de Jornalismo na Universidade Federal de Santa Catarina
O Show de Truman (The Truman Show – EUA – 1998) é um retrato do alto grau de espetacularização em que vive a sociedade contemporânea. Dirigido por Peter Weir e com roteiro de Andrew Niccol, o filme conta a história de Truman Burbank (Jim Carrey), um pacato corretor de seguros, que vive, sem saber, um reality show permanente. As câmeras, e os olhos de milhões de telespectadores em todo o mundo, acompanham 24h por dia a vida de Truman, desde seu nascimento, na fictícia Ilha de Seahaven, o maior estúdio já construído. Seus familiares, esposa, amigos, colegas de trabalho e demais habitantes da cidade fazem parte de um elenco, comandado pela equipe de Christof (Ed Harris), o criador do show. São pequenos indícios que levam Truman a questionar a realidade harmônica e, de certa forma, perfeita, em que vive. O desenrolar do filme é a busca do personagem pela verdade sobre sua existência.
Apesar de não tratar especificamente de questões do Jornalismo, é possível, a partir do filme, refletir sobre
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