Aspectos dos processos de urbanização

Dentre diversos temas abordados em etnografia urbana, abordarei alguns aspectos dos processos de urbanização. A abordagem será baseada nas grandes metrópoles contemporâneas.

Com o paradigma da cultura há um valor moral nas atividades desde as épocas mais remotas houve um grande deslocamento de pessoas da zona rural para o meio urbano. Onde as pessoas se adaptam aos novos padrões de vida, mas levando hábitos tradicionais da família, que nos permite organizar e pensar em uma identidade social.

O crescimento desordenado inevitavelmente gera um caos urbano onde podemos citar o transporte, diferenças de classes sociais, o consumismo desenfreado entre outros.

Hoje, cada vez mais, é necessário um estudo de caso mais detalhado para entendermos a nossa sociedade e como o fenômeno econômico – consumismo – acaba se tornando uma questão social e cultural no nosso mundo. Contribuindo assim para um melhor entendimento de nossa formação, como esses valores simbólicos, como estéticas, modas e como estes fatores influenciam nas relações sociais.

Muitas vezes adquirir um produto de marca ou que tenha o último avanço tecnológico se torna uma necessidade para que possamos conviver em um determinado grupo social, o mero valor simbólico de uma mercadoria vale mais do que o próprio valor, vale sua inserção no mundo capitalista. Hoje em dia as mídias tem grande influência no “despertar consumista”, onde se omitem informações e sempre oferecem facilidades para o nosso cotidiano, seja ele em espécie – dinheiro – ou no dia a dia gerando uma “crise de identidade”.

Com isso, as diferenças culturais, que definiam de certa forma uma identidade social, agora fica cada vez mais distantes de seu contexto original e de suas próprias tradições.

Com a globalização e com o avanço tecnológico qualquer pessoa pode ter acesso a artefatos de qualquer parte do mundo em apenas um clique, aguçando ainda mais o lado consumista de cada um, reconstruindo um novo conceito de cultura.

Uma série de ações deve ser pensada e repensada para minimizar o impacto que as facilidades geradas pela modernidade vêm gerando, e parar para observar se realmente é necessário se tornar um homem sem um contexto cultural.

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