Atps De Filosofia Aplicada Ao Serviço Social

UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP

CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA

ELAINE SILVA DO AMARAL – RA 426441

ERICA FERNANDA CARMO – RA 408751

IARA REGINA ALVES COSTA DA SILVA – RA 440571

MARIA ALLYNY DA SILVA NERA – RA 408727

MARCIO APARECIDO DA SILVA – RA 423854

ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS

LEITURA E PRODUÇÃO DE TEXTO – 1º SEMESTRE

PROF. DR. LUIS ROBERTO WAGNER

SÃO JOSÉ DO RIO PRETO, 12 DE JUNHO DE 2013

Introdução

O presente estudo tem por objetivo abordar a importância da leitura e da escrita no cotidiano das pessoas. A linguagem humana pode ser percebida como uma forma de representação do mundo e do pensamento, concretizada em um código através do qual os homens recebem e interpretam mensagens. Pode se disser que trata se também de uma atividade que pressupõe interação, diálogo, uma vez que através da linguagem as pessoas produzem textos orais ou escritos cujos textos têm a total participação do autor.

Na pratica da leitura e da produção de texto é importante considerar a leitura como uma ação social, pois ler e elaborar textos são uma atividade interativa através da qual se produz sentido a partir dos conhecimentos de natureza diversas compartilhados com aqueles que participam da interação. Quando se interage através da linguagem sempre se tem um objetivo a ser atingido, com relações para se estabelecer, efeitos para se causar, comportamentos para desencadear, ou seja, o uso da linguagem exige sempre a pretensão do enunciador de atuar.

Considerando a leitura como um processo cognitivo e social, buscou se demonstrar neste contexto alguns fatores importantes que influenciam o uso de diferentes tipos de estratégias de leitura, entre elas o gênero textual, analisando as principais mudanças que ocorreram na língua portuguesa com a chegada da nova ortografia.

Concepções e estratégias de leitura

O ato de ler pode ser compreendido como uma das formas mais eficaz que o ser humano tem para se desenvolver. Segundo Martins (1986, p. 07), existe uma relação entre o ato de ler e escrever, de modo que “o leitor é visto como um decodificador da letra”. Mas, a leitura só acontece, efetivamente quando começamos a estabelecer relações entre as experiências, junto com a tentativa de resolver problemas que se nos apresentam; dessa forma então estamos procedendo às leituras as quais nos habilitam basicamente a ler tudo.

Pode se observar que a leitura não ocorre apenas com a decodificação de textos escritos, mas também com a de linguagens não verbais, pois há uma forte ligação entre a linguagem das imagens e a escrita. A linguagem hoje é concebida como um processo de interação em que os atos da fala são expressos num “jogo” de ação e reação onde o individuo precisa estar apto a compreensão dos sentidos dos diferentes tipos de linguagens.

Além da leitura sensorial (referente a seres humanos) Martins 1986 aponta a leitura emocional (está mexe com o que nos remete prazer, respondendo a uma necessidade pessoal) e a leitura racional que segundo a autora, tem o “status dos letrados”, (a que é capaz de produzir e apreciar a linguagem). A autora afirma que estes três níveis estão interligados, pois a leitura é um ato dinâmico, e que é a simultaneidade desses três níveis que faz com que o leitor possa refletir e estabelecer um diálogo com os diversos tipos de texto.

Kleiman (1997) reforça as concepções de leituras inter-relacionadas de Martins (1986) ao apontar a leitura como um conjunto de processamento de três níveis de conhecimento: o conhecimento linguístico (quando o leitor compreende e atribui significados ao texto), conhecimento textual (quando percebemos se o texto é coerente ou não) e o conhecimento prévio (o que o leitor tem sobre o mundo em geral). Esses três níveis são ativados de forma interligada para que haja a compreensão global do texto. Essas concepções descritas esclarecem que a leitura é uma atividade interativa que se deve utilizar de conhecimentos e sentidos para que se possamos realiza – lá.

A leitura é um processo interativo que aciona e interage com o conhecimento do leitor, levando este a chegar à compreensão do que se lê. Além disso, quando o leitor chega ao estagio mais elevado de compreensão leitora, a interatividade ocorre plenamente, ou seja, a cada nova leitura o aluno consegue processar os outros textos do mesmo assunto.

As estratégias de leituras dizem respeito às formas que o leitor utiliza para facilitar a compreensão dos dados informativos de um texto. Assim os procedimentos adotados por cada um se diferenciam, uma vez que nem todos assimilam o conhecimento de uma mesma forma.

Algumas pessoas encontram dificuldades em ler, pois acham cansativo, monótono e difícil. Isso ocorre porque na maioria das vezes o leitor ainda não encontrou um meio estratégico para promover sua leitura de uma maneira pratica. São varias as estratégias que podem fazer com que o leitor mantenha o habito da leitura.

Leitura em voz alta – quando se lê em voz alta a concentração é facilitada, já que a leitura silenciosa pode sofrer interferências de pensamentos alheios ao assunto tratado no texto.

Exposição de pensamentos – quando o leitor, expõe, verbaliza o que está pensando a respeito do que lê, está pratica tem despertado o interesse das pessoas pela leitura sem que elas percebam.

Identificação dos fatores chaves – o leitor faz a identificação dos elementos mais importantes da narrativa: os verbos, os personagens, as características, as qualidades principais, qual o objetivo do texto, para qual tipo de leitor o texto é proposto e qual o posicionamento do autor se ele é contra ou a favor. Perguntas como estas são feitas e respondidas pelo leitor após á analise do texto.

Representação visual dos acontecimentos – à medida que se lê o leitor faz reproduções mentais acerca dos fatos Através dessa forma o conteúdo é internalizado com as imagens obtidas na leitura.

Antecipação das informações – diz respeito ao conhecimento que