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Atps Desenvolvimento Economico

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Por:   •  29/10/2014  •  1.520 Palavras (7 Páginas)  •  308 Visualizações

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SUMÁRIO

INTRODUÇÃO. 03

PIB ( PRODUTO INTERNOBRUTO) 04

INDICE DE GINI 04

CURVA DE LORENZ. 05

IDH (INDICE DE DESENVOLVIMENTO HUMANO). 05 e 06

BRICS. 06

IDH DO VALE DO PARAIBA. 07

CONCLUSÃO. 0

BIBLIOGRAFIA.

INTRODUÇÃO

Este trabalho Irá abranger vários assuntos relacionados ao BRICS (Agrupamento Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul), como surgiu, quem são e seus dados específicos, evidenciando sua influência na economia mundial.

Mostrará uma visão sobre as práticas de desenvolvimento humano e seus índices, explicando como calcular e entender mais através de comparações, e com amostragem em dados reais sobre o que uma região (cidades, estados ou países) precisa fazer, para que sua economia se desenvolva.

Trará a comparação entre as teorias econômicas de principais autores brasileiros, bem como discutirá sobre os indicadores de desenvolvimento econômico regional. Será uma articulação de grande importância para profissionais não economistas, com conceitos relativos à construção de cenários econômicos.

A análise e articulação de conceitos é o que qualificará o profissional para enfrentar os desafios do mercado de trabalho.

O PIB (Produto Interno Bruto) é dado devido à soma de todos os bens e serviços realizados em certo período (ex. mês, trimestre, ano) e por regiões (cidade, estado, pais). Ele é expresso em valores monetários (Real, dólar, euro, libra, etc.). Ele representa o crescimento econômico de cada região, sendo um dos mais importantes indicadores da atividade econômica. Sua formula de calculo é: C(consumo privado,) + I (investimentos totais feitos na região) + G (gastos dos governos), X (exportações) – M (importações).

A renda per capita (por pessoa) é o resultado da divisão do PIB com o numero de habitantes da região analisada.

Os cálculos no Brasil ficam por conta do IBGE, pois muitas empresas privadas não divulgam os seus resultados e sendo assim são enviados dados para o IBGE sobre sigilo. A medida do PIB foi aplicada mundialmente e no Brasil o Fundo Monetário Internacional (FMI) ficou responsável por ele, que espalhou para todas as nações seus conceitos.

Este método foi criado por Richard Stone (1913-1991). Os princípios do calculo foram reconhecidos na década de 1940.

Existem dois PIB’S, o nominal e o real, o NOMINAL é o valor que em seus cálculos levam-se em conta os preços do ano corrente, que caso haja inflação ela será contabilizada no seu resultado final e o REAL é o preço fixado no ano anterior onde à inflação não entra no calculo.

O PIB nominal do Brasil em 2012 foi de R$4.403 trilhões (um crescimento de 0,9% dobre 2011).

O Brasil já se pode considerar um pais com uma economia solida e forte mesmo que menor do que muitos países. Ele é um grande produtor e exportador de diversos tipos de mercadorias como, minerais, manufaturados e agrícolas. O país se encontra em uma situação bem desenvolvida em relação às áreas da indústria, agricultura e serviços.

Mesmo o país sendo emergente ele ocupa o 7º lugar no ranking das maiores economias do mundo (dados de 2014).

Existem três formas de mensurar o desenvolvimento econômico de cada região estudada, onde elas mostram o desenvolvimento e a comparação de cada região. São eles o Índice de Gini, a curva de Lorenz e o IDH (Índice de Desenvolvimento humano).

Índice de Gini: ele é quem analisa a distribuição de renda, mensura a desigualdade da mesma e também pode medir o grau de concentração de qualquer distribuição estatística. Ele requer que ninguém tenha uma riqueza negativa. Esse índice é calculado como razão das áreas do diagrama da curva de Lorenz, seu resultado é expresso como porcentagem ou numérico dessa porcentagem que sempre fica entre 0 e 1. Mas, seu calculo é mais praticado pela formula de Brown, em que: G = coeficiente de Gini, X= proporção acumulada da variável "população" e Y= proporção acumulada da variável "renda".

Esse índice no Brasil é de 51,9 (em 2012), demonstrando que apesar dos avanços econômicos existem poucas pessoas com uma riqueza elevada (a chamada concentração de renda).

Curva de Lorenz: é representada graficamente, a partir da ordenação da renda da população. Onde representa uma variável em um domínio determinado. Esse domínio pode ser a renda da população. A curva do gráfico é formada pela percentagem acumulada de pessoas no eixo das abscissas e a porcentagem acumulada de renda no eixo das ordenadas. A mesma foi desenvolvida por Max O. Lorenz (1905). Em geral o gráfico deste índice nos mostra a sua curva em uma situação intermediaria entre os dois eixos extremos que existem. Quando duas curvas se sobrepõem podemos dizer que a primeira tem a menor desigualdade. A comparação gráfica das distribuições de domínios tanto geográficos distintos como temporais são os principais dados da Curva de Lorenz.

Índice de desenvolvimento humano (IDH): Este índice é uma ferramenta a mais para aferir o avanço do bem-estar de uma população é ele quem calcula o desenvolvimento e a qualidade de vida da população. Ele classifica os países pelo seu grau de “desenvolvimento humano” países desenvolvidos, em desenvolvimento e países subdesenvolvidos. Ele foi desenvolvido em 1990 por Amartya Sem e Mahbub ul Haq e vem sendo utilizado desde 1993 pelas Nações Unidas para realização do seu relatório anual.

Ele foi criado para ajudar a sociedade a conhecer melhor toda realidade de cada região, para que assim o governo ou ate mesmo a própria população possam criar iniciativas e ações para o melhoramento da qualidade de vida dos locais que necessitarem de uma assistência maior.

Seus valores variam de 0 (nenhum desenvolvimento) a 1 (desenvolvimento completo). Sua formula é IDH = L(longevidade) + E (educação) + R(renda)/3

• Países com valores até 0,499 tem desenvolvimento baixo.

• Países com valores de 0,500 a 0,799 tem desenvolvimento médio.

• Países com valores de 0,800 a 1 tem desenvolvimento bom.

O IDH do Brasil é de 0,730, comparando com os 187 países medidos, o país ficou na 85ª posição e o melhor país foram à Noruega com 0,955 pontos (dados Panud 2013).

No Brasil os índices estão sempre atualizados pelo IBGE através do CENSO. Mas um assunto que vem sendo muito debatido e explorado é a desigualdade de renda no país, uma situação grande gravidade para o pais, colocando-o entre os piores países de distribuição de renda do mundo. A desigualdade não aparece apenas entre regiões mais também entre os trabalhadores em diversos setores e esse é o maior fator de desigualdade de renda no Brasil, pois a desigualdade de salario é enorme devido aos conceitos do próprio mercado interno do pais, que valoriza os trabalhadores com mais escolaridade dizendo que os mesmos tem uma produtividade maior e assim diferenciando os salários. E com isso a escolaridade também se tornou um determinante de desigualdade salarial no pais, pois é ela que determina a distribuição da renda. E como no pais existe uma grande desigualdade educacional é gerado a elevação da desigualdade de renda, com isso cria-se grupos populacionais com baixas rendas, que promove a desigualdade de poder politico. E essa desigualdade interfere na educacional, uma vez que os grupos formados de baixa renda não conseguem interferir ou alterar as decisões politicas que poderiam favorece-los.

BRICS

O termo BRIC foi criado em 2001 pelo inglês Jim O'Neill para se referenciar a quatro países Brasil, China, Índia e Rússia. Em abril de 2001, foi adicionada a letra "S" devido à entrada da África do Sul (em inglês South África). Passando assim a se chamar BRICS.

Eles são países emergentes, que possuem características em comum, como o bom crescimento econômico, mas não compõem um bloco econômico como a União Europeia, apenas compartilham situações e desenvolvimento econômicos parecidos. Formando uma aliança buscando ganhar força na economia e na politica internacional, defendendo seus interesses em comum.

Características destes países:

• Economia estabilizada recentemente

• Nível de produção e exportação em crescimento

• Boas reservas de recursos minerais

• PIB

• Diminuição das desigualdades sócias (mesmo lentas há)

• Situação politica estável

• Acesso da população aos sistemas de comunicação (inclusão digital)

• Bolsa de valores recebendo investimentos estrangeiros

• Investimento de empresas estrangeiras em todos os setores da economia

IDH da região do Vale do Paraíba

Quanto ao IDH do Vale do Paraíba, seis cidades estão entre as 100 melhores cidades do pais para se viver, São José dos Campos que está na 24ª posição com 0,807, Taubaté na posição 40ª com 0,800 e Guaratinguetá na posição 47ª com 0,798 e além dessas cidades mais duas empataram na posição 76ª que foi Cruzeiro e Caçapava com 0,788 e a cidade de Tremembé atingiu a 92ª posição com 0,785 pontos. E com tudo, as 24 primeiras colocadas no ranking da região apresentam o IDH superior a média do pais.

http://g1.globo.com/sp/vale-do-paraiba-regiao/noticia/2013/07/vale-tem-6-entre-100-cidades-com-melhor-idh-do-pais-diz-onu.html

http://economia.uol.com.br/noticias/redacao/2014/04/30/ranking-do-banco-mundial-traz-brasil-como-a-7-maior-economia-do-mundo.htm

BRESSER-PEREIRA, Luiz Carlos. O Conceito Histórico do Desenvolvimento Econômico.

Item intitulado “Desenvolvimento e Crescimento”, p. 3-10. Disponível em:

<https://docs.google.com/leaf?id=0B9h_NveLKe7zMGE1YzJmYmEtNTEwNS00M

mRkLTliYjgtOWM3YjU3MzJkNTg4&hl=pt_BR&authkey=CNPbpc0P>. Acesso em:

29 set. 2012.

O Desenvolvimento Econômico do Brasil durante o período do populismo. Disponível em:

<https://docs.google.com/leaf?id=0B9h_NveLKe7zMDQ2MzY0MDgtOTQ1Yy00Yj

QxLWFlNjYtMmIwZmU0ZTE1N2U5&hl=pt_BR&authkey=CJ-5uuAO>. Acesso em:

29 set. 2012.

SMANIOTTO, Edgar Indalecio. Dependência e Desenvolvimento na América

Latina: uma obra e dois presidentes. Revista HISTEDBR On-line. Resenha do livro:

CARDOSO, Fernando Henrique; FALETTO, Enzo. Dependência e Desenvolvimento

na América Latina: Ensaio de Interpretação Sociológica. 7. ed. Rio de Janeiro:

Editora LTC, 1970. Disponível em:

<https://docs.google.com/leaf?id=0B9h_NveLKe7zMDBiNzRiOGItMjA3ZS00OTU

xLTk5MTItYjI2ZThkOTM0ZWEx&hl=pt_BR&authkey=CICM0p4H>. Acesso em:

Acesso em: 29 set. 2012.

Desenvolvimento Econômico. Disponível em:

<https://docs.google.com/leaf?id=0B9h_NveLKe7zMDQ1NDgwODQtYTBjNi00N

mRiLWJiNzItODQ3NzcxZmVjMzQ1&hl=pt_BR&authkey=CM60l_0P>. Acesso em:

29 set. 2012.

<http://www.pnud.org.br/atlas/ranking/IDHM%

2091%2000%20Ranking%20decrescente%20(pelos%20dados%20de%202000).ht

m>. Acesso em: 29 set. 2012.

PNUD. Desenvolvimento Humano e IDH. Disponível em:

<http://www.pnud.org.br/idh/>. Acesso em: 29 set. 2012.

PNUD. Textos analíticos (diversos textos). Disponível em:

<http://www.pnud.org.br/atlas/textos_analiticos/index.php>. Acesso em: 29 set.

2012.

Brasil ocupa 73ª posição entre 169 países no IDH 2010. Disponível em:

<https://docs.google.com/leaf?id=0B9h_NveLKe7zMWViNTM5MzUtMGMzZi00

ODQ1LTk3ZDYtMmZmNzNjZTM1ODk1&hl=pt_BR&authkey=CLa5gvwL>.

Acesso em: 29 set. 2012.

Livro-Texto da Disciplina

DAMASCENO, Aderbal O. D. ET al Desenvolvimento Econômico. Átomo/Alinea, 2ªEd., 2012.

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