Atps suas
Por: deyseairon • 19/5/2015 • Trabalho acadêmico • 3.576 Palavras (15 Páginas) • 166 Visualizações
FACULDADE ANHANGUERA - SOROCABA
Curso: Serviço Social - 6º semestre/ 2014.
Projetos de Pesquisa em Serviço Social
ATIVIDADE SUPERVISIONADA
Integrantes:
* Débora Cristina de Oliveira – RA 1299101581
*Elaine Ramos de Oliveira Campopiano – RA 3830734200
*Patrícia Martins de Godoy – RA 4559893623
*Regiane Aparecida Cardoso – RA 1299929027
*Siméia Marcelino Alves – RA 4300066583
Titulo da Atividade: ATPS
Professor da Disciplina: Profª. Maria Ana Lúcia A. Antonio
Pólo: Sorocaba/ SP
Data de entrega: 08/11/2014
INTRODUÇÃO
Metodologia Cientifica é o conjunto de procedimento intelectual e técnicas que possibilitam atingir o conhecimento, porem os cientistas e os filósofos acreditam em vários métodos que determinam o tipo de objetos a ser investigados e que se dividem em dois grupos, os que proporcionam a base lógica da investigação cientifica e as que esclarecem os procedimentos técnicos. Podemos assim dizer então que a metodologia cientifica são um conjunto de conhecimentos metodicamente ordenado do domínio do saber, e sua função inicial são criar mecanismos para chegarmos a uma conclusão com objetivos pré-determinados.
Este desafio proporcionou ao grupo um contanto com aparato teórico e metodológico necessário ao desvelamento das questões sociais, assim como promoveu a reflexão a respeito da interferência do assistente social na sociedade. O Grupo compreende que é de fundamental importância para atuação profissional no Serviço Social as etapas propostas neste trabalho, pois contribuíram para o planejamento e elaboração de trabalhos acadêmicos, com boas práticas de pesquisa compreendendo e diferenciando o conhecimento do senso comum do conhecimento científico. Além é claro de capacitar para a formulação de políticas, programas, planos e projetos na área social, verificando as demandas presentes e buscando caminhos para o enfrentamento da questão social.
Para entender o que chamamos conhecimento científico e o método por ele utilizado precisamos, antes de mais nada, esclarecer quais são os outros tipos e modos de conhecimento e em que diferem entre si.
De nossas leituras, concluímos pela existência de cinco grandes áreas do saber:
1) O conhecimento tradicional, dito pré-crítico, senso comum ou vulgar, opera através do conhecimento prático acumulado pelos grupos sociais e se expressa através de técnicas, mitos e rituais passados de geração em geração, considerados verdades inquestionáveis até que, por adição de novas necessidades materiais e explicativas vão-se lentamente transformando. A percepção dos autores deste trabalho é a de que o senso comum é um repositório de vagos saberes de outras áreas que se vão depositando e amalgamando nesse estrato básico do conhecimento em geral. É ordenado por figuras institucionais de autoridade.
2) Religioso. Dá sentido e coesão aos grupos proporcionando a eles explicações que justifiquem e mantenham determinada ordem social. Constitui-se realmente na figura de autoridade moral que cimenta o senso comum, de onde, por crítica ou negação, evolui em novos estratos do conhecimento.
3) O conhecimento estético (atividade artística) confere, através da sensação, da imagem principalmente, objetividade às abstratas relações de poder entre os homens e entre estes e a natureza.
4) O conhecimento filosófico que consistiu, inicialmente, na antropoformização das forças naturais e sociais, vindo resultar na crítica radical dos sistemas de conhecimento e seu valor, incluindo o próprio saber filosófico. Situa-se, segundo B. Russel, entre a religião e a ciência. “Como a teologia, consiste de especulações sobre assuntos a que o conhecimento exato não conseguiu até agora chegar, mas, como ciência, apela mais à razão humana do que à autoridade, seja esta a da tradição ou a da revelação”.
5) O conhecimento científico, a mais recente das áreas de conhecimento da realidade, se caracteriza por partir exatamente do ponto onde termina o modo intuitivo de apreensão do real. Ruiz aponta dois modos de aquisição de conhecimento: sensorial e o intelectual. O primeiro é comum aos homens e aos animais. O segundo é próprio do homem. Os animais conhecem, porém o fazem sensorialmente. O homem, além de conhecer sensorialmente também conhece racionalmente.
Ruiz também admite um modo de apreensão imediata da realidade, que ele denomina intuição sensorial. Por este meio adquirimos a “intuição dos primeiros princípios éticos” e a “intuição estética”. A eles opõe o conhecimento científico, pois, este, mediato, “resulta de um processo complexo de análise e de síntese”.
No texto sugerido, Ciência, metodologia e o trabalho científico, Ruben Araújo de Mattos, para explicitar o que a ciência e o método científico não são, inicia a análise, curiosamente, através da visão do senso comum. Os pontos de vista religioso e estético são desprezados, o que, ao final, nos dá a forte impressão que o autor, para desempenhar sua tarefa, o faz de uma perspectiva filosoficamente subjetiva. Procura salientar as determinações históricas (sociais, econômicas e políticas) do fazer científico, portanto, metodológicas, para justificar suas insuficiências na prática daquilo que nos interessa: o método científico das ciências humanas (sociais).
“[...] o método científico não existe”, diz Popper, no sentido de que não é possível uma metodologia propriamente científica que determine a verdade. A ciência não descobre a verdade. Se essa afirmação tem valor para as ciências naturais, onde os fatos podem enunciados em forma de leis, que restará às ciências humanas? É possível descobrir leis que regulem as relações sociais? Regularidades nos processos psicológicos? Os fenômenos naturais são repetitivos. Os fatos sociais dependem da vontade humana; são, no máximo, recorrentes.
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