Aula Tema 3: O Indivíduo E A Sociedade

ANHANGUERA EDUCACIONAL

Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA)

Ciências Sociais

Renato César de Oliveira 6450289106

Atividade de Autodesenvolvimento

Aula tema 3: O indivíduo e a sociedade

2013

ANHANGUERA EDUCACIONAL

1- Introdução

As considerações feitas por indivíduos de povos distintos são extremamente influenciadas pela maneira como foram socializados, ou seja, inseridos na sociedade, e carregam uma grande carga de conceitos e preconceitos do que é certo e errado, bonito ou feio, aceitável ou inaceitável.

Os ser humano é provido, individualmente, do seu grau de cultura, pois nele estão incorporadas características de criação e formação social, econômica, física e psicológica, que podem interferir na compreensão das diferenças de hábitos e costumes de sociedades diferentes àquela em que foi formado.

Os hábitos e costumes, a religião, a política e as formas de pensar e de agir, interferem na ação e na compreensão das “regras” de outros povos e classes sociais.

Temas normais para determinadas sociedades, podem ser de extrema dificuldade de compreensão para outras e objeto de discussão sobre a sua legitimidade.

2- Desenvolvimento

A circuncisão feminina, tema desta atividade, é polêmica para os conceitos de sociedades fudamentalmente religiosas e que foram “educadas”, secularmente, para a proteção e procriação da vida e do ser humano (mulher), compreendendo-a como genitora e dentro dos preceitos religiosos, como detentora da graça da vida.

Arraigados sentimentos, que certamente o povo de Uganda, desde os primórdios, não recebeu como verdadeiros, tornando-se portanto, a circuncisão feminina, prática para muitas etnias, não transgredindo, segundo seus hábitos, nenhuma regra ou ofendendo nenhum padrão mundialmente regulamentado.

Pois que regulamento mundial havia nos primórdios a respeito desta prática, se sequer era conhecida?

Quais os motivos que levaram estas etnias à prática?

Fome, promiscuidade, doenças, poder pelo poder?

Hoje, no entanto, com o advento da comunicação cada vez mais veloz, algumas sociedades, ao tomar conhecimento, apressam-se em julgar as atitudes de povos, aos quais não conhecem no sentido mais amplo da história, esquecendo-se de que essas sociedades mantém relações de formação cultural intrínsecas, próprias, particulares.

Para obter subsídios necessários para um posterior julgamento, necessário se faz conhecê-las, pesquisá-las, compreendê-las e então fundamentar o julgamento, se é que lhes caberá julgamento.

Marginalizar os modos de agir e de pensar não é prerrogativa de nenhuma sociedade, por mais poderosa e abastada