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Avaliação de sociologia

Por:   •  11/8/2016  •  Trabalho acadêmico  •  1.075 Palavras (5 Páginas)  •  232 Visualizações

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Para Durkheim, existe um conflito em todas as sociedades: Indivíduo vs. Sociedade. De um lado, o indivíduo deseja satisfazer as suas vontades e sua ganância, e do outro lado, a sociedade não permite que o indivíduo realize suas vontades e obriga-o a seguir regras determinadas por ela, o conceito de fato social parte desse principio, e são os fatos sociais que definem o tipo de solidariedade que uma sociedade se encaixa. O conceito de solidariedade é concebido por Émile Durkheim decorrentes da existência de dois tipos de consciência: a consciência coletiva e a consciência individual. A primeira representa a sociedade agindo sobre mim, por exemplo, com a formação de valores éticos e morais. Enquanto que a consciência individual sofre uma influência da coletiva, esta representa a nossa individualidade, porém a individualidade é extremamente afetada devido a existência dos fatos sociais e a consciência coletiva. Segundo Ricardo Musse, solidariedade pode ser definida por: ‘’Um fato social que mantém a coesão e a unidade de um grupo social. Trata-se de um “fato social” sujeito a variações no espaço e tempo”.

Segundo Durkheim, existe dois tipos de sociedade que se diferenciam enquanto ao tipo de solidariedade, que pode ser mecânica ou orgânica. A sociedade baseada na solidariedade mecânica, não possui uma divisão do trabalho social, e apresenta também uma forte consciência coletiva. Nesse tipo de solidariedade, a sociedade pune qualquer um que vá contra os modos de vida convencionais, o poder é repressivo. Vale ressaltar também que todos estão interligados por uma experiência coletiva comum e por crenças compartilhadas. Não existe uma individualidade nesse tipo de sociedade.

Por outro lado, a sociedade construída numa solidariedade orgânica sofre um avanço. Aqui a especialização em determinadas áreas e a diferenciação social e a consciência individual, levariam a sociedade a uma interdependência econômica, a divisão do trabalho era crescente e os indivíduos estavam cada vez mais dependentes do outro, pois cada um necessitava de algo que era desenvolvido por outro ser.

A passagem de uma solidariedade para outra representa um avanço social na medida que há uma divisão do trabalho e uma mudança na forma de pensamento, que deixa de ser coletiva e passa a ser individual isso representa um progresso na sociedade de tal forma que permite uma maior qualificação e realização dos indivíduos no trabalho, que pode resultar numa maior satisfação pessoal. A divisão promove a organização social. Pode-se concluir que a divisão do trabalho não reflete apenas no meio econômico, mas também nas atividades sociais.

Dessa forma, “a divisão do trabalho(…) é e se torna cada vez mais, uma das bases fundamentais da ordem social” (Durkheim, 1893) acaba se tornando uma regra de conduta na sociedade.

Questão 2:

Marx diz que a história da humanidade é a história das lutas de classes. Ele acreditava que o conflito se fazia necessário para que houvesse uma mudança na sociedade, e esse conflito era resultante do antagonismo presente entre as duas classes existentes, e assim deveria ser no conflito entre os capitalistas (que detêm os meios de produção) e o proletariado, classe que detinha a força do trabalho, os operários. A frase “Os ricos ficam cada vez mais ricos, e os pobres cada vez mais pobres” se aproxima muito bem da realidade enxergada por Karl Marx, onde ele viu que a classe dominante, acumulava cada vez mais o capital e o proletariado não recebia pelo o que produzia de fato. É a partir daí que Marx estabelece o conceito de mais-valia, onde parte da força de trabalho vendida pelo proletariado não era devidamente remunerada. Apesar da dependência entre as duas classes, esta é muito desequilibrada, pois apesar do capitalista precisar de mão-de-obra e o proletariado precisar de salário, esta se constituí uma relação de exploração. Uma vez que o trabalhador não tem controle sobre o que produz e os patrões tem total controle sobre o que é produzido e se apropriam desse produto. Karl acredita que para a sociedade evolua é necessário que haja o conflito entre as duas classes, e essa divisão de classes fosse extinta. Não haveria mais ricos e pobres, todos partilhariam dos mesmos privilégios. A luta de classes é concebida por Marx como elemento impulsionador da sociedade baseada nas mudanças

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