Bioética

CESMAC

Aluno: Wyrleicarles Alves Teixeira dos Santos

Turma “A” 10º período, Noturno

O homem tem não tem apenas o conhecimento sensitivo-intectivo, é também intuitivo. O conhecimento advindo por intuição é inseparado da percepção sensitivo-intelectiva. Ou, na afirmação tomista, "a razão se apoia na fé para alcançar o conhecimento".

Dentro do ponto de vista do Cristianismo, oferecemos algumas considerações sobre o viver ético. E apontamos que a fase atual do conhecimento do homem no sentido cósmico é ainda de busca para compreensão do mundo e do mistério em que está envolto seu próprio ser. Afortunadamente, a coerência entre grandes pensadores e os achados do século XX dando a matéria como um estado da energia dão fundamento a um interesse renovado por parte do homem pensante no sentido de conhecer-se a si mesmo e ao Ser Absoluto, uno e trino a um só tempo, a cuja imagem o homem se sente feito, e que é o criador do universo harmonioso em que vivemos. Os homens intuitivos, todavia, há muito avançaram afirmações no sentido da direção e harmonia cósmica, desde a descrição mosaica no Livro de Gênesis em que a criação teve início na luz, que é energia.

O homem é naturalmente ético, tem, em estado potencial ou atual, em sua consciência, a distinção entre o que deve e o que não deve fazer. Segundo é verificado na história da humanidade, o homem sabe isto. Consideramos como objetivo maior da ética o desenvolvimento no homem da capacidade de utilizar o processo intuitivo espiritual, ou, em outras palavras fazer prevalecer em si o homem novo, - considerado o velho a natureza carnal - fortalecendo os valores espirituais à custa da mortificação progressiva das exigências do corpo carnal. Segundo a história da humanidade, a origem do conhecimento do bem mais elevado inclui dois aspectos que daremos abaixo.

Primeiramente, apontamos como fato terem surgido, em todos os continentes, homens dotados de intuição que se dizem portadores de mensagens recebidas por revelação do ser Absoluto. Há clara concordância geral entre si nesses profetas e mestres do bem viver.

Comprovadamente a maioria desses profetas e mestres não teve contato com a doutrina dos outros. Para qualquer que estude essas revelações fica meridianamente clara a qualidade universal do ideal ético que apontam. Há ainda um segundo aspecto, corroborando o primeiro: todos os povos, para situarem-se no cosmo, voltaram-se para a natureza, para seu semelhante e para Deus. A sanção e o motivo, para o bem viver, então na própria consciência e o homem tem encontrado em todas as civilizações ou culturas a diretriz da consciência no ser supremo.

A natureza infra-humana encontra-se em estado neutro, subconsciente; nada sabe de queda nem de redenção. Vive em completa escravidão, em um total automatismo mecânico, em um radical alo-determinismo, dominado pela lei férrea da causalidade universal. Mas, como a natureza infra-humana não sabe dessa sua escravidão, não se sente escravizada; o que é inconsciente nos é inexistente.

Com o advento do homem, pela primeira vez, ingressou a natureza na zona do consciente - e com isso o fato objetivo da escravidão passou a ser um problema subjetivo de escravidão - seguido do esforço