Bullying E Cyberbullying

Prezada professora e colegas de classe,

E com muita satisfação que venho, mais uma vez, participar de mais um fórum para debater um tema que além de muito atual é de vital importância para a proteção e formação de nossas crianças. Para resolver a primeira questão sobre o que fazer para resolver o problema, acredito que podemos recorrer as recomendações da ABRAPIA (Associação Brasileira Multiprofissional de Proteção à Infância e Adolescência) um órgão que além de muito competente, é bastante atuante no assunto. A ABRAPIA sugere as seguintes atitudes para um ambiente saudável na escola: Conversar com os alunos e escutar as reclamações ou sugestões, estimular os estudantes a informar os casos, reconhecer e valorizar as atitudes da garotada no combate ao problema, criar com os estudantes regras de disciplina para a classe em coerência com o regimento escolar, estimular lideranças positivas entre os alunos, prevenindo futuros casos, interferir diretamente nos grupos, o quanto antes, para quebrar a dinâmica do bullying. Acredito que se todas essas medidas forem implementadas poderemos coibir de maneira muito eficaz a prática do bullying. No que tange a segunda questão é notório que o bullying cada vez mais está aparecendo em todos os tipos de mídia como, internet, jornais e principalmente televisão sejam canais abertos ou fechados, fazendo com que todo e qualquer tipo de informação sobre o tema seja difundido de maneira mais rápida tornando o acesso igualmente fácil. O ponto que poderia melhorar seriam as escolas falarem mais sobre o assunto com seus alunos, seja criando debates, promovendo palestras e conscientizando os alunos sobre os malefícios de tais práticas. Já o cyberbullying nada mais é do que o bullying que acontece em meios eletrônicos, com mensagens difamatórias ou ameaçadoras circulando por e-mails, sites, blogs (os diários virtuais), redes sociais e celulares. Trata-se de uma quase extensão do que dizem e fazem na escola, mas com o agravante de que as pessoas envolvidas não estão cara a cara. Mesmo sendo virtual, o cyberbulling precisa receber o mesmo cuidado e atenção preventivo do bullying e a dimensão dos seus efeitos deve sempre ser abordada para se evitar a agressão na internet. Trabalhar com a ideia de que nem sempre se consegue tirar do ar aquilo que foi para a rede dá à turma a noção de como as piadas ou as provocações não são inofensivas. Caso o bullying aconteça, é preciso deixar evidente para crianças e adolescentes que eles podem confiar nos adultos que os cercam para contar sobre os casos sem medo de represálias, como a proibição de redes sociais ou celulares, uma vez que terão a certeza de que vão encontrar ajuda. Bom é isso espero ter contribuído de maneira satisfatória com o debate engrandecendo ainda mais o que já foi dito. Até o próximo fórum meus caros.

Atenciosamente,

Dayan Medeiros Duarte da Conceição

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