CAMPO ELÉTRICO - LEI DE GAUSS
Projeto de pesquisa: CAMPO ELÉTRICO - LEI DE GAUSS. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: Lucasfinoti • 17/11/2014 • Projeto de pesquisa • 938 Palavras (4 Páginas) • 238 Visualizações
Etapa 1 - CAMPO ELÉTRICO - LEI DE GAUSS
Passo 1:
As indústrias que processam produtos alimentícios e as unidades armazenadoras de grãos apresentam alto potencial de risco de incêndios e explosões, pois o trabalho nessas unidades consiste basicamente em receber os produtos, armazenar, transportar e descarregar. O processo inicia com a chegada dos caminhões graneleiros e ao descarregar seu produto nas moegas, produzem uma enorme nuvem de poeira, em condições e concentrações propícias a uma explosão.
O acúmulo de poeiras no local de trabalho, depositada nos pisos, elevadores, túneis e transportadores, apresenta um risco de incêndio muito grande. Isso ocorre quando, uma superfície de poeira de grãos é aquecida até o ponto de liberação de gases de combustão que, com o auxílio de uma fonte de ignição com energia, dá início ao incêndio. Além disso, a decomposição de grãos pode gerar vapores inflamáveis; se a umidade do grão for superior a 20%, poderá gerar metanol, propanol ou butanol. Os gases metano e etano, também produzidos pela decomposição de grãos, são igualmente inflamáveis e podem gerar explosões.
A poeira depositada ao longo do tempo, quando agitada ou colocada em suspensão e na presença de uma chama, poderá explodir, isto fará com que mais pó depositado no ambiente entre em suspensão e mais explosões aconteçam. Cada qual mais devastadora que a anterior, causando prejuízos irreversíveis ao patrimônio, paradas no processo produtivo e o pior, vidas humanas são ceifadas ou ficam permanentemente incapacitadas para o trabalho.
Nos Estados Unidos, o estudo das explosões de poeira de grãos é feito há mais tempo, com isso verificou-se que a concentração máxima de poeira de grãos no ambiente de trabalho seja de 40 g/m3 de ar sendo que, o maior perigo para gerar uma explosão, varia entre 40 e 4.000 g/m3 de ar. Se uma lâmpada incandescente de 25watts esta próxima 2 m de distância de um ambiente empoeirado, isso significa que a concentração de poeira é inferior a 40 g/m3 de ar mas, mesmo assim, dentro do limite da explosividade. Foi criado nos Estados Unidos um equipamento experimental para testar poeiras explosivas, com sensores diversos que permitem conhecer as características das poeiras explosivas. Para o trabalho em espaços confinados, existem pequenos aparelhos que indicam a concentração de gases perigosos no interior dos silos(e demais espaços confinados), que dão segurança ao operário que vai adentrar esse recinto.
Há umas poucas regras básicas a observar para ver se uma determinada poeira apresenta risco de explosão:
• A poeira deve ser combustível;
• Ela deve ser capaz de permanecer em suspensão no ar;
• Deve ter um arranjo e tamanho passível de propagar a chama;
• A concentração da poeira deve estar dentro da faixa explosiva;
• Uma fonte de ignição com energia suficiente deve estar presente;
• E a atmosfera deve conter oxigênio suficiente para suportar e sustentar a combustão.
Se todas essas condições estiverem presentes, pode ocorrer a explosão da poeira. A melhor maneira de evitá-la é anular a maior parte dessas pré-condições. Parâmetros críticos para a explosão de poeiras
1. Tamanho da partícula: < 0,1 mm;
2. Concentração da poeira: 40 a 4.000 g/m3;
3. Teor de umidade do grão: <11 %;
4. Índice de oxigênio no ar: > 12%;
5. Energia de ignição: > 10 a 100 mJ (mega Joule);
6. Temperatura de ignição: 410 a 600oC.
Outras temperaturas de ignição da nuvem, adotadas nos EUA (NFPA, Revista Proteção N.181) para poeiras agrícolas, em graus centígrados são:
• açúcar em pó = 400
• amido de milho = 350
• arroz = 450
• cacau 19% gordura = 240
• café instantâneo = 350
• café torrado = 270
• canela = 230
• casca de amêndoa = 210
• casca de amendoim = 210
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