CAPITALISMO E DESIGUALDADE SOCIAL
Por: Jil.ses • 14/8/2015 • Trabalho acadêmico • 1.900 Palavras (8 Páginas) • 787 Visualizações
CAPITALISMO E DESIGUALDADE SOCIAL[pic 2][pic 1]
Acadêmico Jilceara Vieira da Silva
Prof. Orientador. Andreia Moraes
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI
Curso Serviço Social ses0257 – Prática Módulo Seminário Interdisciplinar I
22/07/2014
RESUMO
A presente pesquisa é uma breve discussão sobre o capitalismo e a desigualdade social a priori buscou-se arcabouço teórico nos temas propostos, como se deu a transição do feudalismo para o capitalismo o seu desenvolvimento e divisões: o capitalismo comercial, industrial e financeiro, e sua relação direta com a desigualdade social, que torna jovens vulneráveis, pois a exclusão social os torna cada vez mais supérfluos e incapazes, sem preparação para a vida, conclui-se que a desigualdade social é inevitavelmente produzido pelo capitalismo e ficando mais evidente a partir dele, a divisão de indivíduos a partir das classes sociais demonstra a desigualdade existente em um mesmo território, seja ela econômica, profissional e até mesmo de oportunidades, não permitindo trespassarem a barreira do analfabetismo funcional, desemprego, desagregação cultural e violação dos direitos humanos demonstrando assim a importância do Estado nos processos que geram e mantém a desigualdade. Portanto através deste estudo buscou-se aprofundar os mecanismos apresentados. Daí por diante a pesquisa foi desenvolvida, oportunizando fortalecer o continuo conhecimento necessário para o aprimoramento da formação profissional.
Palavras-chave: Capitalismo. Desigualdade social. Questão social.
1 INTRODUÇÃO
A presente pesquisa busca conhecer sobre o capitalismo e a desigualdade social, como também identificar o surgimento do capitalismo, como ele afeta a sociedade e descobrir quais problemas oriundos da desigualdade social. Neste contexto, procurou-se caracterizar por meio de pesquisa simulada os aspectos relevantes do capitalismo e as causas e problemas oriundos da desigualdade social, mostrando como ela se aplica na sociedade, e como interfere no nosso cotidiano, é preciso saber o que é? e como surgiu, ou seja, suas origens, qual resultado da concentração de renda e como pode contrastar na sociedade.
Portanto as desigualdades sociais se configuram como trazem sérias consequências onde a maioria dos problemas sociais provocam a marginalização, seguida da violência, falta de acesso à educação, cultura e lazer, algo vergonhoso para a sociedade e governos.
A desigualdade social está vinculada necessariamente ao modo de produção capitalista o que gera uma busca desenfreada pelo lucro, onde uns poucos querem ter mais e onde o melhor e o maior é o que possui mais capital.
A relevância deste tema para o assistente social se dá porque este profissional entra em contato com às expressões da questão social, afirmando sua importante atuação. Pois com surgimento do capitalismo a desigualdade social ter se tornado tão gritante, o profissional está apto à enfrentar com capacidade a realidade concreta que esta encoberta diante das complexidades, e assim construir estratégias que intervém com êxito nas particularidades da profissão.
2 DESENVOLVIMENTO
2.1 CAPITALISMO
Ao nos deparar com as mais diversas experiências políticas, sociais e econômicas, compreendemos a deflagração desse processo com o renascimento comercial experimentado nos primeiros séculos da Baixa Idade Média. A burguesia medieval implantou uma nova configuração à economia europeia na qual a busca pelo lucro e a circulação de bens a serem comercializados em diferentes regiões ganharam maior espaço.
Uma nova prática comercial onde os comerciantes davam valor de troca em suas mercadorias. A partir desta oportunidade fez com que a economia basear-se em quantias numericamente o valor das mercadorias . O comerciante passou a julgar o custo das mercadorias em cima dos custos e lucros monetariamente convertidos. Nesse processo, o comerciante passou a buscar acúmulos de capitais e obter lucros. Prática essa, impulsionou a expansão do comércio.
Na Idade Moderna, nasceu o capitalismo mercantil, incentivavam a descoberta de novas áreas de exploração econômica, principalmente por meio da colonização. O capitalismo mercantil criou uma economia de aspecto concorrencial, com acordos, tarifas e guerras com a desculpa de ampliar suas perspectivas comerciais. Mas a relação entre burguesia e monarcas era um empecilho ao desenvolvimento. Como explica Netto ( 2012 ):
A produção mercantil, surgindo já sob o escravismo e desenvolvendo-se no feudalismo, especialmente a partir do século XII, supõe, como vimos, a divisão social do trabalho e a propriedade privada dos meios de produção. Sob o escravismo, ela resultava principalmente da atividade dos artesãos (que desfrutavam da condição de trabalhadores livres), embora parte do excedente produzido pelos escravos pudesse ser trocada pelos seus proprietários.
Nos dias atuais, há uma predominância significativa do capitalismo - esse possui uma série de aspectos essencialmente ligados ao capital produtivo e sua acumulação. São características clássicas do capitalismo:
- Propriedade privada: consiste no sistema produtivo vinculado à propriedade individual.
- Lucro: é o principal objetivo capitalista, proveniente do resultado da acumulação de capital.
- Economia de mercado: livre iniciativa da regulação do mercado, sem ou pouca intervenção do estado.
- Divisão de classes: esse é um dos pontos mais polêmicos do capitalismo. De um lado os donos dos meios de produção e de capitais; e do outro lado a maioria os trabalhadores, que vendem sua força de trabalho por um salário para garantia de saúde, alimentação, transporte, lazer, etc.
- Deste modo, segundo Netto (2012):
Fluxos econômicos mundiais sempre marcaram o capitalismo e, se o estágio imperialista os acentuou, a fase contemporânea ampliou-os ainda mais. Entretanto, agora eles se apresentam com particularidades que não decorrem apenas da sua grande expansão. As interações comerciais, por exemplo, intensificaram-se especialmente entre os próprios países centrais.
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