CIENCIAS SOCIAIS
Monografias: CIENCIAS SOCIAIS. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: Gabiouro • 1/10/2013 • 2.636 Palavras (11 Páginas) • 248 Visualizações
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO 4
CAPÍTULOS
I. DEFINIÇÕES DE CULTURA, INDIVÍDUO E SOCIEDADE......................................4
II. REFLEXÕES SOBRE O FILME A CLASSE OPERÁRIA VAI AO PARAÍSO......6
III. OS FUNDAMENRTOS SOCIOLÓGICOS E A DESIGUALDADE SOCIAL.........7
IV. REFLEXÕES SOBRE O DOCUMENTÁRIO PAJERAMA ....................................9
CONSIDERAÇÕES FINAIS...............................................................................................10
BIBLIOGRAFIA..................................................................................................................11
INTRODUÇÃO
A sociedade dever ser objeto especial de estudo nos círculos acadêmicos de qualquer natureza. Não somente estamos inseridos nela como indivíduos, mas fazemos parte dela, nós a formamos. Da mesma forma que estudamos os aspectos sociológicos do passado, amanhã seremos objetos de estudo dos acadêmicos do futuro.
A sociedade a engrenagem que faz a história humana se movimentar. Estudá-la no ajuda a melhorar nossa cosmovisão e prepararmo-nos para os desafios do hoje e do amanhã.
O presente estudo procura mostrar a importância dos estudos de sociedade, cultura e indivíduo com vias a estabelecer uma compreensão melhor do mundo em que vivemos. Esperamos com isso fornecer embasamento para nossas ações futuras na busca pelo melhoramento contínuo da sociedade como a conhecemos.
CAPÍTULO I
DEFINIÇÕES DE CULTURA, INDIVÍDUO E SOCIEDADE
Conteúdo baseado em: Da relação indivíduo e sociedade, de Anita Cristina de Azevedo Resende; Os Três sentidos de cultura, de Thomas Stearn Eliot; e Sociedade, em Wikipédia, a Enciclopédia Livre.
O termo cultura tem associações diferentes conforme temos em mente o desenvolvimento de um indivíduo, de um grupo ou classe ou de toda uma sociedade. A cultura do indivíduo está dependente da cultura de um grupo ou classe, e que a cultura do grupo ou classe está dependente da cultura de toda a sociedade a que esse grupo ou classe pertence. Por isso, é a cultura da sociedade que é fundamental, e é o significado do termo cultura em relação a toda a sociedade que se devia examinar primeiro.
Quando o termo cultura se aplica à manipulação de organismos inferiores - ao trabalho do bacteriologista ou do agricultor - o significado é bastante claro porque podemos obter unanimidade a respeito dos fins a serem atingidos, e podemos concordar quanto a tê-los atingidos ou não. Quando se aplica ao aperfeiçoamento do intelecto e espíritos humanos, é menos provável que concordemos em relação ao que a cultura é. O termo em si, significando alguma coisa a que se deve conscientemente aspirar em assuntos humanos, não tem uma história longa.
Como alguma coisa a ser alcançada com esforço deliberado, a cultura é relativamente inteligível quando nos preocupamos com o ato do indivíduo se autocultivar, indivíduo cuja cultura é vista contra o pano de fundo da cultura da sociedade. A cultura do grupo tem igualmente um significado definido em contraste com a cultura menos desenvolvida da massa da sociedade.
A diferença entre as aplicações do termo pode apreender-se melhor perguntando em relação ao indivíduo, ao grupo e à sociedade como um todo, em que medida o objetivo consciente de alcançar cultura tem algum significado. Podia evitar-se muita confusão se nos abstivéssemos de pôr diante do grupo o que pode ser objetivo apenas do indivíduo; e diante da sociedade como um todo o que pode ser objetivo apenas de um grupo.
A reflexão sobre indivíduo-sociedade não pode fixar essas duas realidades como autônomas, distintas, independentes, dicotômicas ou ausentes em reciprocidade. Ela deve se definir mais no sentido de apreender a relação existente entre o indivíduo e a sociedade, com as suas tramas e nexos aparentes e ocultos, do que descrever, caracterizar ou buscar laços comuns entre esses elementos. Isso porque a relação indivíduo e sociedade não é tranquila nem linear. Possui componentes de tensão, conflito e antagonismos entre o subjetivo e o objetivo, a vida individual e a vida coletiva, em inter-relação e espaço de embate.
Essa tensão e antagonismo, no entanto, não se pode dizer que impeçam um movimento constante de criação e recriação da vida individual e da vida coletiva. Ao contrário, mesmo tensionados, indivíduo e sociedade se constituem num processo único. Sua relação é, portanto, bastante complexa e, para ser apreendida, deve ser desdobrada em seus elementos constitutivos essenciais.
Em sociologia, uma sociedade é o conjunto de pessoas que compartilham propósitos, gostos, preocupações e costumes, e que interagem entre si constituindo uma comunidade. A sociedade é objeto de estudo comum entre as ciências sociais, especialmente a sociologia, a história, a antropologia e a geografia. É um grupo de indivíduos que formam um sistema semi-aberto, no qual a maior parte das interações é feita com outros indivíduos pertencentes ao mesmo grupo. Uma sociedade é uma rede de relacionamentos entre pessoas. Uma sociedade é uma comunidade interdependente. O significado geral de sociedade refere-se simplesmente a um grupo de pessoas vivendo juntas numa comunidade organizada.
A sociedade pode ser vista como um grupo de pessoas com semelhanças étnicas, culturais, políticas e/ou religiosas ou mesmo pessoas com um objetivo comum. Uma delimitação física (como um território, um país ou um continente) não pode definir uma sociedade, já que entre eles podem ter diferenças que podem se afastar do conceito da sociedade.
CAPÍTULO II
REFLEXÕES SOBRE O FILME A CLASSE OPERÁRIA VAI AO PARAÍSO
2.1. Resenha do filme A classe operária vai ao paraíso.
O filme A classe operária vai ao paraíso, de Elio Petri, nos ajudou a perceber o quanto os problemas sociais permeiam não somente as classes desempregadas, como na maioria das vezes pensamos, mas até mesmo as classes trabalhadoras.
O filme conta a história de um operário dedicado, que tem sua vida voltada totalmente para o trabalho à despeito do baixo salário e de condições
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