CIÊNCIAS SOCIAIS
Projeto de pesquisa: CIÊNCIAS SOCIAIS. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: karllosoliveira • 19/3/2014 • Projeto de pesquisa • 8.238 Palavras (33 Páginas) • 204 Visualizações
UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP
CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
CURSO: CIÊNCIAS CONTÁBEIS
DISCIPLINA: CIÊNCIAS SOCIAIS
PROFESSORA: CLÁUDIA BENEDETTI
CIÊNCIAS SOCIAIS - ATPS
Adilcilene Silva- RA 7701657194
Carlos Danielson– RA 439191
Francisco Jordão - RA 7932692087
Juliana Lima – RA 439184
Rosane Veloso – RA 439183
FLORIANO
26 de setembro 2013
SUMÁRIO
1 "A CONSTRUÇÃO SOCIAL DA REALIDADE" 2
1.1 Cultura, Indivíduo e Sociedade 6
2 O FILME A CLASSE OPERÁRIA VAI AO PARAÍSO 7
2.1 Mensagem do filme 8
2.2 Conclusão. 8
3 RELATÓRIO PARCIAL: TRABALHO, CONSUMO E SOCIEDADE 9
3.1 Interações Sociais Existentes no Cotidiano da Sociedade 9
3.2 Desigualdade Social 10
3.3 No Brasil a desigualdade social é uma das maiores do mundo. 11
3.4 Situações Cotidianas de Exploração do Meio Ambiente 11
3.5 A Reflexão da Exploração do meio Ambiente 12
3.6 Considerações Finais 12
4 DOCUMENTÁRIO “BUMBANDO” - ORIGEM DA CONTABILIDADE. 13
4.1 Podemos resumir a evolução da ciência contábil da seguinte forma: 14
4.2 Os primeiros Sinais que evidenciam a existência da contabilidade na antiguidade 14
5 DOCUMENTÁRIO “ILHA DAS FLORES”. 15
5.1 Considerações Finais 16
6 DOCUMENTÁRIO “PAJERAMA”. 17
6.1 Considerações Finais 18
7 RELATÓRIO FINAL - RESUMO 18
7.1 Introdução 18
7.2 Desenvolvimento 19
7.3 Considerações Finais 22
1 "A CONSTRUÇÃO SOCIAL DA REALIDADE"
No seu Tratado de Sociologia do Conhecimento intitulado “A Construção Social da Realidade ”(op.cit,pp.124/132), Peter Berger e Thomas Luckmann desenvolvem uma análise dos “processos de legitimação pelos universos simbólicos” que toma por base a intersubjetividade e a biografia individual. Abordam o problema da transmissão a uma nova geração das “objetivações da ordem institucional”, assim tornada histórica. Quer dizer, a legitimação é uma questão de tradição teórica, incluindo as explicações e justificações. O esquema analítico desses autores afirma a precedência do conhecimento sobre os valores, e se aplica a partir da distinção de quatro níveis. Inicialmente, a legitimação “incipiente” acha-se presente “logo que um sistema de objetivações linguísticas da experiência humana é transmitido”.
A singular elaboração da teoria sociológica de Berger e as pistas fundamentais para a afirmação de sua sociologia da religião encontram-se delineadas nos livros de sua primeira fase acadêmica, ou seja, A construção social da realidade. É sobretudo nestes trabalhos que o autor traduz sua concepção do processo dialético fundamental da sociedade. Esta tarefa é vista por ele como típica de uma sociologia do conhecimento. Para Berger, a sociedade é um fenômeno eminentemente dialético, que traduz simultaneamente a dimensão de realidade produzida pelo sujeito, mas que reage continuamente ao seu produtor.Para a elaboração desta reflexão, Berger serve-se de uma “conjunção sutil e original” de Marx, Durkheim e Weber. Os conceitos de auto-produção humana mediante a externalização (ou exteriorização) e da objetivação são tomados do jovem Marx, que proporcionou a aplicação de tais conceitos hegelianos aos fenômenos coletivos. O influxo de Durkheim se fará sentir na sua abordagem da objetividade do mundo institucional. Tal abordagem será, porém, equilibrada com a interação do significado subjetivo da ação. E aqui entra a presença de Weber, mostrando que em toda a objetividade do mundo institucional há a participação da significatividade humana que a introduziu. Com base neste autor, Berger sublinhará que esta objetividade é “produzida e construída pelo homem”. Esta peculiar síntese teórica das abordagens dos clássicos da sociologia, favorece a Berger a manutenção da intenção fundamental dos autores analisados, sem cair, porém, em dois possíveis riscos: a distorção idealista do fenômeno social ou a reificação sociológica. Segundo Berger, “o mundo institucional é a atividade humana objetivada, e isso em cada instituição particular. Noutras palavras, apesar da objetividade que marca o mundo social na experiência humana ele não adquire por isso um status ontológico à parte da atividade humana que o introduziu.O processo dialético da sociedade define-se para Berger em três momentos: externalização, objetivação e internalização.
A primeira etapa, da externalização, indica o processo de “contínua efusão do ser humano sobre o mundo, quer na atividade física quer na atividade mental dos homens”. Trata-se do momento de expressão do ser humano no mundo, de ruptura de seu isolamento mediante o ato da imaginação e da criação. Esta dinâmica de exteriorização corresponde para Berger a uma necessidade antropológica fundamental. O homo sapiens, diferentemente de outros mamíferos superiores, encontra-se permanentemente diante de um mundo aberto, provocado ao desafio contínuo de “tornar-se homem”, desenvolvendo sua personalidade e assimilando a cultura.
A segunda etapa expressa o momento de objetivação do mundo humanamente produzido. Nesta etapa, os produtos exteriorizados
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