CONCEITO DE KANBAN
Trabalho acadêmico: CONCEITO DE KANBAN. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: 19092014 • 3/5/2014 • Trabalho acadêmico • 1.817 Palavras (8 Páginas) • 363 Visualizações
UNICSUL- UNIVERSIDADE CRUZEIRO DO SUL
CURSO DE PÓS EM ENGENHARIA DE PRODUÇÃO
KANBAN
SÃO PAULO
2012
UNICSUL- UNIVERSIDADE CRUZEIRO DO SUL
CURSO DE PÓS EM ENGENHARIA DE PRODUÇÃO
KANBAN
SÃO PAULO
2012
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO 3
1. CONCEITO DO KANBAN 4
1.1. Origem e Significação da Palavra Kanban 4
1.2. História e Evolução 4
1.3. Características do Kanban 6
1.3. Tipos de Kanban 7
1.5. Regras do Kanban 8
2. APLICABILIDADE 9
2.1. Lugares de Aplicação 9
2.2. Diversificação na Forma de aplicar 9
2.3. Dicas para Implantação 10
2.4. Dificuldades na Implementação 10
2.5. Exemplificação do Kanban Aplicado 11
CONSIDERAÇÕES FINAIS 14
BIBLIOGRAFIA 15
INTRODUÇÃO
Ao longo das décadas ferramentas de controle de produção foram criadas, e o Kanban possibilitou uma melhor administração, com baixo custo, por se tratar de uma ferramenta simples de aplicar .
A presente pesquisa pretende mostrar a ferramenta de administração de produção Kanban, a importância da sua implantação e implementação para o sistema produtivo das organizações.
1- CONCEITO
1.1 Origem e Significação da Palavra Kanban
Kanban é uma palavra de origem japonesa que significa registro ou placa visível. Trata-se de uma metodologia de programação de compras, produção e controle de estoques extremamente precisa e ao mesmo tempo de baixo custo.
SLACK, 2009 pág. 466, define kanban da seguinte forma:
“É um método de operacionalizar o sistema de planejamento e controle puxado, que controla a transferência de material de um estágio a outro da operação.”
1.2 História e Evolução
O Sistema Kanban de manufatura foi desenvolvido na Toyota Motors, na unidade do Japão por Taiichi Ohno, engenheiro mecânico nascido na China, que começou a trabalhar muito jovem no Japão. Esse sistema ao longo do tempo foi sendo divulgado para seus fornecedores e para as indústrias em geral. É acima de tudo uma ferramenta muito importante para se implantar a filosofia “Just-in-Time” (JIT), na qual se baseia na produção sem estoques.
Com o fim da segunda guerra mundial, o Japão percebeu que, para reequilibrar sua economia, era necessário melhorar a qualidade e a produtividade, bem como reduzir os custos de seus produtos manufaturados. O Japão foi o primeiro país a observar detalhadamente e tratar com a devida importância as desvantagens e os custos gerados pelo sistema tradicional utilizado para abastecer as linhas de produção.
Havia variadas questões que precisavam de respostas urgentes.
Como seria possível trabalhar com o estoque de material na quantidade certa e de forma sincronizada com as linhas de montagem?
Como conseguir envolver a experiência e compromisso dos operários das linhas de produção com as operações de abastecimento de materiais?
Taiichi Ohno concluiu, com suas observações nos supermercados, que os próprios clientes/repositores determinavam a hora de repor os produtos nas prateleiras, por meio de um controle visual, ou seja, à medida que a prateleira esvaziava alguém providenciava a reposição dos produtos. Com base nesta filosofia de controle visual simples, a Companhia Toyota (em 1953) resolveu implantar o sistema de abastecimento do supermercado americano, adaptando-o, naturalmente, às características de uma linha de produção. Desta maneira, os montadores que trabalhavam nas linhas de produção passaram a desempenhar o papel de “clientes” ou de “repositores” e a linha de produção era abastecida à medida que as peças e matérias-primas eram utilizadas. A implantação do novo método começou a produzir resultados favoráveis e, no princípio, o sistema foi chamado de “sistema supermercado de abastecimento”.
1.3 Características do Kanban
Na prática, o Kanban se utiliza de cartões, que permitem o controle visual da posição do estoque de qualquer item, a qualquer momento. Numa primeira etapa, redução significativa dos estoques, dos tempos de fabricação e da área necessária para estocagem, em paralelo à redução das faltas de produto em estoque, consequentemente, aumentando a capacidade de produção pela eliminação de gargalos e correção das causas de baixa produtividade. Apresenta algumas características na forma de controlar os estoques de material, que lhe confere uma verdadeira mudança na filosofia de trabalho quando ele é comparado com o sistema tradicional de abastecimento.
Exige um espaço determinado por uma área física delimitada, ou por um número fixo de contentores ou por cartões, onde a quantidade de material próximo à linha de produção nunca deverá ser superior àquela que estes espaços, cartões ou contentores determinam.
A quantidade de material não pode ser superior ao máximo permitido, também não pode ser inferior ao mínimo estabelecido. Isto significa que a existência de contentores vazios ou cartões no quadro indica que está na hora de abastecer o estoque.
Tudo é feito apenas de forma visual, sem necessidade
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