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CONCORRÊNCIA: Uma Análise Que Pode Salvar Empresas.

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Por:   •  11/5/2014  •  2.113 Palavras (9 Páginas)  •  960 Visualizações

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Camila Fabiane Arruda

Prof. Helga Pedroso

Universidade Norte do Paraná – UNOPAR

10/05/2006

RESUMO

O trabalho tem como objetivo realizar um estudo sobre a importância da análise dos concorrentes da empresa. Mostra de forma simples a que as empresas devem se atentar nos dias atuais, como elas podem identificar estratégias, objetivos, forças, fraquezas, os padrões de reação dos seus concorrentes, e ver como as tecnologias atuais podem ajudar no desenvolvimento do produto.

Palavra-chave: Concorrência; Visão Mercadológica; Tecnologia.

1. Introdução CONCORRÊNCIA: Uma análise que pode salvar empresas.

Para preparar uma estratégia de marketing eficaz, uma empresa deve estudar seus concorrentes, bem como seus consumidores atuais e potenciais. As empresas precisam identificar estratégias, objetivos, forças, fraquezas, e os padrões de reação dos seus concorrentes, também analisar de que forma podem utilizar as tecnologias atuais no desenvolvimento de seu produto.

Os administradores devem estar preparados para receber informações atualizadas sobre seus concorrentes, as forças e fraquezas dessas empresas, e também analisar os consumidores, ver suas necessidades, seus gostos, e também ter uma equipe bem preparada para formular estratégias de como reagir a esse mercado.

E é baseado no mudo atual, onde grandes engolem pequenos, empresas nascem em um dia e se não forem bem preparadas para o mercado, não terem bons profissionais, e não fazerem uma analise correta de seus consumidores e concorrentes, elas morrem já no outro, baseado nisso, nessa realidade, que todas as empresas devem fazer uma analise dos vários tipos de concorrência e de concorrentes.

2. Concorrência

Concorrência é a disputa entre produtores de um mesmo bem ou serviço com vistas a angariar a maior parcela do mercado possível. As principais variáveis que orientam o jogo mercadológico da concorrência são o preço, a qualidade do produto, a disponibilidade nos pontos de venda e a imagem de que o produto goza junto aos consumidores. Assim, as atividades que dizem respeito diretamente à imagem do produto, como a publicidade e a programação visual, são tão estratégicas quanto a distribuição e o preço.

A noção de concorrência pressupõe a existência de grande número de produtores atuando livremente no mercado de um mesmo bem ou serviço, de modo que tanto a oferta quanto a procura se originem em condições de razoável eqüidade, sem influência ilegítima principalmente sobre o preço do produto.

A análise da concorrência no mercado atual é muito importante, pois ali é onde se conquista muitos clientes. Pegando falhas de algumas empresas para reforças seus produtos no mercado.

Se você conhece o seu inimigo tão bem como a si mesmo, você não precisa temer o resultado de cem batalhas. Se você conhece a si mesmo, mas não conhece o seu inimigo, para cada vitória conseguida você sofrera uma derrota. Se você não conhece o inimigo nem a si mesmo, você sucumbira em todas as batalhas. (Sun Tzu; 1981 apud Hooley, Saunders; 1996, p. 163)

Sem o conhecimento de pontos fracos e fortes dos concorrentes e suas ações é impossível formular uma estratégia, pois não sabemos por onde começar. É necessário que se faça uma análise do concorrente, quais as melhores qualidades dos seus produtos, quais as necessidades dos clientes, onde o concorrente deixa a desejar, para que se possam formular estratégias e ganhar mais mercado.

Em médio prazo, a analise da concorrência deve apenas se concentrar em empresas de mesmo grupo estratégico, ou seja, a Coca-Cola, ao fazer uma analise da concorrência em médio prazo, deve apenas fazer analises em empresas de refrigerante. Já em longo prazo, é arriscado fazer uma analise tão restrita. É necessário identificar também se outras empresas de um ramo diferente não identificam uma oportunidade de entrada no mercado, pois embora as barreiras de entrada em um novo mercado sejam bastante altas, se a empresa interessada apresentar grandes lucros ou um potencial de crescimento superior ao resto do mercado, provavelmente ela atrairá novos participantes.

2.2 Tipos de Concorrência

Segundo Kotler (1998, p. 209) pode-se distinguir quatro níveis de concorrência:

a. De Marca

b. Industrial

c. De Forma

d. Genérica

O autor caracteriza as concorrências da seguinte forma:

A Concorrência de Marca ocorre quando uma empresa vê seus concorrentes como outras empresas que oferecem produtos e serviços similares aos mesmos consumidores a preços também similares. Ex: a Fiat com o Palio, e a Chevrolet com o Corsa, são empresas que fabricam carros populares, com preços similares, a clientes similares, mas não são concorrentes por exemplo a Ferrari com a Fiat, apesar de venderem o mesmo produto, carros, não são concorrentes pois os preços não são similares, nem os clientes.

A Concorrência Industrial ocorre quando uma empresa vê seus concorrentes como todas as empresas que fabricam o mesmo produto ou classe de produtos. Nesse caso a Fiat se veria concorrendo com todos os outros fabricantes de automóveis.

A Concorrência de Forma ocorre quando uma empresa vê seus concorrentes como todas as empresas que fabricam produtos que prestam o mesmo serviço. Nesse caso a Fiat não se veria mais como concorrente apenas de outras empresas de automóveis, mas também de motocicletas, bicicletas, caminhões.

E por fim a Concorrência Genérica que ocorre quando uma empresa vê seus concorrentes como todas as empresas que concorrem pelos mesmos dólares do consumidor, ou seja, por tudo que ele pode gastar como grandes bens de consumo duráveis, novas residências, entre outras.

Numa época em que as novidades são copiadas rapidamente pela concorrência, devemos ficar atentos às necessidades dos consumidores, pois são eles que determinam o mercado. As marcas hoje em dia são muito valorizadas e também sua personalidade. Elas são capazes de identificar-se com o consumidor, e fazerem se tornar familiar. Um exemplo disso é a Coca-Cola,

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