CONTRIBUIÇÕES DA LIDERANÇA SITUACIONAL PARA AS ORGANIZAÇÕES
Trabalho Universitário: CONTRIBUIÇÕES DA LIDERANÇA SITUACIONAL PARA AS ORGANIZAÇÕES. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: Jovem • 14/5/2013 • 6.224 Palavras (25 Páginas) • 949 Visualizações
CURSO SUPERIOR EM ADMINISTRAÇÃO DE EMPRESAS
CONTRIBUIÇÕES DA LIDERANÇA SITUACIONAL PARA AS ORGANIZAÇÕES
Taubaté
2012
Este trabalho visa recuperar os principais elementos da Teoria da Liderança Situacional de Hersey e Blanchard, a fim de apresentar contribuições que esse modelo de liderança proporciona aos líderes e organizações diante de desafios observadoss nos dias atuais, especialmente relacionadas à gestão da complexidade.
Taubaté
2012
SUMÁRIO
1. Introdução........................................................................................................04
2. Liderança, Poder e Confiança.........................................................................06
3. Descrição Geral da Grelha Gerencial de Blake e Mouton.................................10
4. Teoria da Liderança Situacional........................................................................13
5. Contribuições da Liderança Situacional............................................................20
5.1 Enfase no liderado................................................................................21
5.2 A Flexibilidade para enfrentar mudanças..............................................24
6. Aspectos Gerais da Liderança Situacional II.....................................................27
7 .Conclusão..........................................................................................................29
8. Referências Bibliográficas.................................................................................31
1.INTRODUÇÃO
A complexa dinâmica do atual cenário mundial exige flexibilidade de resposta e capacidade de rápida adaptação das organizações e de suas lideranças, a fim de que sobrevivam e se mantenham competitivas.
Diante das incertezas desse cenário, os líderes devem ser capazes de adotar novos modelos mentais, percebendo que as mudanças ocorrem em escala contínua, decorrentes de demandas situacionais internas e externas.
Morgan (2007, p.83) advoga que “os líderes, mesmo se valendo de estratégias e planos, devem buscar se adaptar às circunstâncias e situações que lhe são impostas’’.
O atual contexto em que as organizações estão inseridas apresenta inúmeros desafios.
Dentre eles, destacam-se os desafios de gerir na complexidade, de administrar a cultura organizacional e a mudança, assim como de trabalhar adequadamente o processo de comunicação organizacional. Da mesma forma, as lideranças devem estar preparadas para lidar com a complexidade dos seres humanos, movidos por diferentes motivações e objetivos.
De acordo com Genelot (2001, p.79), “a complexidade está ligada à evolução da vida. À medida que certos aspectos da complexidade são controlados, outros se manifestam acompanhados da imprevisibilidade, da incerteza, e, ao mesmo tempo, trazendo oportunidades’’. Da mesma forma, nas organizações as complexidades se multiplicam demandando das suas lideranças novos modelos mentais que lhes permitam enfrentar os desafios desse ambiente cada vez mais complexo.
Schein (1986, p.103) adverte que é a “cultura organizacional que permite que as organizações se ajustem às mudanças de ambiente, coordenando e integrando suas operações internas’’. O autor considera que cultura organizacional e liderança estão intimamente ligadas, já que os líderes têm o papel de criar e gerenciar a cultura administrando as resistências e tensões geradas pelas necessidades de mudança.
E para lidar com a gestão da complexidade, da cultura organizacional e da mudança, faz-se necessário um processo de comunicação adequado. Segundo Marchiori (2006, p.62), a “gestão da cultura e a gestão da comunicação crescentemente vêm sendo percebidas como fundamentais para as estratégias organizacionais”, e ainda considera que, “para além de uma ferramenta mecanicista, a comunicação possibilita a manutenção dos relacionamentos com os diversos públicos da organização, sendo imprescindível para o seu desenvolvimento e sobrevivência”.
Em seu livro “Psicologia para Administradores: A Teoria e as Técnicas da Liderança Situacional” (1982), Paul Hersey e Kenneth Blanchard apresentam um modelo de liderança que alcançou reconhecimento internacional e vem sendo usado em programas de treinamento de lideranças em organizações de renome.
Este trabalho visa recuperar os principais elementos da Teoria da Liderança Situacional de Hersey e Blanchard, especificamente a versão publicada nos Estados Unidos em 1982, a fim de apresentar contribuições que esse modelo de liderança proporciona aos líderes e organizações diante de desafios observados nos dias atuais, especialmente relacionadas à gestão da complexidade. O trabalho foi construído a partir de uma pesquisa qualitativa, pelo método de revisão bibliográfica de relevantes autores da área. As reflexões e conclusões aqui apresentadas se apóiam nesse referencial teórico e indicam a necessidade de estudos acadêmicos e empíricos mais aprofundados sobre o tema.
2. LIDERANÇA, PODER E CONFIANÇA
O tema liderança tem despertado o interesse de inúmeros estudiosos. De acordo com Pinto (2005), o entendimento do que vem a ser liderança terá
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