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CULTURA: UM CONCEITO ANTROPOLÓGICO

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Por:   •  7/9/2014  •  1.381 Palavras (6 Páginas)  •  946 Visualizações

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Universidade de Pernambuco- UPE

Curso: Serviço Social 2013.2

Disciplina: Antropologia

Professora: Sandra Simone

Alunas: Evellyn Fernanda

Luciana Maria

CULTURA: UM CONCEITO ANTROPOLÓGICO

Resenha do livro de LARAIA, Roque de Barros. Cultura: Um conceito Antropológico, 11ª edição. Zahar: Rio de Janeiro, 1997.

É um livro onde todo momento o autor se preocupa em mostrar a importância da cultura com relação aos povos, ele utiliza vários exemplos para confirmar a sua teoria de que a cultura influência o comportamento social e humano, para ele “ A natureza dos homens é a mesma, são os hábitos que os mantêm separados”(pág10).

No primeiro capítulo o autor fala um pouco sobre o processo de endoculturação, ele deixa claro que cultura é tudo aquilo que assimilamos entre o nascimento e a morte, e que é isso e não nenhum problema genético que determina as diferenças culturais, pois qualquer criança pode ser levada e colocada de inicio em outra cultura e aprender os hábitos e costumes, ou seja, o processo de endoculturação é que determina o aprendizado e não os hormônios, as meninas e meninos agem diferente por que são condicionadas pela educação, e não por causa da genética. No segundo capitulo O Determinismo Geográfico ele explica que dependendo de onde a pessoa é, o ambiente influencia no modo de agir, mais essa influência tem limitações, porque é possível compartilhar o mesmo ambiente geográfico físico e agir de forma diferentes, para ele a cultura é que diferencia a espécie humana das demais e questiona o que é cultura ?.

O terceiro capítulo Antecedentes Históricos do Conceito Cultura, é uma tentativa de esclarecimento do questionamento que ele fez no final do segundo capítulo, para Laraya a tentativa de entender o que é cultura já era antiga, muitos historiadores tentaram esse esclarecimentos como Locke, Rosseau, Turgot, e Geertz. Para ele cultura é um conjunto de manifestações, e os fragmentos delas podem ser encontrados no modo de pensar, religiões, musicas até o gesto simples de se alimentar. O quarto capítulo O Desenvolvimento do conceito de cultura, é uns dos capítulos mais extensos do livro, como o próprio título explica ele apresenta o desenvolvimento cultural de acordo com os anos, na visão de Tylor, antes de tudo, ele explica que quando Tylor produziu o livro era uma época em que sofria um grande impacto da Origem das espécies de Charles Dawin, e a antropologia tinha sido dominada pela perspectiva do evolucionismo unilinear. A antropologia passou a considerar todas as raças humana, era uma época em que a desigualdade era resultado das diversidades existentes, sendo que, mais do que preocupado com a diversidade cultural Tylor preocupa-se com a igualdade existente na humanidade, para ele a diversidade cultural acontecia, devido algumas sociedades estavam em grande evolução, essa percepção se modifica com Boas e seu desenvolvimento do particularismo histórico, segundo ele “cada cultura segue os seus próprios caminhos em função dos diferentes eventos e históricos que enfrentou.”(pág 37), mais para ele essa cultura é de herança genética, que logo mais é quebrada cm a contribuição de Kroeber que diz, que a cultura, mais do que genética determina comportamentos dos homens. O quinto e o sexto capítulo ocorre completo, fala sobre Ideia sobre a origem da cultura, e o outro a Teorias modernas sobre cultura, o quinto capítulo inicia deixa claro que as preocupações dos estudiosos em estudar a cultura refere-se a sua origem, e para aprofundar Laraia utiliza Roger Lewin, que diz que a cultura surgiu através do desenvolvimento do celebro, Claude Lévi-Strau que considera que a cultura surgiu no momento em que o homem elaborou a primeira regra, e Leslie White antropólogo que considera que a cultura é feita de símbolos, então o homem foi capaz de produzir cultura quando o celebro gerou símbolos, é um capítulo baseado em explicações sobre o aparecimento da cultura entre a natureza física e social. O sexto capítulo vem com a antropologia moderna e a reconstrução do conceito de cultura, Laraia tenta explicar utilizando o conceito do antropólogo Roger Keesing que foi muito aceito no meio acadêmico brasileiro, e Clifford Gerrts que vem com a ideia de que podemos nos adaptar em varias culturas, mas vivemos em uma só, por fim da primeira parte, e afirma que o leitor deve ter percebido que não finalizou a discussão e nunca terminará, “pois uma compreensão da própria natureza humana, tema perene da incansável reflexão humana.”(pág65)

Na segunda parte cuja o título foi Como opera a cultura, mostra como os homens em decorrência de sua cultura, apresentam comportamentos, crenças, costumes e visões diferentes daqueles que não estão inseridos na mesma cultura. “A cultura é como uma lente através da qual o homem vê o mundo”( pág 69), Laraia usa esta definição de Ruth

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