Características Das Políticas Sociais Brasileiras No Período De 1960 A 1980. 2) Posturas Do Serviço Social Frente às Políticas Sociais Naquele Período;
Pesquisas Acadêmicas: Características Das Políticas Sociais Brasileiras No Período De 1960 A 1980. 2) Posturas Do Serviço Social Frente às Políticas Sociais Naquele Período;. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: Deusamar • 15/10/2014 • 1.605 Palavras (7 Páginas) • 10.040 Visualizações
1) Características das políticas sociais brasileiras no período de 1960 a 1980.
2) Posturas do serviço social frente às políticas sociais naquele período;
Palmas – TO
2014
1) Características das políticas sociais brasileiras no período de 1960 a 1980.
2) Posturas do serviço social frente às políticas sociais naquele período;
Trabalho apresentado à UNOPAR – Universidade Norte do Paraná, como requisito parcial para a obtenção de título de Assistente Social.
Palmas - TO
2014
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO 04
2 DESENVOLVIMENTO 04
3 CONCLUSÃO 08
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 09
1 INTRODUÇÃO
O presente apresenta uma análise das características das Políticas Públicas e Postura do Serviço social é fundamental para a conscientização da classe, pois depois do neoliberalismo, do avanço do capitalismo, houve transformações importantes em todas as áreas. O Estado mínimo, as privatizações, repercutiram na diminuição dos movimentos sociais e de políticas públicas voltadas as classes minoritárias.
2 DESENVOLVIMENTO
As mudanças ocorridas tem influenciado nas ações do Estado, atingindo também as condições de vida da sociedade. O Estado mínimo imposto pelo neoliberalismo não vem atuando nas áreas sociais. Ao mesmo tempo, percebe-se crescimento das empresas multinacionais, capital externo, as custas da pobreza das classes menos favorecidas, agravando-se a exclusão social.
Neste sentido, o Estado de Direito perde importância ameaçando a igualdade de oportunidades e os direitos dos cidadãos. Com isso, as condições de vida da sociedade fica prejudicada, bem como a cidadania e participação dos usuários.
Com o neoliberalismo, o ganho máximo de lucros, a competitividade dos mercados, massacra as classes minoritárias e acentua a exclusão social. Neste sentido é preciso traçar metas para revestir o avanço desse novo modelo de sociedade pautado no neoliberalismo, para frear o avanço da desigualdade social.
A população não deve resignar-se a essa situação. Isso só pode ser conseguido com participação social. Não se pode temer à luta, fugir ao sonho. Pois lei do mercado tem pregado o individualismo, o interesse próprio, o ter em detrimento ao ser. As ciências sociais busca, entre outros fins, resgatar a importância da participação social e política.
No princípio, as atribuições do serviço social eram vistas apenas no sentido do assistencialismo, trabalho realizado aos necessitados, a serviço dos dominantes. No entanto, houve uma ruptura originando-se um novo projeto social. Esse novo projeto social é composto da participação e capacidade de organização dos indivíduos em prol dos seus direitos.
O Movimento de reconceituação buscou aproximar os assistentes sociais das classes populares a seus movimentos. Neste sentido, na década de 70 houve expressivo avanço dos movimentos populares e elevação das lutas de classe.
Pode-se dizer que o serviço social surgiu nos anos 30 e não pode ser visto como um fato à parte, mas como um acontecimento histórico vislumbrado em função da acumulação de acontecimentos ocorridos em nossa sociedade em vários segmentos como o político, o econômico, o social e o religioso. Os primeiros alunos do curso de serviço social se formaram em escolas localizadas em São Paulo e Rio de Janeiro.
Os primeiros profissionais do serviço social deveriam freqüentar curso obrigatório, ter entre 18 a 40 anos de idade, ter concluído o estudo secundário, ser portador de atestado de sanidade mental e ter referencia de três pessoas idôneas. Estudava-se no primeiro e segundo anos teoria e prática e no terceiro ano as matérias complementares. As primeiras escolas de serviço social se localizaram na Holanda, América Latina e Brasil. A princípio o serviço social era uma sub-profissão dependente da direção médica.
Somente em 1925 no Chile instaura-se uma nova fase da profissão que veio a ter formação acadêmica. O aumento da industrialização e da classe operária agravou o estado de miséria urbana muitas migrações, enfim toda a gama de problemas sociais, isso fez com que houvesse a necessidade de profissionais ligados ao social. O serviço social também esteve ligado nesta época ao modelo de acumulação de bens e exploração. O serviço social passou por quatro etapas: pré-técnica, técnica, pré-científica, científica, ao ingressar no científico passa a questionar as relações da sociedade e seus efeitos a fim de buscar as soluções para as causas dos problemas sociais.
Baseado numa tradição de relações interpessoais, o Serviço Social tomou o relacionamento como a forma privilegiada de atuação profissional. Este relacionamento se baseava nos processos de casos, grupos, e comunidades, em que o profissional pensava ou julgava atuar através de fatores psicossociais inerentes à própria personalidade para influir nas decisões pessoais de sua clientela.
Sem preparação para um trabalho psicológico mais profundo, a atitude de escuta tornou-se inconveniente. Em primeiro lugar, não trazia soluções concretas aos problemas apresentados. Em segundo lugar, não levava a uma avaliação mais crítica da situação e ficava baseado nos valores sociais do próprio profissional. O aconselhamento valorativo tornou-se característica da ação do assistente social. Este teria soluções para as questões matrimoniais, políticas, econômicas que atingissem os indivíduos que o procurassem.
Esta atitude foi mudando frente ao próprio questionamento do profissional pelas classes dominadas
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