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Ciencias Sociais

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Por:   •  23/9/2013  •  577 Palavras (3 Páginas)  •  2.406 Visualizações

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FAP – FACULDADEO DO PARÁ

CURSO ADMINISTRAÇÃO.

FUNDAMENTOS DE CIÊNCIAS SOCIAIS

Professora Rose Vieira

ELOY GREGORIO

Belém - PA

2013

Aplicação prática e teórica

1. Questão discursiva

Antes de pedalar pelas ruas de Amsterdã com uma bicicleta vermelha e um sorriso largo, como fez na tarde da quarta-feira da semana passada, Ícaro Luís Vidal dos Santos, 25 anos, percorreu um caminho duro, mas que poderia ter sido bem mais tortuoso. Talvez instransponível. Ele foi o primeiro cotista negro a entrar na Faculdade de Medicina da Federal da Bahia. Formando da turma de 2011, Ícaro trabalha como clínico geral em um hospital de Salvador. A foto ao lado celebra a alegria de alguém que tinha tudo para não estar ali. É que, no Brasil, a cor da pele determina as chances de uma pessoa chegar à universidade. Para pobres e alunos de escolas públicas, também são poucas as rotas disponíveis. Como tantos outros, Ícaro reúne várias barreiras numa só pessoa: sempre frequentou colégio gratuito, sempre foi pobre ? e é negro. Mesmo assim, sua história é diferente. Contra todas as probabilidades, tornou-se doutor diplomado, com dinheiro suficiente para cruzar o Atlântico e saborear a primeira viagem internacional.? (Revista Isto É, 05/04/2013).

A partir da leitura do texto acima explique em que consiste o Mito das Três Raças e interprete a história de Ícaro Luiz Vidal dos Santos com base nas discussões acerca da atualidade desse mito.

 No Brasil, há o “Mito das três raças”, desenvolvido tanto pelo antropólogo Darcy Ribeiro como pelo senso comum, em que a cultura e a sociedade brasileiras foram constituídas a partir das influências culturais das “três raças”: europeia, africana e indígena.

Contudo, esse mito não é compartilhado por diversos críticos, pois minimiza a dominação violenta provocada pela colonização portuguesa sobre os povos indígenas e africanos, colocando a situação de colonização como um equilíbrio de forças entre os três povos, o que de fato não houve. Estudos antropológicos utilizaram, entre os séculos XVII e XX, o termo “raça” para designar as várias classificações de grupos humanos; mas desde que surgiram os primeiros métodos genéticos para estudar biologicamente as populações humanas, o termo raça caiu em desuso.

Enfim, "o mito das três raças" é criticado por ser considerado uma visão simplista e biologizante do processo colonizador brasileiro.

 Esta ideia de certa maneira minimiza a violência da dominação colonialista exercida pelos portugueses nos povos ameríndios e africanos, colocando a situação de colonização como um relativo equilíbrio de três forças, quando de fato há um desequilíbrio claro e extremo.

 Há

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