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Ciencias Sociais

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Por:   •  13/10/2013  •  1.376 Palavras (6 Páginas)  •  246 Visualizações

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História do Cinema Brasileiro

A linha do tempo História do Cinema Brasileiro relata o avanço do cinema nacional, desde o surgimento da sétima arte no mundo, com a invenção do cinematógrafo pelos irmãos Lumiére, até o sucesso de bilheteria dos filmes brasileiros.

Textos e imagens retratam as produções da Atlântica Cinematográfica, o ciclo das chanchadas no Brasil e o sucesso do estúdio Vera Cruz. A influência da Nouvelle Vague francesa no Brasil e o movimento Cinema Novo também são alguns dos temas abordados na Linha do Tempo, que ainda destaca superproduções dos anos 2000, como “Tropa de Elite” e “Se Eu Fosse Você 2”.

Irmãos Lumière

Surgimento do cinema com a invenção dos irmãos Lumière, em Paris. A técnica foi desenvolvida para fins científicos e tornou-se peça fundamental do imaginário coletivo do século XX.

1898

Primeiro cineasta do País

O cinematógrafo chega ao Brasil, trazido por Affonso Segretto, imigrante italiano que filmou cenas do porto do Rio de Janeiro.

Afonso Segreto

1906 Filmes “posados”

Primeiros filmes "posados" (de ficção) são produzidos por pequenos proprietários de salas de cinema do Rio e São Paulo, como “Os Estranguladores”, de Francisco Marzullo.

Época de ouro1908

Com o aumento industrial e o crescente uso de energia elétrica no Rio de Janeiro, há um florescimento do comércio cinematográfico, dando início à chamada “época de ouro”, que vai até 1911. Melodramas e reconstituições de crimes são realizados por Francisco Serrador, Antônio Leal e os irmãos Botelho.

1911

Companhia Cinematográfica Brasileira

Fundada a Companhia Cinematográfica Brasileira, dirigida por Francisco Serrador. Empresários norte-americanos visitam o Rio de Janeiro para sondar o mercado cinematográfico do País. Nos próximos dez anos, o cinema brasileiro passa a se amparar na produção de documentários e cinejornais.

1923

Ciclos regionais de cinema

Entre 1923 e 1933, fora do eixo Rio-São Paulo, ocorre uma série de ciclos regionais de pequena duração em Cataguases (MG), Campinas (SP), Recife (PE) e Porto Alegre (RS), entre outras cidades. Em 1930, Mário Peixoto lança “Limite”, clássico do nosso cinema mudo. Em 1933, Humberto Mauro lança “Ganga Bruta”. Na década do surgimento do som, o cinema nacional sofre a forte concorrência do esquema de distribuição das produções norte-americanas.

1941

Atlântida Cinematográfica

Entra em operação a Atlântida Cinematográfica, com o lançamento de “Moleque Tião”, com Grande Otelo. A Atlântida faz grandes investimentos em infraestrutura e tem uma produção constante.

1947

Chanchadas

Luiz Severiano Ribeiro, dono do maior circuito exibidor brasileiro, compra a Atlântida Cinematográfica, unindo produção e exibição de filmes. Passa a produzir comédias musicais de fácil comunicação com o público, misturadas a elementos de filmes policiais e de ficção científica, como “Este mundo é um pandeiro”, e consolida o ciclo das Chanchadas.

1949

Estúdio Vera Cruz

Inaugurado o estúdio Vera Cruz, por Franco Zampari, considerado o primeiro em moldes profissionais do Brasil. A ideia surgiu de diretores que queriam realizar um tipo de cinema mais sofisticado no País. Em apenas cinco anos de existência, o estúdio realiza 18 longas-metragens.

1952

Congresso Nacional do Cinema Brasileiro

Realizado no Rio de Janeiro o 1º Congresso Nacional do Cinema Brasileiro.

1953

O Cangaceiro

O filme “O Cangaceiro”, de Lima Barreto, produzido pelo estúdio Vera Cruz, ganha o prêmio de Melhor Filme de Aventura no Festival de Cannes.

1955

Cinema Novo

Nelson Pereira dos Santos lança o filme precursor do Cinema Novo, "Rio, 40 Graus".

1956

Estímulo à produção cinematográfica

Criado o Instituto Nacional de Cinema (INC), para estimular a produção e exibição de filmes brasileiros.

1960

Temática Nacional

No início da década, um grupo de jovens cineastas começa realiza uma série de filmes com forte temática social. Entre eles está Glauber Rocha, cineasta baiano e símbolo do Cinema Novo. Inspirados por Nelson Pereira dos Santos e pela Nouvelle Vague francesa, diretores como Cacá Diegues, Joaquim Pedro de Andrade e Ruy Guerra participam dos mais prestigiados festivais de cinema do mundo, ganhando notoriedade e admiração do público.

1963

Consolidação do Cinema Novo

O Cinema Novo se consolida com o lançamento "Os Fuzis", de Ruy Guerra, e "Vidas Secas", de Nelson Pereira dos Santos.

1964

Transformação política e social

Um sistema político autoritário se instala no Brasil com o Golpe Militar de 1964. Os produtores do Cinema Novo e uma nova geração de cineastas continuam a fazer obras que criticam a realidade nacional, usando metáforas para burlar a censura do governo. Glauber Rocha lança "Deus e o Diabo na

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