Ciencias Sociais

Desde de cedo nos deparamos com inúmeras atividades, obrigações, conceitos de certo, errado, bom ou ruim entre outros. Dentro disso somos levados ao consumo de produtos e serviços para facilitar nossa vida e viver em sociedade.

O consumo evoluiu bastante com o passar dos anos, a vida dentro da sociedade nos pede que tenhamos muitos itens, seja em casa com a aquisição de utensílios para facilitar nosso dia a dia e as atividades mais simples, ou fora dela para se locomover até o trabalho por exemplo e depois para executar atividades profissionais.

Muito disso também se deve a migração do campo para a cidade, devido o crescente número de indústrias que levou as pessoas a abandonarem o campo e trabalhar nas cidades. Destacamos também o fato das mulheres começarem a trabalhar fora de casa, aumentando ainda mais a necessidade de produtos, bens e serviços.

Essas mudanças após alguns anos culminaram em sobrecarga na utilização dos recursos naturais, percebeu se nitidamente que nesse ritmo o futuro será de escassez, passamos a pensar que nossa evolução social, industrial e intelectual se utiliza primeiramente dos recursos naturais ofertados pelo meio ambiente e a retirada para o consumo e velocidade de utilização tem sido maiores do que o tempo que natureza demora para se recompor.

Muito se fala em preservação mas em sociedades cada vez mais consumistas ninguém (nenhum país) pensou em parar agora, parar de produzir bens, novidades e serviços, muito pelo contrário, países capitalistas como o Brasil incentivam as pessoas que o ter e até melhor do que ser, nos incentivam o tempo todo a adquirir bens e também a trocar depois de um tempo por outros melhores, vivemos como se nada fosse suficiente sempre querendo mais e mais. A mídia tem parcela significativa de mérito em relação a nos induzir ao consumo.

Políticas de preservação surgem para conscientizar as pessoas de que é preciso preservar mas ainda faz se muito pouco em relação a isso. Apenas uma gota no meio do oceano, é isso que se imagina ser na hora de cultivar hábitos de preservação e reutilização de recursos naturais.

Seria loucura dizer que num mundo capitalista, é pouco possível se preocupar de uma maneira significativa com a natureza, e que as políticas de preservação apenas frearam uma parcela do consumo exagerado e da retirada de recursos naturais sem limites.

Na verdade vivenciamos uma sociedade egoísta que pensa ser o foco das atenções, que se preocupa o tempo todo com as relações entre si, com sua tecnologia, dinheiro, lucros e futuro. E apesar de saber o quanto precisa do meio ambiente e dos recursos oferecidos pela natureza e saber que isso é essencial a sua vida, e além do mais não existiria vida humana sem isso, parece esperar que a solução milagrosa caia do céu para tornar o ambiente dotado de recursos inesgotáveis, coisa que não vai acontecer.

Espera se aumentar mais com o tempo as políticas de preservação a medida que o ser humano notar que determinado recurso está acabando e o quanto isso afeta as relações entre si, chuvas fortes nas cidades causando deslizamentos de terras, destruindo casas e matando pessoas, incêndios, furacões, tufões entre outros, frutos de mudanças climáticas causadas pela poluição excessiva por exemplo.

Precisa modificar as relações entre si, com o consumo e o dinheiro para perceber que ser (existir)