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Ciencias Sociais

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Por:   •  10/4/2014  •  1.247 Palavras (5 Páginas)  •  260 Visualizações

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FICHAMENTO

Na atualidade, vivemos o aprofundamento da inovação e da globalização, onde indústrias e conhecimentos espalham-se por todos os cantos do planeta. Todas as nações são dependentes uma das outras, porém esse movimento não é atual, ele iniciou-se ainda no século XVII e acelerou-se a partir do século XIX.

A globalização pode ser conceituada como a “...expansão dos fluxos de informação – que atingem todos os países, afetando empresas, indivíduos e movimentos sociais -, pela aceleração das transações econômicas – envolvendo mercadorias, capitais e aplicações financeiras que ultrapassam as fronteiras nacionais – e pela crescente difusão de valores políticos e morais em escala universal” (Barbosa,2001) (pag. 02).

Porém, para o economista John Kenneth Galbraith, a “Globalização não é um conceito sério. Nós, os americanos, os inventamos para dissimular a nossa política de entrada econômica nos outros países”.

O processo de globalização é um fenômeno do modelo econômico capitalista, o qual consiste na mundialização do espaço geográfico por meio da interligação econômica, política, social e cultural em âmbito planetário. Porém, esse processo ocorre em diferentes escalas e possui consequências distintas entre os países, sendo as nações ricas as principais beneficiadas pela globalização, pois, entre outros fatores, elas expandem seu mercado consumidor por intermédio de suas empresas transnacionais.

O desenvolvimento e a expansão dos sistemas de comunicação por satélite, informática, transportes e telefonia proporcionaram o aparato técnico e estrutural para a intensificação das relações socioeconômicas em âmbito mundial. Esse processo é uma consequência da Terceira Revolução Industrial, também conhecida como Revolução Técnico-Científico-Informacional, uma vez que, por meio dos avanços tecnológicos obtidos foi possível promover maior integração econômica e cultural entre regiões e países de diferentes pontos do planeta.

Esse movimento de evolução tecnológica e interdependência de mercados, faz com que as mudanças sejam cada vez mais rápidas, esses impactos cada vez mais fortes, gerando assim, uma necessidade de acompanhamento do capital humano nos países, em especial nos países em desenvolvimento, para conseguirem acompanhar o nível de concorrência internacional.

Há pontos positivos e negativos, ou, legitimadores e deslegitimadores, respectivamente. A globalização da economia traz vantagens, tais como, maior quantidade e variedade de produtos, reduzindo em geral seus preços, bem como facilidade no trânsito de pessoas entre os países, por outro lado, “quanto maior tem-se tornado a abrangência e o predomínio do sistema econômico, mais amplas e avassaladoras tem sido as manifestações de exclusão social[...]quanto maior a quantidade e a velocidade com que as informações circulam, tanto mais a televisão, as drogas, o consumismo e a dissolução da vida familiar difundem desinteresse, ignorância e alienação, especialmente no seio das novas gerações; quanto mais abundante é a oferta de alimentos, mais incompreensível se torna a existência de tantos milhões de famintos[...]” (pag. 05)

O mundo passa por mudanças drásticas, onde distâncias que até ontem eram percorridas em alguns meses, hoje, essas mesmas distâncias são percorridas em algumas horas. Mensagens que demoravam vários dias para serem entregues aos seus destinatários, hoje são instantâneas. Nunca a humanidade produziu tantos bens e serviços quanto na atualidade, em pouco mais de 300 anos a humanidade desenvolveu-se muito mais que todo o período anterior de sua história.

As principais beneficiadas pela globalização são as empresas transnacionais, haja vista que esse fenômeno faz com que elas continuem com suas matrizes em um país (desenvolvido), mas atuem com filiais em outros (em desenvolvimento), expandindo seu mercado consumidor. Elas se aproveitam da mão de obra barata, além de benefícios (isenção de imposto, doação de terreno, etc.) proporcionados pelos governos dos países em desenvolvimento, visando ao aumento da lucratividade.

Essas “empresas transnacionais de hoje se distinguem das multinacionais do pós-guerra pelo modo que se organizam e pela estratégia que adotam para poder participar do processo de acumulação internacional em qualquer setor de atividade”.

Além de fatores econômicos e sociais, a globalização também interfere nos aspectos culturais de uma determinada população. O grande fluxo de informações obtidas por meio de programas televisivos e, principalmente, pela Internet exerce influência em alguns hábitos humanos. A instalação de redes de fast food é outro elemento que pode promover uma mudança nos costumes locais. Entretanto, elementos da cultura local perduram em meio à população, promovendo assim a diferenciação entre as culturas existentes.

“Portanto, o grande desafio democrático d novo milênio é aumentar o controle destas empresas transnacionais, para impedir que estas manipulem a produção internacional e enfraqueça a democracia e o Estado

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