Ciencias Sociais
Artigo: Ciencias Sociais. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: tamy26 • 5/5/2014 • 3.087 Palavras (13 Páginas) • 282 Visualizações
INTRODUÇÃO
O presente trabalho tem como objetivo mostrar como o estudo das Ciências Sociais é importante na formação de uma sociedade justa, que é capaz de identificar seus problemas e buscar soluções para os mesmos. O estudo das Ciências Sociais nos permite entender que a cultura vivenciada por cada sociedade é capaz de proporcionar uma qualidade de vida melhor ou pior para cada indivíduo, ao mesmo tempo em que, nos ajuda a encontrar as raízes de determinados conflitos existentes em cada sociedade estudada, nos fazendo assim senão entender ao menos aceitar determinadas decisões ou atitudes que muitas vezes nós não podemos compreender por fazermos parte de uma sociedade com cultura diferente.
CULTURA
A cultura consiste nos valores de um dado grupo de pessoas, nas normas que seguem e nos bens materiais que criam. Os valores são ideias abstratas, enquanto as normas são princípios definidos ou regras que se espera que o povo cumpra. As normas representam o permitido e o não permitido na vida social. Assim, a monogamia – ser fiel a um único parceiro matrimonial – é um valor proeminente na maioria das sociedades ocidentais. Em muitas outras culturas, uma pessoa é autorizada a ter várias esposas ou esposos simultaneamente. As normas de comportamento no casamento incluem, por exemplo, como se espera que os esposos se comportem com os seus parentes por afinidade. Em algumas sociedades, o marido ou a mulher devem estabelecer uma relação próxima com os seus parentes por afinidade; noutras, espera-se que se mantenham nítidas distâncias entre eles.
Quando usamos o termo, na conversa quotidiana comum, pensamos muitas vezes na cultura como equivalente às coisas mais elevadas do espírito – arte, literatura, música e pintura. Os sociólogos incluem no conceito estas atividades, mas também muito mais. A cultura refere-se aos modos de vida dos membros de uma sociedade, ou de grupos dessa sociedade. Inclui a forma como se vestem os costumes de casamento e de vida familiar, as formas de trabalho, as cerimônias religiosas e as ocupações dos tempos livres. Abrange também os bens que criam e que se tornam portadores de sentido para eles – arcos e flechas, arados, fábricas e máquinas, computadores, livros, habitações.
A cultura pode ser distinguida conceitualmente da sociedade, mas há conexões muito estreitas entre estas noções. Uma sociedade é um sistema de inter-relações que ligam os indivíduos em conjunto. Nenhuma cultura pode existir sem uma sociedade. Mas, igualmente, nenhuma sociedade existe sem cultura. Sem cultura, não seríamos de modo algum humanos, no sentido em que normalmente usamos este termo. Não teríamos uma língua em que nos expressássemos, nem o sentido da autoconsciência, e a nossa capacidade de pensar ou raciocinar seria severamente limitada.
Indivíduo
Indivíduo é cada ser que compõe uma sociedade, ou seja, vários indivíduos formam uma sociedade. A sociedade se inicia e se esgota no individuo como um conjunto de partes que interagem e se constituem, ou seja, o indivíduo é integrante da sociedade, se constitui na sociedade e se reproduz em um processo dinâmico de reinvenções: a sociedade que é produzida pela relação entre os indivíduos tem como instrumento de objetivação e explicitação o próprio indivíduo que passa a ser reprodutor e reflexo da sociedade. O indivíduo isolado não constitui a sociedade, mas por mais complexo que isto possa parecer, o indivíduo isolado em sua constituição passou por instituições e por formatações sociais que implicaram numa relação tênue e quase indissociável entre as categorias de INDIVÍDUO e COLETIVO, que se instauram e se mostram presentes, no macro e micro instituições sociais.
Sociedade
Sociedade é um tipo especial de sistema social que, como todos os sistemas sociais, distinguem-se por suas características culturais, estruturais e demográfico-ecológicas. Especificamente, é um sistema definido por um território geográfico (que poderá ou não coincidir com as fronteiras de Nações- Estado), dentro do qual uma população compartilha de uma cultura e estilo de vidas comuns, em condições de autonomia, independência e autossuficiência relativa. É necessário especificar “relativa”, porque se trata de questões de grau no mundo moderno, de sociedades interdependentes. É seguro dizer, no entanto, que elas figuram entre os mais autônomos e independentes de todos os sistemas sociais.
Conclusão: O tema central do livro é a dialética estabelecida entre a realidade construída e a que se constrói, e o próprio conhecimento desta realidade que seus autores-atores possuem.
Os autores realizam a análise fenomenológica da realidade da vida cotidiana, com os conceitos essenciais para interpretar a vida cotidiana. O centro da argumentação de Berger e Luckman se dá nas Partes II e III da obra, quando tratam, da sociedade como realidade objetiva, destacando os problemas da sociologia do conhecimento e da sociedade como realidade subjetiva, fazendo uma ponte teórica sobre os problemas da psicologia social.
Ao compartilhar hábitos, crenças e valores, são construídos socialmente os padrões de legitimação e de aceitação de regras. Os termos chave “realidade” e “conhecimento” estão presentes na linguagem cotidiana, ao mesmo tempo em que se encontram plenas de indagações filosóficas ao longo da história. A “realidade” pode ser definida como a qualidade própria dos fenômenos que reconhecemos como independentes de nossa própria vontade e “conhecimento” como a certeza de que os fenômenos são dotados de realidade, com suas características específicas que os tornam distintos de outros fenômenos e, portanto, socialmente relativos. Berger e Luckmann exemplificam: o que é real para um monge do Tibet, não é o mesmo para um empresário norte-americano. Do mesmo modo o conhecimento é diferente entre as sociedades.
Por ter como preocupação central a ação objetivada do homem, utilizando métodos empíricos para dar conta de problemas de pesquisa concretos, à luz da teoria. Assim, busca entender os modos gerais pelos quais as realidades se dão como conhecidas nas distintas sociedades.
O objeto da sociologia do conhecimento é “a construção social da realidade”.
Essa expressão, “sociologia do conhecimento” foi criada por Max Scheler, filósofo, em um contexto específico, a Alemanha da década de 1920. Por muito tempo foi considerada uma ramificação periférica da Sociologia, embora esta disciplina trate do problema dos determinantes do pensamento humano, derivando de Marx seu postulado básico,
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