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Ciencias Sociais

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Por:   •  3/6/2014  •  3.517 Palavras (15 Páginas)  •  231 Visualizações

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Introdução 4

ETAPA 1 – ATPS CIENCIAS SOCIAIS 4

O que é Cultura: 8

Significado de Indivíduo 8

O que é Sociedade: 9

ETAPA 2 – ATPS CIENCIAS SOCIAIS 10

Titulo do Filme: A Classe Operaria vai ao Paraíso 10

Visão Social 11

Mensagem do filme 12

Conclusão 12

ETAPA 3 – ATPS CIENCIAS SOCIAIS 12

Divergências sociais 12

ETAPA 4 – ATPS CIENCIAS SOCIAIS 15

Filme Pajerama 15

Mensagem do Filme.. 15

Conclusão. 16

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS E ELETRÔNICAS 16

Introdução

Ciências Sociais estuda os aspectos sociais da humanidade, a vida social de indivíduo ou grupo de pessoas. Estuda as origens, desenvolvimento, o funcionamento e culturas humanas. Este trabalho visa, aumentar de forma simples, mostrar através de reflexões, críticas e argumentos sobre a vida em sociedade em geral.

Mostra também como os grupos humanos se desenvolvem em grupos sociais e suas culturas, apresenta a reflexão dos processos de transformação através do tempo de geração em geração.

ETAPA 1 – ATPS CIENCIAS SOCIAIS

As Culturas de Indivíduo, Grupo, e Sociedade

O termo cultura tem associações diferentes conforme temos em mente o desenvolvimento de um indivíduo, de um grupo ou classe ou de toda uma sociedade. A cultura do indivíduo está dependente da cultura de um grupo ou classe, e que a cultura do grupo ou classe está dependente da cultura de toda a sociedade a que esse grupo ou classe pertence. Por isso, é a cultura da sociedade que é fundamental, e é o significado do termo «cultura» em relação a toda a sociedade que se devia examinar primeiro. Quando o termo «cultura» se aplica à manipulação de organismos inferiores - ao trabalho do bacteriologista ou do agricultor - o significado é bastante claro porque podemos obter unanimidade a respeito dos fins a serem atingidos, e podemos concordar quanto a tê-los atingidos ou não. Quando se aplica ao aperfeiçoamento do intelecto e espíritos humanos, é menos provável que concordemos em relação ao que a cultura é. O termo em si, significando alguma coisa a que se deve conscientemente aspirar em assuntos humanos, não tem uma uma história longa.

Como alguma coisa a ser alcançada com esforço deliberado, a «cultura» é relativamente inteligível quando nos preocupamos com o acto do indivíduo se autocultivar, indivíduo cuja cultura é vista contra o pano de fundo da cultura do grupo e da sociedade. A cultura do grupo tem igualmente um significado definido em contraste com a cultura menos desenvolvida da massa da sociedade. A diferença entre as três aplicações do termo pode apreender-se melhor perguntando em relação ao indivíduo, ao grupo e à sociedade como um todo, em que medida o objectivo consciente de alcançar cultura tem algum significado. Podia evitar-se muita confusão se nos abstivéssemos de pôr diante do grupo o que pode ser objectivo apenas do indivíduo; e diante da sociedade como um todo o que pode ser objectivo apenas de um grupo.

Thomas Stearn Eliot, in 'Os Três Sentidos de «Cultura»' (Ensaio)

No seu Tratado de Sociologia do Conhecimento intitulado “A Construção Social da Realidade” (op.cit,pp.124/132), Peter Berger e Thomas Luckmann desenvolvem uma análise dos “processos de legitimação pelos universos simbólicos” que toma por base a intersubjetividade e a biografia individual. Abordam o problema da transmissão a uma nova geração das “objetivações da ordem institucional”, assim tornada histórica. Quer dizer, a legitimação é uma questão de tradição teórica, incluindo as explicações e justificações.

O esquema analítico desses autores afirma a precedência do conhecimento sobre os valores, e se aplica a partir da distinção de quatro níveis. Inicialmente, a legitimação “incipiente” acha-se presente “logo que um sistema de objetivações linguísticas da experiência humana é transmitido”.

O primeiro nível, que inclui “todas as afirmações tradicionais simples do tipo ‘é assim que se faz as coisas”. É o nível pré-teórico e constitui o fundamento do conhecimento evidente “sobre o qual devem repousar todas as ‘teorias subsequentes’ e, inversamente, nível ao qual estas devem atingir para serem incorporadas à tradição”.

O segundo nível contém proposições teóricas em forma rudimentar, incluindo esquemas explicativos que relacionam “conjuntos de significações objetivas” e que “são altamente pragmáticos”, como “os provérbios, as máximas morais e os adágios da sabedoria” - ademais das lendas e histórias populares.

O Terceiro nível já compreende “teorias explícitas”: um “corpo diferenciado de conhecimentos” oferecendo um “quadro de referência” amplo para a “conduta institucionalizada”. Já se nota a função de “pessoal especializado” para a transmissão desse conhecimento, pelo que o processo de legitimação começa a atingir “um grau de autonomia em relação às instituições legitimadas”, podendo gerar “seus próprios procedimentos institucionais”.

É somente no Quarto nível que se impõem os universos simbólicos como tais, isto é, como “corpos de tradição teórica que (a)-integram diferentes áreas de significação”, (b)-abrangem a ordem institucional em “processo de significação”, (c)-se referem a realidades diferentes das pertencentes à experiência da vida cotidiana”, (d)-realizam o grau mais alto de integração “de particulares áreas de significado” e de “processos separados de conduta institucionalizada”. Quer dizer, “todos os setores da ordem institucional acham-se integrados num quadro de referência global”. Desse modo, a “integração reflexiva de processos institucionais distintos alcança sua plena realização”; “todas as teorias legitimadoras menores são consideradas como perspectivas especiais”; “os papéis institucionais tornam-se modos de participação”.

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