Ciencias socias

[pic 1]

UNIVERSIDADE ANHANGUERA-UNIDERP

ADMINISTRAÇÃO

1º SEMESTRE

                 MARCELA DE ALENCAR DINIZ                RA 8870419672

CIENCIAS SOCIAIS

DOURADOS/MS

2014

Introdução:

Reality show traduzido ao pé da letra significa: show da realidade. Tem como intuito entreter os telespectadores de forma brusca, afim de que os mesmos se identifiquem com algum participante da trama, vendo neste, o exemplo de si mesmo no mundo televisivo, gerando desta forma uma torcida efusiva e uma fidelidade extrema ao programa.
São programas que lidam com a vida real, com sonhos e sentimentos de seres-humanos, colocando-os em alguns casos ao processo de autoconhecimento de um para com o outro, ocasionando assim desde conflitos, flertes, amizades a sonhos realizados ou frustrados. Em geral não existem roteiros, muito menos personagens.
A audiência desses programas vem crescendo de forma avassaladora, fazendo com que sejam elaboradas novas estruturas de mídia, criando uma estoicidade e indiferenciada entre ficção e realidade: modelo de espaço público permeado pela atual tecnointregração.
O processo é comandado por produtores e uma equipe de editores, que buscam a todo instante formas de deixar o público entretido e apreensivo para assistirem o próximo “programa”.
O Reality quando bem feito e elaborado pode tornar-se econômico, haja vista, o poder financeiro que estes podem movimentar.

2.1 Big Brother Brasil, o Big Brother chamou muita atenção devido à grande divulgação e por se tratar de um programa novo na TV brasileira. A fama de ser uma produção estrangeira também fez com que muitos brasileiros se interessassem, sendo insuflado pelas notícias nas revistas de fofoca, sempre com uma ‘notícia quente’ que aconteceu na edição estrangeira.

2.2 Quem teve a oportunidade de adquirir o pacote oferecido pela TV fechada, contratou o serviço sem nem sequer olhar o valor – que caiu consideravelmente em suas últimas edições. Para o telespectador, o importante era saber o que acontecia ‘na casa mais falada do Brasil”.
Mulheres bonitas, personagens polêmicos, a cada edição são introduzidos ‘tipos’ que ‘revolucionaram’ e ‘revolucionam’ a estética do brasileiro. Homens muito tatuados, agressivos, prontos para a briga, outros sensíveis, chorões, românticos, perseguidos. Mulheres cada vez mais ‘trabalhadas’, misses – uma que provocou a ‘desonra do título’ e a outra colocada para resgatá-la -, gays, lésbicas, travestis, qualquer ‘tipo’ que aumentasse o ibope e deixasse os patrocinadores felizes.
Acontecimentos interessantes são amplamente divulgados na imprensa escrita, falada, televisiva, no boca-a-boca. Utilizando um dos maiores jornalistas da atualidade, Pedro Bial, com seu carisma, sua ‘filosofia popular’ conquistou ainda mais o massa, apesar de chamar a atenção dos intelectuais ao chamar os participantes do reality de ‘heróis’, provocando a ‘ira’ de muitos que escreveram verdadeiros manifestos divulgados pela internet, nos blogs e redes sociais.
Em minha opinião quando o programa Big Brother surgiu na TV brasileira chamou a atenção, era interessante ver os integrantes, o choque das diferenças de personalidade, de cultura, a luta de egos, a busca pelo prêmio que permitiria melhorar a vida de um deles. O programa foi sendo editado ao longo dos últimos doze anos, aumentando os investimentos dos patrocinadores, aumentando a premiação, aumentando os choques de cultura, aumentando a futilidade de seus membros, os absurdos cometidos por seus integrantes, o número de inscrições para o ‘sonho’ de conseguir um contrato na Rede Globo ou de ganhar o magnífico prêmio.
Se antes era interessante hoje se torna vulgar, fútil, propagando uma anti-cultura – uma vez que não posso chamar de cultura o que é promovido no programa de reality. Mas a massa procura esse tipo de programa e atualmente, possui um grande.

3.1 O programa senda pesquisado é um reality show, que vai no ar somente no começo de todos os anos, por suas críticas mas também por seu alto pontos de pontos em audiências.

3.2 Os programas vêm se reformulando, repetindo as fórmulas fabricadas pela televisão estrangeira, adaptando-os as ‘formas’ à cultura de massa hoje existente no Brasil. Muitos programas fazem questão de manter a cultura de valorização da informação, da cultura real, de primar pela qualidade de sua construção, porém outros trabalham com a ‘imbecilidade’, a ‘anticultura’, mostrando o quanto a falta de valores impera nos meios de comunicação televisivos.
A cultura no Brasil vem se modelando a exemplo do que vem sendo veiculado nos meios de comunicação aberta, assim como os conteúdos vêm se adaptando e reformulando à cultura desenvolvida pela maioria de seu povo (a massa).
A maioria dos canais fechados possui programas com melhor qualidade, primando pelos conteúdos disponibilizados aos assinantes, alimentam o conhecimento e a cultura, procuram abordar todos os assuntos – sem preconceitos – de forma mais intelectualizada e cuidadosa.

...