Ciência Como Vocação

Analisando o texto ciência como vocação de Max Weber, podemos ver que desde a nossa vinda ao mundo nascemos com uma pré-disposição para as coisas, sendo ela relacionada à ciência, ao lazer (esporte, música) ou a arte. Analisando essa teoria Weberiana cada um tem em seus genes algo que facilita sua adaptação para um tipo de ação. Há uma dualidade clara entre dons inatos X dons socialmente adquiridos.

Há uma questão de oportunidades e ambientes, podemos exemplificar uma garota com um “dom” para instrumentos musicais, porém ela vive em uma comunidade do sertão nordestino, onde as coisas são difíceis, essa garota pode até tocar instrumentos e fazer sucesso, mas nunca desenvolverá esse dom no máximo que poderia desenvolver, ou talvez ela nem soubesse do dom que possui.

Quando um ou mais fatores genéticos e ambientais colaboram para a criação de um indivíduo que naturalmente é mais apto a determinada função podemos dizer que o indivíduo tem um dom natural para tal coisa. Se ele vai corresponder a seu dom e ser realmente bom é outro caso.

Particularmente não acredito em habilidade inata, uma vez que tudo é adquirido. A pessoa tem uma pré-disposição para desenvolver melhor uma habilidade que a outra, mas isso não é inato do ser humano, mas sim corresponde às circunstâncias da vida da pessoa (onde nasceu, qual era o estímulo dado pelos pais, entre outros). Sendo esses fatores muito numerosos e complexos para uma simples análise

Seguindo a analise de weber, cada pessoa tem realmente algo que nos faz nascer para algo, mas não se pode considerar isso um presente divino e sim uma questão de melhor adaptação. Para a ciência, quem consegue descobrir qual área do conhecimento melhor se adapta, desenvolve melhor aqui que faz, então podemos dizer sim, que cada pessoa nasce com uma determinada vocação.