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Por:   •  8/4/2013  •  Seminário  •  301 Palavras (2 Páginas)  •  382 Visualizações

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1-O cientista James Watson estaria inspirado nas concepções no darwinismo social para explicar as diferenças de evolução entre os povos e raças? Justifique.

Resposta: O darwinismo social representou uma extensão para a esfera das sociedades da teoria de Charles Darwin , cujo norte central era a noção de leis “naturais” que comandavam a evolução das espécies. Haveria as espécies mais aptas que sobreviveriam na luta pela vida, enquanto as espécies “inferiores” tenderiam ao desaparecimento. Herbert Spencer, o criador da expressão “darwinismo social”, tinha como pressuposto a evolução biológica ou social, um processo de contínua diferenciação e especialização. Segundo ele, “o progresso não é um acidente, é uma necessidade. A civilização, em lugar de ser um artefato, é parte da natureza. As modificações que a humanidade sofreu e está sofrendo são resultado de uma lei que subjaze a toda criação orgânica.”

2) É correto, no ponto de vista socioantropologico, afirmar que as características biológicas determinam a superioridade de uns povos e inferioridade de outros? Explique.

Resposta: Neste aspecto, os darwinistas sociais diferenciavam-se da concepção evolucionista, que percebia as diferenças entre os povos como contingentes e passageiras, defendendo a idéia de que todos os grupos sociais passariam pelos mesmos estágios de desenvolvimento, em um progresso constante, adotando a noção de humanidade única. O darwinismo social rompeu com esta visão, negando a possibilidade de evolução para todos os povos e raças e difundindo a idéia de raças “superiores” e aptas à evolução e raças “inferiores”, incapazes de progresso.

A partir do século XIX, com a teoria das raças elaborada pelos principais teóricos racistas europeus, a diferença entre os povos passa a ser naturalizada, passando do reino da cultura para o universo da biologia, estabelecendo-se uma correlação entre caracteres físicos e atributos morais. A biologização das diferenças conferiu ao debate da época um status de ciência, de cunho determinista.

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