Ciências Sociais

Introdução

Esse trabalho trata das Ciências Sociais e sua representação na sociedade, para isso traz definições de cultura, indivíduo, sociedade, bem como problematizações sobre desigualdade social, exploração do meio ambiente e questões da estrutura social.

Será analisado como é importante o estudo à respeito das relações sociais, pois através dele, forma-se pessoas mais críticas e conscientes, capazes de buscarem soluções para problemas que surgem devido as convivências em grupo e exploração da natureza.

Cultura, Indivíduo e Sociedade.

Cultura

Todo ser humano está ligado a uma cultura, isso porque é através dela que o homem adquire os conhecimentos necessários à sua sobrevivência física e social.

Edward B. Tylor em 1871, afirmou que, “Cultura, é aquele todo complexo que inclui conhecimento, crença, arte, moral, direito, costumes e outras capacidades e hábitos adquiridos pelo homem como membro da sociedade.”

A partir daí, pode-se afirmar que a cultura é uma herança social e, portanto, somente os seres humanos a possuem. No entanto, não existe um padrão para ela, cada sociedade diferente. Não pode-se afirmar que existe uma cultura melhor ou pior do que a outra.

Embora, diferentes, toda cultura apresenta elementos básicos como: crenças, valores, normas e sanções, símbolos, idioma e tecnologia.

Indivíduo

O homem é um ser social. Desde os tempos remotos o homem vive em grupos. Sendo assim, o indivíduo é o produto de um sistema complexo de interações com a sociedade a qual faz parte.

As possibilidades de interações são inúmeras, o que gera a formação de numerosas estruturas sociais devido a contribuição de cada indivíduo durante sua vida.

Sociedade

Pode-se afirmar que a convivência em grupo transforma o animal homem em ser humano. Quando uma criança é criada e amamentada por animais, como no caso de crianças que foram criadas por lobos na Índia, ela fica desprovida de cultura e, portanto, age como um animal.

No campo da sociologia, o grupo social, precede o indivíduo, pois o ser humano é um produto da interação social.

O processo de socialização de um indivíduo começa quando ele nasce com a aquisição dos hábitos, idioma, pensamentos, crenças e outros elementos do próprio grupo ou sociedade, e continua durante toda sua vida, só findando quando o indivíduo morre.

As definições de cultura, indivíduo e sociedade estão interligadas, pois uma depende da outra. O processo de socialização, ou seja, uma sociedade é profundamente cultural, e o indivíduo só se define devido sua interação social. No entanto, essa interação nem sempre é fácil e agradável.

Juntamente com as interações surgem problemáticas que devem ser analisadas e refletidas, para se chegar a denominadores comuns e resultados favoráveis para o todo.

Nesse contexto, as ciências sociais estudam a vida dos indivíduos em sociedade, ou seja, a origem, o desenvolvimento, a organização, a cultura dos grupos, para enfim, auxiliar nos problemas originados das convivências em grupos, trazendo reflexões dos processos de transformações das estruturas sociais.

As mudanças das interações sociais na sociedade atual

O filme A Classe Operária Vai ao Paraiso de Elio Petri, mostra de forma bem aberta como funcionava as indústria, simbolizando o trabalho de vários operários, bem como, a sociedade e seu estilo de consumo em uma época na qual claramente se fazia baseada no conceito de Karl Max sobre a mais valia.

Naquela época pouco se podia lutar por direitos, existia meios salubres de trabalho, onde nota-se que os funcionários claramente valiam o que produziam, ou seja, o que valia realmente eram os resultados maximizando a produtividade e os lucros aos empresários.

Nesta mesma ideia, mostra-se também o quanto o consumo era pouco visível na classe do proletariado, onde os mesmo apenas trabalhavam e pouco se tinha de uma vida social juntamente com amigos e familiares. O seu relacionamento compreendia somente no institucional e no foco de aumentar a produtividade.

Diante de uma sociedade totalmente controlada pelo governo, bem como pelos patrões, os mesmos não podiam expor suas necessidades e também seus anseios. Mesmo que já se tinha uma ideia de democratização e reformulação das formas de trabalhos. As mesmas não eram bem acatadas pelos empresários e sindicatos.

Diante desta perspectiva da época, pode-se notar claramente como as ideias e modos de administração, consumo e modo de pensar, interagir e reivindicar da sociedade mudou para os dias de hoje.

Todo contexto muda a nossa volta e a realidade torna-se outra diante desta perspectiva. Hoje estudos e a ciência potencializam ideias voltadas para melhorar o bem estar dos colaboradores de diversas empresas, bem como, incentiva o consumo e meios de melhor relacionamento da sociedade.

A realidade muda à medida que todo o cotidiano se transforma. Os aspectos sociais, políticos e culturais vão se adaptando de acordo com que as novas necessidades surgem.

Desigualdade social

Desigualdade Social ocorre por conta da má distribuição das riquezas, onde uma minoria da população mundial detém a maior parte das riquezas geradas e a maioria esmagadora fica com a menor parte. Com essa má distribuição de riquezas há pessoas que não tem nenhuma participação nesta divisão e sobrevive dos restos gerados por outras pessoas, vivem do lixo.

Toda essa desigualdade é fruto de alguma forma de exploração, pois os trabalhadores braçais, os que põem a mão na massa, os que fazem acontecer são os assalariados e tem uma participação mínima dos lucros obtidos, já os empresários que detém o capital, o dinheiro, ficam com a maioria.

Essa relação de exploração não é novidade, a Idade Média é um bom exemplo, pois havia entre outras classes sociais a família real que detinha a propriedade das terras e as doava aos Nobres para que eles a administrassem, os camponeses por sua vez trabalhavam efetivamente nas terras em