Ciências Sociais
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Faculdade Anhanguera
EAD – Unidade Belo Horizonte
Curso: Administração
ATPS
CIÊNCIAS SOCIAIS
Prof.EAD: Claúdia Benedetti
Prof.Tutor Presencial: Eduardo Dias
Prof. Tutor EAD: Eduardo Dias
Belo Horizonte – MG
Novembro/ 2013
Tatiana da Silva Rodrigues RA 7377580967
ATPS
CIÊNCIAS SOCIAIS
Trabalho apresentando à Disciplina de Ciências Sociais do curso EAD – Administração Unidade Belo Horizonte da Faculdade Anhanguera.
Belo Horizonte
Novembro/ 2013
SUMÁRIO
1. – Introdução......................................................................................................................01
2. – Desenvolvimento (Etapa 01).........................................................................................02
2.1 – Resumo obra BERGER, Peter; LUCKMANN, Thomas. A construção social da realidade: tratado de sociologia do conhecimento. Petrópolis: Vozes, 2006.......................02
2.2 – Cultura, Individuo e Sociedade...................................................................................02
2.3 – Realidade da vida cotidiana.........................................................................................05
2.4 – Principais sociólogos e suas contribuições..................................................................06
3 – Desenvolvimento (Etapa 02)..........................................................................................09
3.1 – Relato do Filme “A CLASE operária vai ao paraíso ............................................09
3.2 – Trabalho, Consumo e Sociedade.................................................................................11
3.3 – Reflexão sobre o Filme “A CLASSE operária vai ao paraíso.....................................12
3.4- Interações sociais são existentes no cotidiano da sociedade atual................................12
4 - Desenvolvimento (Etapa 03)...........................................................................................14
4.1 – Desigualdade Social....................................................................................................14
5 - Desenvolvimento (Etapa 04)...........................................................................................16
5.1 – Exploração do meio ambiente.....................................................................................16
6 – Conclusão.......................................................................................................................18
7 - Referências Bibliográficas..............................................................................................19
1 - INTRODUÇÃO
Este trabalho aborda principalmente os assuntos da sociedade em que vivemos. A sociologia como disciplina científica surgiu no início do século XIX, como uma resposta acadêmica para o novo desafio da modernidade: o mundo estava se tornando cada vez menor e mais integrado, a consciência das pessoas sobre o mundo estava aumentando e dispersando. Os sociólogos não só esperavam entender o que mantinha os grupos sociais unidos, mas desenvolver um “antídoto” para a desintegração social.
A Revolução Industrial, ocorrida na Europa (principalmente na Inglaterra) no século XVIII, mudou radicalmente a estrutura da sociedade. Homens passaram a ser substituídos por máquinas, que produziam mais e custavam muito menos. Isto fez com que os problemas sociais aumentassem, pois muitas pessoas que antes trabalhavam de forma artesanal, ficaram sem emprego. Eram acostumadas à uma forma mais lenta de vida, no meio rural, trabalhando apenas para sobreviver da terra. Agora passariam a trabalhar muito mais para os empresários, ganhando as vezes menos do que estavam ganhando antes.
A sociedade se dividiu em Burgueses, os que detinham as fábricas e controlavam a economia, e os Proletariados, que tinham a força de trabalho. O capitalismo se fortaleceu, quem produzisse mais, estava acima dos outros.
Um filme que retrata bem a revolução é o “Tempos Modernos”, com Charles Chaplin, de 1936. Nele, Chaplin é um funcionário de uma grande fábrica na Europa, e fica tão alienado por causa do ritmo de trabalho, que acaba despedido. Depois, para não morrer de fome, rouba comida, juntamente com uma menina de rua. É preso várias vezes, até por ser confundido com um manifestante em uma greve na empresa onde trabalhava. O filme mostrou de forma humorística como os trabalhadores eram tratados. Exageros em razão da comédia, o capitalismo chegou até a proporcionar máquinas que alimentem automaticamente o funcionário, para que ele não parasse de produzir.
2-DESENVOLVIMENTO DO TRABALHO (Etapa 01)
2.1 - Passo 1 – Resumo do artigo Peter L. Berger e Thomas Luckmann.
O presente artigo objetiva por um lado compreender em que medida a sociologia do conhecimento como desenvolvida por Peter L. Berger e Thomas Luckmann ajuda a esclarecer o resgate de sentido e a legitimidade das instituições como identificados no modelo reconstrutivo habermasiano; e por outro a relevância desta teoria universalista no contexto de comunidades concretas de participantes livres na formação do direito.
A legitimidade do direito, em Habermas, depende do consenso, que não pode ser confundido com unanimidade, com agregação de vontades individuais, e tampouco com uma opinião pública difusa. O consenso depende diretamente da qualidade da opinião pública. Desta forma, o princípio do discurso implica em requisitos exigentes. Embora autonomia pública e privada sejam co-originárias, há que se reconhecer retrospectivamente, como requisito para o exercício da democracia e da autonomia pública, a efetividade de direitos que assegurem as iguais condições de participação na formação da opinião e vontade, de livres participantes na elaboração do direito legítimo.
Importa, assim sendo, investigar o mundo da vida e as interações cotidianas que traduzem em linguagem leiga os assuntos que interessam à sociedade. E justamente por não estar vinculado necessariamente aos códigos da linguagem especializada que os agentes que se entendem no dia-a-dia sobre algo no mundo encontram seu potencial criativo, transformador.
2.2 - Passo 2 - Definição dos conceitos Cultura, Individuo e Sociedade.
CONCEITOS
Cultura
A cultura consiste nos valores de um a dado grupo de pessoas, nas normas que seguem e nos bens materiais que criam . Os valores são ideias abstratas, enquanto as normas são princípios definidos ou regras que se espera que o povo cumpra.
As normas representam “permitido” e o “interdito” da vida social. Assim, a monogamia – ser fiel a um único parceiro matrimonial, é um valor proeminente na maioria das sociedades ocidentais. Em muitas outras culturas uma pessoa é autorizada a ter várias esposas ou esposos simultaneamente.
A cultura refere-se aos modos de vida dos membros de uma sociedade, ou de grupos dessa sociedade. Inclui a forma como se vestem, os custumes de casamentos como citado acima e de vida familiar, as formas de trabalho, as cerimônias religiosas e as ocupações nos tempos livres.
Individuo
Individuo é um termo com origem no latim individŭus e que se refere àquilo que não pode ser dividido. Trata-se, por conseguinte, de uma unidade independente (relativamente a outras unidades) ou de uma unidade elementar (relativamente a um sistema maior).
O conceito implica diversas considerações no campo da lógica e da filosofia. Um indivíduo é um face a uma pluralidade (muitos indivíduos). O indivíduo, posto isto, tem um referente individual embora também se possa tratar de um indivíduo indeterminado de uma certa classe.
Por exemplo: um trio de amigos que caminham pela rua é composto por três indivíduos. Cada um deles tem um nome (João, Ricardo e Pedro) mas, para aqueles que desconhecem as suas identidades, não passam de três meros indivíduos. Este grupo, no entanto, pode considerar-se como um face a outros grupos de pessoas. Posto isto, segundo o contexto, pode-se falar de um grupo individual entre uma multidão de grupos.
Cada ser animal ou vegetal organizado relativamente à espécie a que pertence também adquire o nome de indivíduo: “Trata-se de um indivíduo da mesma raça, embora de menor porte”.
Outro uso do termo está associado à pessoa pertencente a uma corporação ou classe: “Um indivíduo da Academia de Dança de Lisboa foi distinguido num concurso internacional”.
Sociedade
A sociedade é um conjunto de indivíduos que partilham uma cultura com as suas maneiras de estar na vida e os seus fins, e que interagem entre si para formar uma comunidade. Embora as sociedades mais desenvolvidas sejam as humanas (estudadas pelas ciências sociais como a sociologia e a antropologia), também existem as sociedades animais (estudadas pela sociobiologia ou a etologia social).
As sociedades humanas são formadas por entidades populacionais cujos habitantes e o seu entorno se inter-relacionam num projeto comum que lhes outorga uma identidade de pertença. O conceito também implica que o grupo partilhe laços ideológicos, econômicos e políticos. Na hora de analisar uma sociedade, são tidos em conta factores como o grau de desenvolvimento, a tecnologia alcançada e a qualidade de vida.
A sociedade existe desde o próprio aparecimento do Homem, apesar de a sua forma de organização ter sofrido alterações ao longo da história. A sociedade do homem pré-histórico estava organizada numa forma hierárquica, em que um chefe (o mais forte ou sábio do grupo) ocupava o poder. Na Grécia Antiga, a tendência absolutista do poder começou a variar, já que as classes inferiores da sociedade puderem chegar a certos sectores de destaque na tomada de decisões através da democracia.
Recentemente, em 1789, com a Revolução Francesa, a organização social mudou radicalmente: desde então, qualquer pessoa pode subir para uma classe superior da sociedade.
Convém mencionar que o conceito de sociedade também é empregue no âmbito jurídico e econômico, para definir o agrupamento entre duas ou mais pessoas que se obrigam em comum acordo a contribuir para desenvolver uma atividade comercial, com o objetivo de repartir entre si os ganhos.
2.3 - Passo 3 - Problematizar a realidade da vida cotidiana e sua existência nos diversos segmentos sociais. Descrever como os indivíduos estão convivendo em sociedade, Medos, Inseguranças, Stress, correrias, falta de tempo para família, filhos e amigos.
A vida esta tão corrida que não estamos conseguindo conciliar todas as obrigações, diversões, família no nosso dia-a-dia, devido a pressão no trabalho, correria nos estudos e ansiedade para que tudo dê certo, isso acaba provocando um stress.
A correria para ganho maior de bens (salário, benefícios materiais, etc) acaba nos privando de poder estar com família. E resultando em um ganho maior acabamos sendo visados, gerando assim uma insegurança, fazendo que venhamos morar em local com bastante segurança com medo do que possa ocorrer.
Em nossas relações, desempenhamos papéis sociais que nos levam a assumir responsabilidades perante os outros: somos filhos, irmãos, colegas, sócios de um clube, integrantes de uma banda de música. Quando, por exemplo, elegemos por voto direto o presidente do grêmio do colégio ou o presidente da República, estamos tomando decisões individuais que não deixam de refletir-se no coletivo. São escolhas que têm desdobramentos além da vida de cada um. Por isso é tão difícil optar!
A convivência enfrenta, ainda, o problema da competição. Quem chegou primeiro? Quem é o melhor ? Seja na disputa de uma vaga na Universidade, seja na procura de emprego, estamos sempre competindo. Isso gera um individualismo crescente na sociedade atual que torna difícil o conviver, pois a competição implica disputar coisas, contrastar nossas diferenças, reconhecer desigualdades, admitir formas de luta implícitas ou explícitas.
No convívio, expomos as nossas diferenças individuais e estamos expostos às desigualdades sociais resultantes da divisão da sociedade em classes. O acesso aos bens produzidos não é igual para todos. Quanto maior a distância social entre as classes, mais sujeitos estamos a conflitos.
2.4 - PRINCIPAIS PENSADORES SOCIOLÓGICOS E SUAS CONTRIBUIÇÕES
GRANDES PENSADORES SOCIOLÓGICOS
PENSADOR
CONTRIBUIÇÃO
Max Weber
Weber, ajudou- nos a compreender perspectiva sociológica (a natureza da sociedade e a desigualdade social). Conseguindo assim combinar duas perspectivas: A histórica, que respeita as particularidades de cada sociedade, e a sociológica, que ressalta os elementos mais gerais de cada fase do processo histórico.
Como a cultura se baseia em símbolos e os símbolos, para o serem, precisam de ter significados, compreender os símbolos é, então, um elemento essencial na compreensão da sociedade.
Sua meta era compreender,buscar os nexos causais que dêem o sentido da ação social.
Emile Durkheim
Durkheim deu grande contribuições para sociologia, pois ele transformou a sociologia em Ciência, pois antes o sociólogo não tinha um objeto de estudos, mas através da analise do objeto que é para ele o Fato Social, que se manifesta em três características na sociedade, a primeira é que ela é Geral, algo que acontece em toda sociedade, Coercivo, pois as pessoa para viverem em sociedade precisam de regras, e aquele que não cumprem vão ser punidos, e Externo, pois independente de eu viver ou não a sociedade vai continuar a existir.
Karl Marx
A contribuição de Marx para o pensamento sociológico foi principalmente a sua perspectiva da “Teoria do Conflito, na qual a organização social e a sua mudança se baseiam nos conflitos intrínsecos à sociedade.
Ele não definiu a perspectiva nem inventou a expressão. Os que usam a sua perspectiva retiram o termo do seu escritos.
As transformações sociais e econômicas do século XVII e XVIII vivenciadas em todo o continente europeu influenciaram as preocupações intelectuais de Max Weber. A Alemanha teve o desenvolvimento capitalista e intelectual diferente do restante da Europa, enquanto França e Itália vivenciavam as revoluções burguesas republicanas e industriais a Alemanha permanecia monárquica e agrária.
As sociedades modernas eram formadas a partir de uma profunda diversidade social, o restante do continente europeu em suas teorias políticas, econômicas e sociais buscava a universalidade através dos nacionalismos, do positivismo em relação ao progresso técnico e científico proporcionado pelo sistema capitalista industrial. Já os alemães apresentavam um amplo interesse pela História particular de cada povo e pela diversidade. O pensamento alemão pode ser sintetizado na associação entre História, esforço interpretativo e facilidade em discernir diversidades.
Nesse sentido, a sociedade é analisada sob uma perspectiva histórica e nesse ponto apresentam-se as divergências entre Max Weber (1864 – 1920) e Émile Durkheim (1858 – 1917), isto é, entre Positivismo e idealismo, cuja principal diferença está em como cada um encara a História.
O Positivismo possui a idéia de lei geral e História universal – excluí as particularidades de cada povo e delimita um território formando um Estado-Nação – e compara uma formação social com outra: Para eles, a História é um processo universal de evolução da sociedade, ou seja, todos os povos de todos os continentes possuem uma História única, linear, apenas em estágios diferentes percebidos pelo método comparativo.
Os Idealistas, por sua vez, corrente filosófica de Max Weber, defendem a pesquisa histórica, baseada na coleta de documentos e no esforço interpretativo das fontes. As diferenças sociais em cada território ou de uma nação para outra, apresentam-se como de gênese (origem) e formação, portanto de História, não de estágios de evolução. A perspectiva respeita o caráter particular e específico de cada formação social e histórica.
Max Weber combina a perspectiva histórica de respeito às particularidades e à Sociologia que ressalta os elementos mais gerais de cada fase do processo. Para ele, a sucessão de fatos não faz sentido por si só, os dados são esparsos e fragmentados.
Propõe então o Método Compreensivo que é o esforço interpretativo do passado e sua repercussão no momento presente. Assim, o conhecimento histórico é formado a partir da busca de evidências, onde o método permite ao cientista dar sentido social e histórico aos fatos separados, fragmentados.
Em oposição à abordagem de Marx relativamente a compreensão da Revolução Industrial, Weber afirmou que, em primeiro lugar, surgiu uma mudança radical das idéias.
Já para Emile Durkheim o fato social é experimentado pelo indivíduo como uma realidade independente que ele não criou e não pode rejeitar, como as regras morais, leis, costumes, rituais e práticas burocráticas oficiais, entre outras. Partindo da exterioridade dos fatos sociais, Durkheim abordou a sociedade como um fato sui generis e irredutível a outros, compreendendo-a como um conjunto de ideais constantemente alimentados pelos indivíduos que fazem parte dela. Dessa forma, conceituou a consciência coletiva como o "sistema das representações coletivas de uma dada sociedade". A linguagem, por exemplo, é uma representação coletiva, assim como os sistemas jurídicos e as obras de arte.
Na análise dos sistemas sociais, Durkheim introduziu os conceitos de solidariedade mecânica e orgânica, que o levaram à distinção dos principais tipos de grupos sociais. A solidariedade mecânica ocorre nas sociedades primitivas, nas quais os indivíduos diferem pouco entre si e partilham dos mesmos valores e sentimentos. A orgânica, presente nas sociedades mais complexas, se define pela divisão do trabalho.
O estudo das sociedades mais complexas levou Durkheim às idéias de normalidade e patologia sociais, a partir das quais introduziu o conceito de anomia, ou seja, ausência ou desintegração das normas sociais. Como as sociedades mais complexas se baseiam na diferenciação, é preciso que as tarefas individuais correspondam aos desejos e aptidões de cada um. Isso nem sempre acontece e a sociedade se vê ameaçada pela desintegração, pois os valores ficam enfraquecidos. A solução proposta por Durkheim são as formas cooperativistas de produção econômica.
Karl Marx (1894 – 1947), via as classes sociais como sendo relacionadas com os meios de produção. Ele viu uma mudança de uma sociedade feudal baseada na Agricultura, em que a classe detentora dev terras se diferençava da classe dos camponeses, para uma sociedade marcada pela Revolução Industrial, em que a classe detentora de capital, os proprietários da fábricas se diferenciava dos operários trabalhadores, que viviam em seu trabalho pago.
Como cientista social, a maior contribuição de Karl Marx foi seu estudo sobre o funcionamento da sociedade capitalista, cujo primeiro volume, intitulado O capital, surgiu em 1867, o único publicado em vida. Iniciando pela análise da produção das mercadorias, Marx realiza uma impressionante descrição do sistema capitalista, sua evolução e suas transformações. Segundo ele, o capitalismo era um sistema historicamente datado e, portanto, sujeito a desaparecer no tempo. Sua existência, tal como sucedera com o escravismo e o feudalismo, chegaria ao fim com uma grande crise, uma espécie de catástrofe geral da economia e das instituições. A previsão de Marx era a de que a falência do capitalismo ocorreria nos países mais industrializados da Europa. Paradoxalmente, a concepção marxista veio a triunfar na Rússia e na China, países rurais e atrasados.
Meio século mais tarde Max Weber escreveu,pelo contrário, declarava que as classes dependiam de três fatores: poder, riqueza e prestígio.
Na sociologia atual, podemos considerar estes mesmo três fatores, embora os sociólogos marxistas ainda sublinhem as relações aos meios de produção, incluindo hoje a produção de idéias e informação.
Considerando os trabalhos dos três, Marx, Durkheim e Weber, hoje vemos a desigualdade social como tendo origem em três elementos distintos: riqueza, poder e prestígio.
3 – DESENVOLVIMENTO (Etapa 2)
3.1 - COMPREENSÕES DO FILME A CLASSE OPERÁRIA VAI AO PARAÍSO.
O filme A CLASSE operária vai ao paraíso, retrata a história dos operários das grandes empresas industriais na década de 70, mostrando como um individuo trabalha para outro, ou seja um homem que trabalha para aumentar as riquezas de outro homem, também mostra como o homem era tratado, quase como se fosse ele mesmo a máquina, mostra os conflitos, ilusões e realidades estampadas nas ruas, empresas, fábricas e escolas de qualquer época.
O operário Lulu era um funcionário extremamente dedicado, por isso era adorado pelos seus superiores e de contra partida odiado pelos seus colegas de trabalho. Mas houve um acidente com ele, onde ele perde um dedo, fazendo com que ele tivesse uma nova visão, começou enxergar que a máquina estava sugando sua vida diariamente. Ficando assim confuso (dividido) entre o sonho de consumo da classe média e as convocações da esquerda tradicional.
Mesmo confuso Lulu reage, com algumas influências e com histórias de seu velho companheiro Militina, que acabou enlouquecendo devido ao trabalho da fábrica, indo parar em um manicômio.
Nesse período dois movimentos (sindicatos e estudantes) brigavam pelos direitos dos trabalhadores. Os sindicatos buscando a negociação e os estudantes buscando uma revolução. Lulu Massa toma então o lado dos estudantes e contestam as cotas (metas) de produção que gera tanta competitividade e hostilidade entre os trabalhadores da fábrica. Porém, após uma greve, Lulu é demitido. Ele leva para sua casa os amigos revolucionários, o que leva a sua mulher a abandoná-lo. Ela discordava da visão comunista dos estudantes e mostra sua preferência pelo capitalismo ao falar que um dia teria um casaco de vison. Os estudantes com medo que ela chamasse a polícia, também foram embora. Ele então se revolta e percebe o quão controlado era pelo trabalho e pelo consumo, na maior parte de objetos sem valor real. Os sindicalistas então lhe dão a notícia que um acordo foi feito e que ele foi readmitido. Com a negociação, o sistema de metas é revisto e Lulu volta a se integrar com seus colegas de trabalho Lulu tinha esperança de que um outro tempo se reserva para o Homem. Do outro lado de um muro que precisava ser derrubado.
3.2 - Passo 2 - ARGUMENTAÇÕES EM RELAÇÃO ÀS QUESTÕES: TRABALHO, CONSUMO E SOCIEDADE.
TRABALHO
O trabalho tornou-se uma obrigação, muitas vezes penosa, que se realiza apenas em troca de um salário que na maioria dos casos, não atendem as necessidades básicas do individuo. Esse trabalho tem gerado distribuição desigual de renda, a riqueza de uns e a pobreza de outros .
Todo trabalho merece ser valorizado, tal que a natureza é modificada pelo trabalho do homem.
CONSUMO
O trabalho é uma das formas motivadoras para o consumismo. Quanto mais o cidadão ganha dinheiro, maior será seu poder aquisitivo de bens.
A desvalorização imediatas das antigas ofertas de mercado tem por objetivo desfazer-se de mercadorias não duráveis para que as novas ofertas substituem. Assim o mercado manipula a insatisfação com a identidade adquirida levando o consumidor a uma necessidade de uma nova identidade.
O consumismo pode transformar na sociedade em vários aspectos e um deles é o fato de que tudo o qual se consome e gera dejetos tem um destino adequado após o uso.
SOCIEDADE
A sociedade contemporânea é totalmente refém desse mundo capitalista em que vivemos. A sociedade nos da o marketing de seus produtos, instigando o desejo de consumo.
O homem da sociedade atual está ficando cada vez mais exigente e é incapaz de ficar satisfeito por muito tempo.
3.3 - PASSO 3 - DIFERENTES REFLEXÕES E OPINIÕES DA EQUIPE EM RELAÇÃO AO FILME A CLASSE OPERÁRIA VAI AO PARAISO
Gostei muito do filme, pois ele mostra claramente com o ser humano era explorado e, mesmo assim davam sua vida pelo trabalho. Mas com a perca de um dedo, o trabalho se revolta e começa e ter suas próprias opiniões sobre o local de trabalho e suas condições
Ficou claro como houve uma liberdade de opinião quando ocorreu o protesto na Itália, apesar dos muros da fábrica. O mais interessante de tudo é que o Elio Petri não faz só uma crítica ao Capitalismo Explorador, mas também ao próprio socialismo mostrando que não basta apenas reclamar e protestar, mas entender o porque da mudança e a solução para as pessoas.
3.4 - Passo 4 (Equipe)
“QUAIS INTERAÇÕES SOCIAIS SÃO EXISTENTES NO COTIDIANO DA SOCIEDADE ATUAL?”.
A interação social é a base de toda a vida, e por causa dessa interação que os indivíduos compartilham desejos, sonhos, alegrias e vontades.
Aspectos mais importante da interação social é que ela provoca uma modificação de comportamento nos indivíduos envolvidos, com resultado do contato e da comunicação que se estabelece entre eles. Desse modo, fica claro que o simples contato físico não o suficiente para que haja interação social, ou seja o simples fato de uma pessoa sentar ao lado de outra pessoa num ônibus, e não conversam, não esta havendo interação.
Os contatos sociais e a interação, constituem,portanto de condições indispensáveis a associação humana.Os indivíduos se socializam dos contatos e da interação social.
A interação social pode ocorrer entre uma pessoa e outra, entre ema pessoa e um grupo ou entre grupo e outro.
A interação assume formas diferentes. A forma que a interação social assume chama-se relação social. As relações sócias podem ser políticas, religiosas, culturais, comerciais, familiares, etc.
A forma mais típica de interação social, é aquela em que há influência recíproca entre participantes. Mas alguns autores falam de interação social quando apenas um dos elementos influenciam o outro. Isso ocorre quando um dos pólos de interação esta representado por um meio de comunicação apenas físico, como a televisão ou o livro. Ocorre, nesse caso, uma interação não recíproca. Neste tipo de interação, apenas um dos lados influência o outro. Em síntese a interação social no cotidiano nada mais é do que quando nos relacionamos com outras pessoas, tais como: amigos, parentes, vizinhos e conhecidos.
Contudo, não significa que o homem é privado de sua individualidade ou de seu livre-arbítrio, ao estar em interação com outros. Os indivíduos têm suas personalidades condicionadas, porém é na socialização que está a origem da individualidade e da liberdade do indivíduo. No decorrer desta socialização é que se desenvolve o sentido de identidade e a capacidade para o pensamento e a ação independentes. O conceito de identidade, na Sociologia, é multifacetado e se relaciona à compreensão de que as pessoas mantêm a respeito de quem são e sobre o que é significativo para elas. Para que a interação social aconteça, é necessário que haja contato social entre os indivíduos, ou seja, a partir do contato e da comunicação que se estabelece, deve haver uma modificação de comportamento das pessoas que interagem. A interação social pode assumir diversas formas, que se denominam relações sociais. Nelas, os indivíduos e os grupos se relacionam de diversas maneiras e por meio de interações repetitivas de padrões de comportamento na vida social, que são chamadas de processos sociais. Entre os principais processos sociais estão a cooperação, a competição, o conflito, a acomodação e a assimilação. Existe uma importante interação social entre os homens, a que se denomina de poder. O poder pode ser tomado como a capacidade que possuem os indivíduos, ou grupo social, para afetar o comportamento de outros grupos ou pessoas. O poder se manifesta por meio de pelo menos três componentes: a força, a autoridade e a influência.
Neste contexto, há a dominação como um dos mais importantes processos sociais básicos. Por outro lado, configura-se ainda a elite como sendo uma minoria que existe em todas as sociedades e que, por várias formas, é detentora de autoridade ou poder, em contraposição à privação de uma maioria. Desta forma, as elites são compostas exclusivamente por pessoas ou grupos que ocupam posições de poder. A cada conjunto de interações sociais vão se formando as estruturas sociais. A estrutura social, deste modo, refere-se aos padrões relativamente estáveis e duradouros em que estão organizadas as relações sociais e que formam a estrutura básica da sociedade. Qualquer estrutura social tem como elementos básicos os status, os papéis sociais, os grupos sociais e as instituições sociais. A estrutura social afeta o comportamento do indivíduo e do grupo, na medida em que estabelece regras e impõe limites ao desempenho de cada um. Ela representa o elemento estático da organização social, por envolver as relações padronizadas entre indivíduos e grupos. Já a organização social representa o elemento dinâmico do processo social, e consiste no sistema de relações sociais existentes em uma sociedade, seja entre indivíduos, entre indivíduos e grupos sociais, e entre os grupos. O ser humano nasce em um grupo social e, ao longo de sua vida, interage com inúmeros grupos sociais. O primeiro grupo social com quem se tem contato é a família e depois delas outros passam a fazer parte da vida do indivíduo, transformando-o, cada vez mais, em um ser social. O estudo dos grupos sociais é um dos principais campos da Sociologia. Neste caso, conceitua-se o grupo social como um conjunto de pessoas em interação, que compartilham uma consciência de membros, ou seja, é um conjunto de pessoas que compartilham algumas características semelhantes. Entre os grupos sociais, há grupos pessoais e externos, grupos primários e secundários e os conceitos de comunidade e sociedade. O fato de pertencer a um grupo social é um dos elementos definidores da constituição do indivíduo como ser social. Portanto, as relações dentro de um mesmo grupo implicam em identificação, já as relações com grupos diferentes podem levar a conflitos.(o da organização).
4 – DESIGUALDADE SOCIAL (Etapa 03)
4.1 - Relato das situações cotidianas de desigualdade social, relacionando tais fatores com os fundamentos sociológicos.
Os diretores dos documentários "Bumbando" e "Ilha das Flores" mostram de forma contundente como o sistema econômico em que estamos inseridos, contribui para a desigualdade e a indiferença com a necessidade alheia. Através dos fatos corriqueiros, retratados em "Ilha das flores". Por exemplo, onde o diretor narra a trajetória de alguns personagens divididos em classes sociais: produtor de tomates, uma dona de casa que vende produtos de beleza para ajudar no orçamento doméstico, um fazendeiro e criador de porcos e finalmente os moradores da ilha das flores. Contudo o autor mostra o desigual tratamento dos "iguais" seres humanos, colocando-os inferiores aos porcos. Na concepção do autor, o que determina a diferença entre os seres humanos é sua classe social e os bens que possui. Mulheres e crianças que se alimentam de restos que foram descartados por tratadores de porcos e considerados como impróprios para o consumo. Ambos os documentários, parecer,para muitos,sentimentalismo ou exploração da desgraça alheia,no entanto,são fatos,e como tais devem ser apresentados.Graças à iniciativas como essas,a questão pode ser retomada nas rodas de conversas ou,pelo menos,nas cadeiras das universidades."Ilha das flores" e "Bumbando" historias de duas comunidades distintas,porém iguais em muitos aspectos,foram cenários de varias historias como essas, mais poderia ser qualquer outra comunidade das muitas existentes em igual condição no Brasil e no mundo. Podemos perceber também nos vídeos como as pessoas são colocadas inferiores as outras e ate mesmo aos animais, e vemos que mesmo que os documentários mostrem historias de décadas passadas, ainda existem muitas ilhas das flores,em vários lugares do mundo,como em Porto Alegre,na África,e se o governo não tomar algumas providencias rápidas,sabemos que o mundo será completamente atingido por essa situação dolorosa.As opiniões podem ser divergentes, contudo isso não impede que um desejo seja unânime: que não existam outras "ilhas das flores" no futuro.
Atualmente vivemos com um grande problema que aborda o mundo inteiro, a desigualdade, as rendas estão mal distribuídas, não é correto algumas pessoas denominadas milionários, bilionários ganharem milhões em somente um mês, e pessoas passando fome na rua, sem aonde dormir, expostas a violência morando debaixo duma ponte, isso não é justo, isso não é vida! ninguém é melhor que ninguém, mas não é assim que a maioria das pessoas ricas pensam, pois elas são arrogantes, se acham superiores, melhores em relação aos outros porque tem um grande poder aquisitivo,mas isso não existe, todo mundo é igual, a pior pobreza que existe não é a falta de dinheiro não, e sim a pessoa pobre de espírito,esse sim é o maior dos coitados, não adianta ter dinheiro e ser pobre de espírito, os ricos vivem num mundo que nao existe, repleto de fantasias, de futilidades.
Fonte:http://jucurucupolitica.blogspot.com.br/2013/01/desigualdade-social-na-politica.html
Fonte: http://www.infoescola.com/sociologia/desigualdade-social/
Os três fatores de compreensão das desigualdades sociais nas sociedades, baseados nos estudos dos clássicos da Sociologia.
DESIGUALDADE
Os clássicos Entre quem? Quais Bens? Quais Critérios?
Marx Classes sociais Renda Propriedade privada
Durkheim Grupos Profissionais Prestigio, honraria e renda Funcionalidade e valorização de ocupações
Weber Classes, estamentos e partidos Renda, status e poder Habilidade, qualificações e interesses
5 – EXPLORAÇÃO DO MEIO AMBIENTE (Etapa 4)
Na evolução da sociedade em busca de organização e bem estar, o mundo torna-se cada vez mais complexo, burocrático, perigoso, assustador e estressante.
Estas características ficam mais visíveis se observamos um individuo de cultura diferente como na curta metragem (PAJERAMA) não é apenas uma fonte de animação infanto-juvenil, pois o seu conteúdo aborda diferentes pontos de interpretação e nos faz refletir em qual realidade nós devemos acreditar. Se por um lado existe uma civilização sedenta por conhecimento e progresso, do outro também há um povo que já tem seus costumes e crenças predefinidas. Este é o mundo em que vivemos aonde o presente vai de encontro ao futuro, mas o passado não pode ser deixado para trás, porque nele também há vida. A verdadeira selva em que vivemos não é formada por plantas e animais selvagens, mas sim por pedras de concreto e seres humanos. Não tão diferente da sociedade em que nossos irmãos índios moravam no passado, nesta nova selva, também temos que sair todos os dias para conseguirmos alimento através da caça no mercado de trabalho e disputarmos território através da qualificação pessoal e profissional em que este meio nos impõe. “No curta” o personagem principal é um jovem índio que no meio de uma caçada se depara com o desconhecido. O mundo em que vive é invadido por máquinas e pássaros de metal, o pobre garoto vê seu habitat sendo tomada a força e, o mesmo não pode fazer nada. Sem que perceba, ele torna-se não muito mais que um sobrevivente, mas também uma testemunha de que seu mundo foi totalmente roubado e corrompido com a ganância de outra sociedade. Esta ultima, só esta interessada em se auto realizar com seus pensamentos de um mundo capitalista e arrogante. Os grandes centros urbanos vêm crescendo cada vez mais rápido. Sem pedirmos permissão, vamos entrando nas florestas e de forma desordenada, “desmatamos e matamos” as vidas que lá estão. Devemos lembrar que somos um povo formado não só por uma raça, mas sim por diversas etnias.
6 – CONCLUSÃO
Essa ATPS abordou várias formas nas quais o ser humano era visto antigamente e o que mudou ao decorrer dos anos, o desenvolvimento urbano e tecnológico atropelando a natureza.
A desigualdade, apesar da evolução tem aumentado cada dia mais. A tecnologia esta entrado na vida do ser humano e tem ocupado cada vez mais espaço, tirando aquele relacionamento em família, local de trabalho e em diversos ambientes.
Por outro lado o homem vem devastando tudo que é verde para fazer um novo mundo de paredes, nas quais acabam separando, um ser humano mais do outro, pois essa evolução acaba virando busca de poder e um fica querendo sempre sobre sair sobre o outro, gerando a desigualdade social.
7 – REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
DIAS, Reinaldo. Fundamentos de Sociologia Geral. 4. ed. Campinas: Alínea, 2009. PLT 254.
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